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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Será que é hora de vender seu imóvel?


Exame -

Especialistas ponderam se o momento atual do mercado imobiliário é o ponto de alta - hora de realizar os lucros


Para professor, demanda especulativa de imóveis já não existe mais


São Paulo – No mercado imobiliário brasileiro não se fala em outra coisa. Os preços já não sobem mais com a mesma intensidade de antes. Incorporadoras vendem imóveis com descontos que ultrapassam os 30%, e vendedores de usados já não sentem mais tanta facilidade de passar seu bem adiante.

Mas afinal, os preços chegaram ao topo? Ainda há espaço para mais valorização? Ou a tendência agora é que os preços se acomodem – ou até caiam? Para quem tem um imóvel que se beneficiou da alta valorização nos últimos anos, está na hora de vender e realizar o lucro? “Eu vejo uma estabilidade, com viés de baixa tênue. Vai ocorrer uma reformatação do mercado, com reposicionamento das construtoras com margens consideradas razoáveis”, diz o professor João da Rocha Lima Junior, coordenador do núcleo de Real Estate da Poli-USP.

Para ele, a demanda especulativa percebida no mercado anteriormente já não existe mais, o que freia a valorização. As construtoras, por sua vez, já enxergariam um novo patamar de custos de produção e estariam mais confortáveis de que não vão aparecer aumentos abruptos de custos, o que deve levar à estabilização dos preços.

“Um freio de demanda gera descontos e joga os preços para baixo. Não vejo a possibilidade de uma quebra de preços, mas sim de uma queda suave. Mas não há muita margem para redução de preços, pois não houve um nível de especulação tal que permita uma queda maior. E nós também não temos o problema da devolução de imóveis por falta de capacidade de pagamento, uma vez que nosso crédito é conservador”, completa o professor.

Já há alguns sinais de desaceleração no mercado imobiliário brasileiro, embora seja ainda cedo para se falar em queda de preços. O Índice FipeZap, que acompanha os preços dos imóveis em sete capitais brasileiras, já vem mostrando retração de preços em algumas cidades e, no mês de abril, seu relatório reafirmava a tendência de desaceleração de preços iniciada em abril de 2011.

A reportagem de capa da Revista EXAME que chegou às bancas nesta quinta-feira reflete justamente sobre se é hora de comprar, vender ou esperar, e traz com exclusividade uma pesquisa da Fipe que mostra que, apesar da valorização recorde nos 12 meses terminados em março, uma comparação entre os últimos seis meses e o mesmo período do ano anterior atesta uma desaceleração na alta. Veja a metodologia da pesquisa da Fipe.

Há ainda outros fatores que podem contribuir para a desaceleração e posterior estabilização de preços. O primeiro trimestre do ano já revelou queda no número de unidades financiadas (em relação ao mesmo período do ano passado) e da velocidade de vendas (em relação aos anos anteriores).

A isso se alia o passo atrás dado pelas incorporadoras que sofreram em seus balanços e na Bolsa, principalmente por conta do descasamento entre o número de imóveis lançados e sua capacidade de entrega – o que também gerou os atrasos na entrega dos imóveis e uma porção de ações na Justiça ao longo de 2011. Agora, as construtoras tentam reajustar seus processos internos para se recuperar. Pelo menos aquelas que são abertas em Bolsa frearam o ritmo dos lançamentos.

Investidor com mais de um imóvel

O momento ainda requer cautela, mas quem tem mais de um imóvel e se beneficiou da estrondosa valorização imobiliária brasileira dos últimos anos já pode pensar numa venda. “Quem tem mais de um imóvel está em boa posição para realizar os lucros”, diz o economista Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) e autor do livro “Imóveis – seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”.

Segundo Calado, para quem atua no mercado de imóveis como investidor ou especulador – ou seja, para quem compra para alugar ou aguardar valorização – o momento também é propício por conta da queda na taxa Selic e do movimento de derrubada de juros pelos bancos. “Quem quiser vender um imóvel para comprar outro, deve também conseguir uma taxa de juros menor em um eventual financiamento”, completa.

O economista se diz pessimista em relação ao mercado daqui para frente quando se refere a quem deseja ganhar com a valorização. “Não acredito que essa trajetória de alta continue tão forte, a não ser que estejamos entrando em uma bolha. Temos evidências de desaquecimento e até de quedas de preço. Essa coisa das construtoras venderem imóveis com desconto, não existe isso. Ninguém vende uma cota de um fundo ‘com desconto’. Foi o preço do imóvel que caiu mesmo”, observa.

Alex Strotbek, consultor imobiliário da Areal Pires Advogados, não acredita em desvalorização dos imóveis, mas também crê que uma estabilização já é visível. “A hora de vender o imóvel é na alta”, lembra.

É claro que agora já está mais difícil vender, o que também pode ser sinal de um momento propício para a realização de lucros. Os empreendimentos cujas unidades se esgotam em apenas um fim de semana estão se tornando raros, e o endividamento das famílias cresceu muito nos últimos anos – de 27% da renda em 2007 para os atuais 44%. As decisões de compra estão mais ponderadas agora que o preço do metro quadrado está mais alto.

Quem tem apenas um imóvel

Quem tem apenas o imóvel próprio pode até pensar em vendê-lo, mas precisa de um plano bem claro, porque o movimento é arriscado. “Quem fez isso há quatro anos, por exemplo, se deu muito mal, porque os preços entraram numa trajetória de alta alucinante. Se o sujeito vendeu e começou a pagar aluguel com o dinheiro do negócio pode ter tomado um susto desagradável”, diz Luiz Calado.

