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sábado, 14 de abril de 2012

Vendas de imóveis novos em SP sobem, assim como os preços dos usados, cujas vendas diminuíram



As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo cresceram 12,8% em fevereiro na comparação com o mesmo mês em 2011, somando 2.109 unidades, informou nesta segunda-feira (9) o sindicato da habitação na capital paulista (Secovi-SP).

A velocidade de vendas – medida pela relação de venda sobre oferta – foi de 10,3% no segundo mês do ano, enquanto nos 12 meses até fevereiro ficou em 59,6%.

Já em relação a janeiro deste ano, as vendas quase dobraram, com alta de 97,5%.

De acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, responsável pela Pesquisa sobre Mercado Imobiliário, foi o terceiro melhor desempenho para o mês, considerando a evolução de vendas desde a mudança de metodologia, a partir de 2004.

Os imóveis de dois e três dormitórios responderam por 57% e 30,7% do total vendido em fevereiro, respectivamente.No primeiro bimestre, as vendas acumularam expansão de 17,7% sobre o mesmo período de 2011, totalizando 3.177 imóveis. Em Valor Geral de Vendas (VGV), os dois primeiros meses movimentaram R$ 1,4 bilhão, volume 13,1% superior ante igual intervalo do ano passado.

Já os lançamentos em fevereiro caíram 52,3% sobre o mesmo mês do ano passado, porém mais que dobraram em relação a janeiro, para 1.383 unidades.Segundo o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, os dados confirmam as previsões de ajuste do mercado às novas condições, "depois de período de crescimento proporcionado por um cenário econômico exuberante nos últimos anos".

De outro lado, e mesmo com as vendas em queda, o preço dos imóveis usados sobe quase 10% em janeiro.

De acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) na última terça-feira (10), o preço dos imóveis usados subiu 9,64% em janeiro ante dezembro, enquanto o índice de vendas recuou 46,06%, de 0,6152 para 0,3319 no mesmo período.

"Janeiro é mês de entressafra para o mercado imobiliário", aponta o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto. "As férias retiram do mercado milhares de potenciais compradores, o que reduz o volume de negócios fechados", completa.

Os imóveis usados com valor superior a R$ 200 mil continuaram sendo os preferidos dos paulistanos no mês retrasado, com participação de 77,48% das vendas.

Quando analisadas as regiões de São Paulo, o maior percentual de vendas foi registrado na zona A (bairros como Brooklin velho, Campo Belo, Pacaembu, Perdizes, Cidade Jardim), com 24,34% do total. Em seguida, está a Zona D, com bairros como Bela Vista, Jaçanã e Vila Alpina (23,03%).

Na sequência, aparecem a zona B (Aclimação, Alto da Lapa, Sumaré, Granja Viana, Jardim Marajoara), com 19,08%, e a Zona C (Butantã, Cambuci, Ipiranga/Museu, Jabaquara, Santo Amaro), que participou com 18,42% das vendas. Por fim, vem a zona E (Campo Limpo, Itaquera, São Miguel Paulista, Pedreira), com 15,13%.

Considerando a faixa de preço abaixo de R$ 200 mil, que representou 22,52% dos imóveis vendidos na capital paulista, os mais procurados foram os de valor de R$ 161 mil a R$ 180 mil, com 10,60% da preferência, conforme tabela a seguir:



 Percentual de venda de imóveis
na capital paulista 
Valor do imóvel
(R$) 
Percentual
Até 40 milnulo
de 41 a 60 milnulo
de 61 a 80 milnulo
de 81 a 100 mil1,32%
de 101 a 120 mil0,66%
de 121 a 140 mil3,31%
de 141 a 160 mil3,31%
de 161 a 180 mil10,60%
de 181 a 200 mil3,31%
acima de 200 mil77,48%
Fonte: Creci-SP
A maioria das vendas se deu com financiamento - 47,37% do total. As vendas à vista totalizaram 46,71%, enquanto que o pagamento parcelado pelos proprietários responderam por 3,29%, e os consórcios tiveram representação de 2,63%.
Fontes: Infomoney, G1, Reuters

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