Segundo o vice-presidente do IBEF, no entanto, agora é uma hora boa para assumir algum tipo de risco, desde que se entenda o que se está fazendo. “Essa estagnação com possível queda de preços ainda vai se manter por algum tempo. O PIB do país está se retraindo há meses, e a crise internacional continua. Se esse cenário se consolidar, e o preço dos imóveis começar a cair, será possível aplicar em um investimento atrelado à inflação e usar a renda para pagar aluguel”, explica Calado.

Quem não quiser se arriscar a viver de aluguel e desejar comprar outro imóvel deve ponderar outros fatores. Não dá para contar com uma queda nos preços, embora em alguns casos isolados ela já esteja ocorrendo. Para Luiz Calado, uma possibilidade que pode ser vantajosa é vender o imóvel hoje para comprar outro dentro de até um ano, com taxa de juros menor para um eventual financiamento.

Para Alex Strotbek, a estratégia de vender o único imóvel para comprar outro pode se justificar se a pessoa tiver a intenção de comprar uma propriedade melhor. Assim como a venda está dificultada, comprar em um momento como o atual significa pagar caro. O planejamento para quem deseja melhorar o padrão de vida deve incluir uma poupança extra além do dinheiro da venda para comprar um imóvel de padrão mais alto.

“Se o sujeito pensa em realizar o lucro e encontrar um bom negócio, provavelmente não vai. Ele pode também esperar uma queda de preços, mas é arriscado para quem tem somente um imóvel. Se a pessoa tiver um segundo imóvel é mais fácil. Ela vende, aplica o dinheiro em renda fixa e espera uma nova baixa. O proprietário de apenas um imóvel deve ser cem vezes mais cauteloso do que o investidor”, diz Strotbek.

Outras alternativas

Desde 2008, o Brasil vem experimentando uma alta estrondosa nos preços dos imóveis, figurando entre as maiores altas do mundo ano a ano. Embora, para padrões internacionais, os preços dos imóveis brasileiros ainda sejam baixos, a valorização já apresenta os primeiros sinais de perda de fôlego. Desde 2008 até o final de abril deste ano, os imóveis em São Paulo valorizaram 135%, enquanto que os imóveis cariocas tiveram alta de 170%.

“Nós tivemos um excesso de preços em 2010 e 2011, com altas acima do razoável. Havia um excesso de demanda no mercado, até um pouco artificial, forçada por alguma especulação. A isso se juntou uma demanda reprimida forte em 2008 e 2009, com um crescimento de custos muito grande. As construtoras de capital aberto agiram de forma agressiva, e havia muito capital estrangeiro chegando ao mercado brasileiro”, explica João da Rocha Lima Junior, do núcleo de Real Estate da Poli-USP.

Em um segundo momento, os custos de construção sofreram enorme pressão, com a escassez de mão de obra qualificada e consequente perda de produtividade das construtoras, fora as altas nos preços dos terrenos. “O mercado imobiliário é desordenado. Quando o dono de um terreno recebe pressão de todos os lados para vender, o preço sobe sem limites”, diz o professor.

Para quem quer continuar no mercado imobiliário, o economista Luiz Calado recomenda uma realocação de portfólio, considerando-se os fundos imobiliários. “Quem vender um de seus imóveis e optar por não ter dívida, pode deixar o dinheiro da venda em um fundo imobiliário”, diz. Mas para ele, sempre existe oportunidade para “quem olha além do óbvio e vê um nicho de mercado que não é bem atendido”.

“Vale o raciocínio: o que vai ser demandado daqui para frente na sua região? Para onde a cidade está crescendo, quais as necessidades que ainda não são bem atendidas? Também existe potencial para agregar valor a um imóvel mal cuidado, comprado em leilão, ou cujo dono anterior não tivesse fôlego financeiro para cuidar. Nesse caso, é preciso fazer um investimento na recuperação do imóvel, mas ainda fica espaço para ganhar dinheiro”, conclui.

Para compra da casa própria, somente Caixa e Citibank reduziram taxas


Crédito imobiliário deverá sentir queda dos juros e influência das mudanças na poupança somente no longo prazo
27 de maio de 2012 | 18h 55
Mariana Congo, do Estadão.com.br / Colaborou Hugo Passarelli
SÃO PAULO - A redução dos juros para diversas linhas de crédito, anunciadas desde abril pelo principais bancos de varejo brasileiros, vai chegar mais lentamente ao setor imobiliário. Para o financiamento habitacional, somente a Caixa Econômica Federal e o Citibank anunciaram taxas menores.
Com as mudanças nas regras de rendimento da poupança, a tendência é os bancos gastarem menos para remunerar as aplicações em caderneta. Essa diminuição do custo de captação (funding) poderia ser repassada aos consumidores, por meio de juros menores no crédito habitacional.
A influência da Selic abaixo de 8,5% no crédito habitacional, entretanto, será percebida somente no longo prazo. "No crédito imobiliário, a queda dos juros depende da velocidade de migração do estoque de poupança velha para o estoque de poupança nova, o que ainda é imprevisível", diz o vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Osmar Roncolato.
O vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte, destaca que mesmo que Selic caia, a redução da taxa no crédito imobiliário não é automática, porque a maior parte do funding vai ter um custo de captação (de acordo com a antiga poupança) e o restante outro custo", afirma.
Marcha lenta
Dentre os sete bancos consultados, Caixa Econômica Federal e Citibank cortaram juros no crédito habitacional. Santander e Banco do Brasil afirmam estudar reduções, enquanto Bradesco, Itaú Unibanco e HSBC não comentaram o tema.
Na Caixa, o corte aconteceu em abril, antes mesmo do governo anunciar as mudanças na poupança. "A redução foi resultado de melhorias nos processos internos, baixa inadimplência e ganhos em eficiência, devido ao aumento do volume de contratações em 16 vezes entre 2003 e 2011", diz Urbano.
"Pode haver redução dos juros no crédito imobiliário, mas isso vai depender do volume de aplicações dentro das novas regras de rendimento da poupança e também do comportamento da taxa Selic", diz José Henrique Silva, gerente executivo da diretoria de crédito imobiliário do Banco do Brasil.
Pela nova regra, com a taxa básica de juros, Selic, abaixo de 8,5%, a poupança passa a ser remunerada por 70% da Selic somada à Taxa Referencial (TR). Com isso, o rendimento tente a ser menor do que o da regra antiga, que rendia 6% ao ano mais TR.
A antiga regra continua valendo quando a Selic estiver acima de 8,5%. Os depósitos em poupança feitos até 3 de maio deste ano seguem remunerados pelo antigo cálculo até sua extinção. Assim, quando o consumidor fizer um saque da poupança, o valor será debitado primeiramente dos depósitos realizados depois da nova regra, para depois consumir o antigo estoque.
"A tendência de quem já tem recursos na poupança é preservar esse rendimento com a remuneração antiga", afirma Roncolato, da Abecip. Por isso, somente a partir do movimento no estoque de poupança os bancos poderão calcular se o custo de captação de recursos vai cair e, consequentemente, transferir a redução de juros aos novos contratos.
Mudanças nos contratos
Mais de 95% dos contratos vigentes são corrigidos mensalmente pela TR, segundo a Abecip. Mas pelo cálculo do Ministério da Fazenda, com a Selic abaixo de 8,2%, a TR passa a ser zero, pois seu cálculo é atrelado a títulos que rendem de acordo com a taxa básica de juros. Ou seja, os parcelamentos não teriam correção nesse cenário.
Por esse motivo, bancos e setor imobiliário estudam mudanças nos contratos e nos cálculos do custo de captação de recursos. "A adição de outros indexadores de correção pode ser uma saída, mas isso depende da solidez da economia brasileira", diz o vice-presidente da Abecip.
Juros
Hoje, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos em poupança para o crédito imobiliário, sendo 80% desses para contratos dentro das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o restante a taxas livres. O SFH financia imóveis avaliados em até R$ 500 mil e segue o teto de 12% de juros ao ano.
Mas a taxa média praticada pelo mercado já é inferior ao máximo de 12% (veja tabela), mesmo para os imóveis financiados pelo crédito livre.
No programa do governo federal "Minha Casa Minha Vida", famílias com renda de até R$ 5 mil por mês acessam taxas ainda menores. Foi assim que a superintendente sênior de telemarketing, Keila Cristina Correa Rodrigues, de 25 anos, conseguiu realizar o sonho da casa própria. Ela financiou um imóvel em Guaianases, zona leste da capital, avaliado em R$ 146 mil, com juros de 5,5% ao ano.
Somados o desconto do Feirão Caixa da Casa Própria e da construtora, o subsídio do governo e a entrada de R$ 4 mil, Keila vai pagar R$ 96 mil pelo imóvel em 300 parcelas decrescentes. Antes, durante quatro anos ela fez inúmeras pesquisas de preço e simulações de financiamento imobiliário, mas nunca chegou a fechar contrato por não ter condições de arcar com as parcelas.
Após ser promovida diversas vezes no emprego, Keila atingiu uma renda compatível com a aquisição do imóvel que queria. "Estou de férias e tirei o dia para fechar o contrato. Com certeza o juro menor é um benefício que facilita a compra", conta. Seu plano é casar com o atual namorado e mudar para a casa nova.

Inflação da construção civil avança 1,3% em maio, mostra FGV


O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,3% em maio, ante alta de 0,83% em abril. A inflação da construção civil agora acumula variação de 3,63% no ano e de 7,16% em 12 meses. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (28).
A inflação da mão de obra puxou o índice em maio ao subir 2,22%, de 1,08% em abril. Já o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços desacelerou ao registrar variação de 0,35%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,58%.
No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice correspondente a materiais e equipamentos subiu 0,35%, de 0,65% no mês anterior. Os quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,68% para 0,40%), materiais para instalação (1% para 0,35%), materiais para acabamento (0,48% para 0,37%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,40% para 0,04%).
A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,32%, em abril, para 0,37%, em maio, com destaque para a aceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou de 0,38% para 0,73%.
Do G1, com informações do Valor Online

O que é Built to Suit?

Para o mercado imobiliário corporativo este serviço é o mesmo que construção sob encomenda.

De origem inglesa, a expressão "Built to Suit" significa, para o mercado imobiliário corporativo o mesmo que construção sob encomenda. Ainda pouco difundido no Brasil, trata-se de um serviço realizado para empresas de diversos segmentos e tamanhos, com objetivo de desenvolver projetos de construção de imóveis encomendados e especialmente feito para locação. “Como o investimento para a compra do terreno, elaboração de projetos, compra de materiais e mão de obra fica por conta do empreendedor. A companhia contratante reduz a exposição de capital em imóveis próprios, passando a alugar instalações projetadas sob medida para atender necessidades funcionais.”, explica Luiz Roberto L. Trevisani, da Petre, que realiza esse serviço e está há 19 anos de mercado de empreendimentos e projetos imobiliários.

Empresas das áreas da indústria, logística, corporativo, comercial, laboratório, escola, hospital, lojas, depósitos, estruturas especiais, entre outros, nacionais ou estrangeiras, que querem montar uma sede administrativa, escritórios, filiais ou outros espaços, para instalações, produção ou distribuição de produtos, encomendam um projeto de imóvel conforme aspirações, necessidades e expectativas, levando em consideração as características do negócio no desenvolvimento. “O prestador de serviço de Built to Suit será o investidor e é quem imobiliza o capital, deixando a empresa-locatária direcionar os recursos para investimentos concentrados nas áreas mais importantes do seu próprio negócio.”, detalha o empresário da Petre. 

Os aluguéis pagos pelo locatário que solicitou o desenvolvimento do projeto serão o retorno do investidor e a contratação do serviço normalmente é regida por um contrato com prazo mais amplo que o convencional do mercado. “Uma das grandes vantagens da contratação de um serviço como este é que dificilmente a empresa errará na escolha do melhor local para o imóvel, pois o serviço será desenvolvido por especialistas em áreas variadas, como por exemplo, mercado imobiliário, finanças, arquitetura, planejamento de espaço, engenharia de avaliações, urbanismo, direito imobiliário, engenharia civil, marketing, contabilidade, pesquisa, sistemas de informações geográficas, estatísticas, entre outras.”, explica Luiz Roberto L. Trevisani. 

Os contratos locatários no Brasil podem variar de 5 a 20 anos, de acordo com o tipo de imóvel, localização e senso de risco do empreendedor, mas após este período há como negociar a compra do imóvel. “Entre as opções de negócio está a locação, sempre com possibilidade de renovação, pois uma empresa não vai se mudar para um prédio para ficar 10 anos e depois trocar de local. A corporação terá uma garantia de permanência em renovação de locação entre 10 ou 50 anos. Há como oferecer ao final do contrato a opção de compra pelo valor de mercado na época. Ou, desde o início, no contrato de locação poderá constar a opção de compra do imóvel ao final do período por valor pré-determinado, corrigido monetariamente com base em determinados índices. Outra opção é já prever a compra do prédio no final, com valor simbólico. Porém neste caso o aluguel têm um adicional.”, detalha o diretor da Petre. De qualquer forma, aluguel só será pago após o desenvolvimento da obra e entrega do imóvel para a empresa contratante.



Fonte: Segs 

sábado, 26 de maio de 2012

Muita atenção às eleições de 2012!!!


http://eleicoes.uol.com.br/2012/album/2012/05/14/filho-do-tiririca-ex-bbbs-e-boleiros-estao-entre-as-presenca-confirmadas-nas-eleicoes-2012.htm



Cada povo tem o presidente, governador, prefeito, senador, deputado, vereador que merece! É a chamada "democracia", né? O que é mesmo democracia??? Ahhh é o poder que o povo tem de eleger os candidatos que bem entende para representá-lo, para decidirem sobre o futuro do país, mesmo que tais candidatos sejam pseudo-artistas, jogadores de futebol aposentados, cantores fracassados e por aí vai... elejam essas "coisas" se quiserem. Mas depois não reclamem se faltar o Pão... Circo? Ahhh este vai ter de sobra!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Moradores se unem contra verticalização


Articulações e associações de vizinhos lutam na Prefeitura ou na Justiça para conservar perfil de residências unifamiliares em suas regiões

20 de maio de 2012
  
EDISON VEIGA - O Estado de S.Paulo

Movimentos antiverticalização se espalham pela cidade de São Paulo e já conquistam seus primeiros resultados. Além de protestar nas ruas e promover discussões contra a construção de espigões comerciais ou residenciais em seus bairros, paulistanos têm obtido vitórias na Justiça, pressionado incorporadoras e conseguido adiar o início da obra de grandes prédios.

Um grupo de sete moradores do Jardim Paulistano, na zona sul, por exemplo, conseguiu liminar no dia 25 do mês passado suspendendo a construção de um edifício na Rua Coronel Irlandino Sandoval, em área estritamente residencial unifamiliar, entre a Avenida Brigadeiro Faria Lima e a Marginal do Pinheiros.

A construtora Yuni, responsável pelo empreendimento, informou que tomará "todas as medidas judiciais cabíveis para garantir a realização do referido empreendimento".

"A liminar é importante para que a construtora não alegue fato consumado. Mas o mérito da questão ainda será julgado", pondera o advogado do grupo de moradores, Sergio Livovschi. Os moradores alegam que a construção do prédio não poderia ter sido autorizada pela Prefeitura, uma vez que a região é reservada apenas para casas, com exceção dos lotes que fazem frente para a Faria Lima - o que não é o caso.

"O projeto de construção do referido empreendimento foi devidamente aprovado pela Prefeitura e se encontra em plena conformidade com a legislação vigente", informou a Assessoria de Imprensa da Yuni, por meio de nota.

Pressão. Moradores do Real Parque, na região do Morumbi, também na zona sul, recorreram à Promotoria de Justiça da Habitação e Urbanismo, no fim do ano passado, para pedir medidas contra um projeto da JHSF. Trata-se do empreendimento Bosque Cidade Jardim, que previa 24 casas, 38 terrenos e quatro torres de apartamentos. Segundo os moradores, a altura desses prédios seria três vezes acima do limite permitido.

O processo ainda tramita na Justiça, mas a incorporadora suspendeu as vendas do empreendimento. A assessoria de imprensa da empresa disse, porém, que a suspensão não é consequência do movimento popular. "A JHSF informa que o projeto está em fase de estudo. Por uma razão de estratégia de mercado e por causa da aquisição de um terreno contíguo, estamos trabalhando em sua concepção."

Na zona oeste, um quadrilátero está no centro das discussões. Moradores e comerciantes querem preservar trechos da área formada pelas Ruas Aspicuelta, Fidalga, Wisard e Harmonia, na Vila Madalena. No início deste ano, um movimento favorável a essa ideia reuniu 1,3 mil simpatizantes em um abaixo-assinado.

Para debater a questão, moradores, empresários e urbanistas fizeram duas grandes reuniões no escritório do renomado arquiteto Isay Weinfeld, na Rua Wisard. Os participantes pretendem criar um plano diretor local e enviar para a Prefeitura, com sugestões para a gestão do trânsito, transporte público, tamanho das calçadas e controle na verticalização. Apesar de abrir o escritório para o debate, Isay, porém, prefere não se posicionar.

O bairro de Pinheiros, também na zona oeste, vem experimentando um intenso boom imobiliário na última década. Um grupo de moradores criou há pouco o Movimento Contra a Verticalização de Pinheiros, cuja primeira grande ação foi realizada no dia 31 de março: um encontro na Praça Benedito Calixto.

Ativismo. No Itaim-Bibi, na zona sul, um ato público reuniu cerca de 800 moradores e ativistas em março. O Movimento SOS Quarteirão do Itaim realizou um abraço coletivo pedindo a preservação, permanência e melhoria dos oito equipamentos públicos que funcionam na quadra formada pelas Ruas Horácio Lafer, Cojuba, Salvador Cardoso e Lopes Neto, apelidada de "Quarteirão da Cultura".

O grupo foi criado há 16 meses, quando a Prefeitura manifestou o interesse de vender à iniciativa privada 18 imóveis e terrenos em troca de creches, incluindo esse quarteirão, avaliado em R$ 140 milhões. Com a venda de todos os terrenos, a Prefeitura calculava conseguir R$ 480 milhões para erguer 300 creches, dizia o prefeito Gilberto Kassab.

No fim de fevereiro, entretanto, Kassab já havia recuado, dizendo que não dará continuidade ao projeto. Há um impedimento, em parte creditado às pressões do movimento, uma vez que o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Histórico (Condephaat) abriu processo de tombamento da área.

"Ainda não vencemos", disse Helcias Bernardo de Pádua, coordenador-geral do movimento. Principal ícone do movimento, a atriz global Eva Wilma também esteve presente no evento. Emocionada, leu um manifesto. "Moro aqui há 32 anos e não podia me omitir", disse.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Procon lista construtoras com queixas de atraso


Desde o começo do ano, órgão recebeu mais de 3.000 chamadas

Sindicato do setor diz que ranking pode ser positivo, mas deveria excluir reclamações sem fundamento

AGNALDO BRITO
DE SÃO PAULO

O Procon-SP publicou ontem, pela primeira vez, uma lista com as dez construtoras campeãs em reclamação em São Paulo. O ranking considerou os casos em que houve a mediação do Procon, numa lista de mais de 3.000 queixas recebidas entre 1º de janeiro e 10 deste mês.
A primeira da lista é o Grupo Gafisa, controlador da Construtora Tenda, que concentra a maior parte das reclamações. O Procon não informou os dados exclusivos sobre os imóveis da Tenda (veja quadro ao lado).
Originalmente, a divulgação da lista ocorreria em junho. A decisão de antecipar a publicação ocorreu ontem, depois que esta Folha revelou no caderno especial "Casa Própria" a intenção do órgão de defesa do consumidor de elaborar um ranking.
Segundo o Procon-SP, a lista tem o propósito de ajudar os investidores na aquisição de imóveis na planta.
"As reclamações sobre atrasos na entrega estão aumentando e preocupam. Tentamos negociar solução do problema junto às construtoras, mas, se isso não for possível, as empresas são autuadas pelo abuso", disse o diretor-executivo do órgão de defesa, Paulo Arthur Góes.
PIORA
A situação em São Paulo é considerada preocupante até pelas entidades que representam a construção civil. O setor alongou prazo de entrega e cortou lançamentos.
Os dados do Procon-SP mostram que de 2008 a 2011 o total de queixas contra atrasos na entrega dos imóveis cresceu mais de 150%. Passou de 1.722, em 2008, para 4.357, em 2011.
Já o número anual de lançamentos residenciais na cidade cresceu proporcionalmente menos: 11,7%, de cerca 34 mil em 2008 para 38 mil no ano passado, de acordo com o Secovi, sindicato que representa as construtoras.
Segundo Góes, a compra de imóvel envolve planejamento familiar e não pode ser tratada como negócio convencional. Como a redução dos juros tende a ampliar a procura por imóveis, ele considera que a iniciativa do ranking pode ajudar os investidores.
Em razão do aumento das reclamações, a defesa do consumidor tornará recorrente a publicação de listas a partir de queixas de atraso.
O Secovi-SP vê a decisão do Procon-SP com reserva.
"Acho que pode ser positivo, mas é preciso ter critério. Não raro, há queixa sem fundamento contra uma construtora", afirmou Emílio Kallas, vice-presidente de incorporações do Secovi.

Outro lado

Empresas dizem que investem para melhorar o atendimento aos clientes

DE SÃO PAULO
As construtoras que lideraram o primeiro ranking das campeãs de reclamação no Procon-SP disseram que estão fazendo investimentos para reduzir os problemas gerados aos clientes.
Dizem ainda que as reclamações representam uma fração dos projetos vendidos e entregues em São Paulo.
Em nota, a Gafisa disse que o problema está na controlada Tenda. A empresa afirma que tem feito investimentos para solucionar o problema e que reforçou as comunicações com os clientes a pedido do Procon.
A MRV disse que as 46 reclamações que recebeu representam apenas 0,0046% do total de clientes. A PDG sustenta que apenas uma parte dos projetos está atrasada e que vai entregar 31 mil unidades até o fim do ano.
A Brookfield e a Trisul informaram que estão investindo no atendimento aos clientes.
A Atua e a Living alegaram desconhecer o conteúdo das reclamações que embasaram o ranking.
A Cury, joint venture entre a Cyrela e a Cury Empreendimentos, disse que não iria se pronunciar. Os executivos da Nova Delhi e Capri não foram localizados.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Com R$ 4 bilhões em vendas, Grupo LPS registra melhor primeiro trimestre da história


Maior empresa de consultoria de imóveis, a LPS Brasil (Bovespa: LPSB3; Reuters: LPSB3.SA; Bloomberg: LPSB3.BZ), detentora das marcas Lopes, Pronto, Habitcasa e Patrimóvel, registrou seu melhor primeiro trimestre com R$ 4 bilhões em vendas contratadas. Isso representa um total de 12.708 unidades vendidas. O volume de VGV vendido registrou um aumento de 15% em comparação ao mesmo período de 2011. No período, o VGV lançado também atingiu a marca história de R$ 3,6 bilhões, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita líquida chegou a R$ 88,4 milhões, um crescimento de 14% frente ao resultado do primeiro trimestre de 2011. Outro destaque foi o EBITDA, 39% maior que o registrado em 2011, atingindo R$ 25,2 milhões. A margem do EBITDA no período ficou 28,5%, crescendo frente aos 23,4% do mesmo período de 2011.
Do total comercializado pela empresa, 76% foi lançamento e 24%, imóveis do mercado secundário. Para o diretor Financeiro da Lopes, Marcello Leone, o resultado é fruto da consolidação dos investimentos da empresa no mercado de terceiros.  “Estamos consolidando cada vez mais nossa participação no mercado secundário, via crescimento orgânico e também por aquisições. Apenas no primeiro trimestre, o Grupo LPS já adquiriu 3 empresas, todas no interior paulista”, explica.
Conjuntamente com o plano de aquisições do grupo, segue a estratégia de crescimento da CrediPronto, joint venture da Lopes e Itaú. No primeiro trimestre de 2012, a CrediPronto financiou R$ 322 milhões, crescendo 54% em relação ao mesmo período do ano passado. O saldo médio da carteira de financiamentos no período foi de R$ 1,8 bilhão.

Preço do aluguel comercial de edifícios classe A em São Paulo é o maior do País



SÃO PAULO - O preço médio do aluguel comercial dos imóveis classe A na cidade de São Paulo fechou o primeiro trimestre em R$ 123,7 por metro quadrado. Segundo levantamento realizado pela consultoria Cushman & Wakefield, trata-se do maior valor registrado no País.

Na comparação com os primeiros três meses do ano passado, houve um crescimento de 33,9% nos preços.

Ao analisar as regiões, a Faria Lima, Itaim e Vila Olímpia são as mais valorizadas de São Paulo. Nestes locais, o preço médio ficou em R$ 176,5, R$ 165,8 e R$ 133,2 por metro quadrado, respectivamente.

Sobre a taxa de vacância (relação entre o volume de imóveis disponíveis e o volume total existente), a pesquisa indica que ficou em 11,7%. A alta pode ser explicada ao novo estoque entregue principalmente nos três primeiros meses do ano.

Rio de Janeiro

O estudo indicou também o mercado de imóveis comerciais de alto padrão na cidade do Rio de Janeiro. No primeiro trimestre deste ano, a taxa de vacância fechou em 6,3%, baixa de 0,3 ponto percentual, em relação ao mesmo período de 2011.

O preço médio da locação também recuou 7,7%, chegando a R$ 120,7 por metro quadrado. A queda de deve ao preço pedido médio praticado nos edifícios de alto padrão recentemente entregues na região da Barra da Tijuca, que é inferior à maioria das regiões.

Por região, as mais valorizadas continuam sendo a Zona Sul, Orla e Centro, cujas médias fecharam em R$ 203,3, R$ 181,4 e R$ 126,7/m², cada um. respectivamente. Na Barra da Tijuca, o preço médio é de R$ 98,2/m², enquanto na Cidade Nova é de R$ 90 por metro quadrado.

Brasil

No geral, a maioria das cidades pesquisadas registrou crescimento nos preços pedidos de locação no primeiro trimestre do ano. As maiores variações anuais foram observadas em Curitiba (39,9%), Brasília (33%) e Vitória (19,1%), cujas médias fecharam respectivamente em R$ 55, R$107 e R$ 53,8/m², respectivamente.

Com os resultados apresentados, a consultoria acredita que 2012 será mais um ano promissor para o mercado de escritórios de alto padrão no País.

A atividade construtiva permanece em expansão; devendo duplicar o volume do novo estoque entregue em 2011; objetivando atender adequadamente à demanda não somente nos tradicionais mercados de São Paulo e Rio de Janeiro, como também nas demais capitais do país”, conclui o estudo.



Fonte: InfoMoney

Incorporadora dos EUA chega ao Brasil com R$ 1 bi para investir


Related Brasil terá time brasileiro e irá concorrer com Cyrela e PDG Realty


Com o plano de investir 1 bilhão de dólares em três anos, a incorporadora Related Brasil anunciou sua chegada ao país com uma meta ambiciosa: estar entre as maiores empresas do setor neste mesmo prazo. Criada a partir das incorporadoras norte-americanas The Related Group e Related Companies, a nova empresa começa a dar os passos iniciais em território brasileiro com a estimativa de destinar 120 milhões de dólares aos primeiros projetos, que devem ser lançados em cerca de três meses.

"A intenção é estar entre as maiores empresas (incorporadoras) em três anos", disse o presidente-executivo da Related Brasil, Daniel Citron, que foi presidente no Brasil da gestora de investimentos imobiliários de alto padrão Tishman Speyer. Entre as maiores construtoras e incorporadoras do país estão a PDG Realty e Cyrela Brazil Realty.

Segundo Citron, o aporte de 1 bilhão de dólares - formado por recursos próprios e de terceiros- deve se converter em Valor Geral de Vendas (VGV) entre três e quatro vezes maior até 2014. Este ano, a empresa deve ter de três a quatro projetos no país. "De todas as possibilidades que olhamos, o país com maior potencial de crescimento nas próximas duas ou três décadas é o Brasil", afirmou o cubano Jorge Pérez, um dos sócios da Related Brasil.

O Related Group, fundado em Miami por Pérez, e a Related Companies, criada por Stephen Ross em Nova York, estão entre as maiores incorporadoras dos EUA, com portfólio combinado de cerca de 20 bilhões de dólares. Ross também é sócio da Related Brasil. "Vemos (no Brasil) muitas das características encontradas nos Estados Unidos anos atrás", acrescentou. Para atingir a meta de alcançar o topo do setor, a Related considera parcerias e até mesmo aquisições.

Com posicionamento nos padrões de renda médio e alto, a nova empresa ainda não formou um banco de terrenos e está negociando áreas para empreendimentos nos segmentos residencial, comercial (venda e locação), hoteleiro e projetos de desenvolvimento urbano.

Time brasileiro - Os sócios da Related Brasil se apoiam no argumento dela ser a única incorporadora de origem totalmente norte-americana a investir no país por meio da criação de uma empresa nacional. Com escritório sediado na região da avenida Faria Lima, em São Paulo, Citron está cuidando atualmente de compor a diretoria da companhia, que será composta por brasileiros. "Não queremos saber mais que os brasileiros... vamos trazer conhecimento. Estamos falando com empresas aqui, queremos firmar parcerias e ser uma empresa brasileira, não apenas ter um ou dois projetos", disse Pérez.

Ele acrescentou que o grupo vem negociando parcerias em projetos com "grandes empresas" no Brasil, principalmente parcerias regionais. A Related também recorrerá a parceiros por não ter construtora própria. Embora não descarte operar em cidades carentes de terrenos como São Paulo e Rio de Janeiro, o comando da companhia está de olho na região Nordeste. "É mais fácil entrar onde os preços não subiram tanto, onde existe mais área disponível... o Nordeste oferece mais possibilidades", disse Citron.

Inicialmente, a Related Brasil deve ter participação pequena nas operações do grupo norte-americano, mas a fatia tende a aumentar gradualmente e se tornar parte relevante, segundo Pérez. Embora a companhia tenha projetos isolados em outros países da América Latina, como México, Colômbia e Uruguai, o executivo ressaltou que o Brasil será "foco de atenção" do grupo agora.

Bolha de preços - Sob a sombra da possibilidade de formação de uma bolha imobiliária no Brasil, Pérez disse estar sempre preocupado, sobretudo se considerados os preços em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, quando comparados a Miami, por exemplo."A preocupação é se os preços estão altos porque a demanda é alta e se a demanda cair eles vão cair também", afirmou, ponderando que o Brasil tem a seu favor o aumento de renda da população e a migração de classes.

"Diferentemente dos EUA e da Europa, a classe com maior poder de compra está crescendo de forma muito mais forte, suportando o mercado", assinalou.



Fonte: Veja

Brasil Brokers registra lucro de R$ 16,6 milhões



A Brasil Brokers, grupo de venda de imóveis, registrou lucro líquido de R$ 16,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, decréscimo de 11% na comparação com os R$ 18,5 milhões obtidos no mesmo período de 2011. 

A receita líquida cresceu 6%, passando de R$ 84,2 milhões (no primeiro trimestre de 2011) para R$ 89,2 milhões no primeiro trimestre deste ano. Já o Ebitda do primeiro trimestre deste ano foi de R$ 24,8 milhões, redução de 24%, registrando margem de 27,7%, queda de 6,2 pontos percentuais. A geração de caixa operacional no período analisado foi de R$ 33,4 milhões. 

Vendas contratadas 

No primeiro trimestre do ano, do total das vendas contratadas de R$ 4,04 bilhões, sendo que R$ 3,38 bilhões referem-se à venda de lançamentos, R$ 652 milhões à revenda de imóveis avulsos e R$ 12 milhões representam vendas corporativas e de terrenos. As vendas de unidades residenciais e comerciais totalizaram R$ 3,94 bilhões. 

Além disso, dessas vendas contratadas totais R$ 4 bilhões em vendas contratadas totais no primeiro trimestre de 2012, sendo que os mercados fluminense e paulista representaram 75% deste montante neste período. No Rio de Janeiro, as vendas contratadas subiram 15% e em São Paulo esse número teve alta de 13%, quando comparadas ao mesmo período de 2011. 

Ainda sobre o item vendas contratadas, no mercado primário os estados do Rio de Janeiro e São Paulo obtiveram uma aumento de 28% e 10%, respectivamente. Destaque para o setor secundário em São Paulo, que cresceu 86% em relação a primeiro trimestre. 

Nos três primeiros meses deste ano, o grupo alcançou um VGV lançado da ordem de R$ 3,2 bilhões, redução de 40%. O número de unidades lançadas no período foi de 11.744, queda de 45% se comparado ao primeiro trimestre de 2011.A força de vendas do grupo Brasil Brokers aumentou 12%, passando de 15.221 corretores para 17.077 no primeiro trimestre deste ano. A aquisição de duas novas imobiliárias no período analisado, a Bamberg Consultores de Imóveis, com sede em São Paulo, e Miranda Imobiliária, sediada no Distrito Federal, projetam um VGV adicional estimado em R$ 450 milhões para 2012. 



Fonte: Monitor Mercantil

terça-feira, 15 de maio de 2012

GERAÇÃO DE VALOR

Recebi por e-mail, de uma pessoa muito querida, um texto (do qual desconheço a autoria) muito sábio e interessante, e não podia deixar de compartilhar com vocês. Diz o seguinte:


GERAÇÃO DE VALOR

Disseram pra ele que as coisas deveriam ser exatamente do jeitinho que são e ponto final. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Disseram pra ele que trabalhar era algo abominável, um mal necessário e um castigo. Disseram que existiriam dias intermináveis que o tempo pareceria nunca passar para que enfim terminasse o martírio de mais um expediente de trabalho. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Disseram pra ele que o diploma era algo tão importante que ele deveria, ainda que sem projeto, sem propósito ou vocação, vagar por uma faculdade, não importasse em qual curso, pois isso deixaria sua família muito orgulhosa. Além disso, disseram que iria rolar muitas festinhas regadas a bastante bebida e maconha, mas que ao final, isso lhe tornaria parte da elite intelectual de nosso país, pois muito poucos no Brasil conseguiram um diploma pra colar na parede. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Disseram pra ele que correr riscos era uma furada, que um emprego público era o bicho e que os que desejassem construir um projeto grandioso seria tachado como sonhador alienado, bitolado e pobre coitado digno de pena. Eles garantiram a ele que esses sonhadores sempre acabam sendo explorados pelo sistema inescrupuloso e insaciável. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Eles também disseram pra ele que horário de trabalho era de 9:00h às 18:00h, de segunda a sexta e que domingo era dia de assistir Domingão do Faustão, dia de lavar, com o som tocando bem alto, minuciosamente o carro pago em 60 prestações pra depois ir a um churrasco e, ao final do dia, começar a se lamentar porque a segunda feira já está chegando. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Disseram pra ele que a casa própria, paga em 30 anos por um banco do governo, era sinal de status e segurança, ainda que ao final fossem pagos 3 vezes o valor da casa e que isso acabasse lhe prendendo a uma cidade, tirando-lhe a mobilidade de aceitar um desafio profissional ou negócios em outro Estado ou país. Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Disseram pra ele que quem nasce pobre morre pobre, que existiam cartas marcadas, que SOMENTE prosperava quem se envolvesse em algo ilícito, fosse jogador de futebol ou ganhasse na Mega Sena. Disseram que quem não tivesse capital, morreria com suas idéias debaixo do braço e que NADA poderia ser feito para mudar esta situação. Também disseram pra ele que, na dúvida, será melhor acreditar nisso tudo, do jeitinho que sempre foi, pois acabaria sendo um bom consolo contra a frustração. Disseram também em todas as rádios e programas de TV que a melhor filosofia de vida seria: "Deixa a vida me levar, vida leva eu..." Ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Disseram pra ele muitas outras bobagens, como "mais vale o certo do que o duvidoso", que rico é tudo safado, que pobreza é uma virtude, que o Brasil é um país que não tem jeito, que o valor do jovem é muito pequeno, que as coisas são do jeitinho que são e ponto final, dentre muitas outras balelas que infelizmente ele acreditou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Só não disseram pra ele que sucesso é uma ciência exata que todos podem aprender. Também não disseram pra ele que não questionando e apenas seguindo a boiada, ele iria passar pela vida realizando muito pouco, apenas como um a mais na multidão. Também esqueceram de dizer pra ele que o seu valor era enorme e que, independentemente de sua origem, ele poderia mudar o mundo e influenciar todos a seu redor.

Que pena que não disseram nada disso pra ele e por isso ele terminou sua vida enterrado num cemitério juntamente com todos os seus sonhos sem ter desfrutado da conquista deles com sua família e sem deixar legado algum para as próximas gerações.

Um grande desperdício!

Pensem nisso!

Juro menor amplia poder de compra de imóvel em 10%


As taxas de juros mais baixas para o crédito imobiliário ampliaram a capacidade de financiamento de um imóvel em 10%. De acordo com cálculo do Secovi, o mesmo valor desembolsado nas parcelas para manter um financiamento antigo de R$ 150 mil vai valer para um de R$ 165 mil com as taxas atuais, por exemplo.

Redução na taxa de juros possibilita compra de casa própria mais cara com parcelas iguais as de antes dos cortes (Foto: Banco de imagem)
“Essa redução dos juros pode ser utilizada de duas formas: quem não conseguia comprar imóvel pode ter o seu imóvel e, agora, quem tiver condição, pode comprar um imóvel 10% mais caro pagando as mesmas parcelas”, afirmou Celso Petrucci, economista-chefe da entidade.
Apesar do cenário positivo, a recomendação dos especialistas é de cautela na hora fechar o negócio. O cliente deve levar em conta que os contatos para o financiamento imobiliário são estabelecidos por longos períodos, podendo chegar a 30 anos.
“Não é para ficar exageradamente ansioso com as novidades do setor. O mais importante ainda é identificar se você quer mesmo o imóvel. É uma decisão que vale por 30 anos”, disse Roy Martelanc, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA).
A portabilidade para financiamentos imobiliários também costuma ser burocrática, o que faz com a que a decisão tenha de ser a mais correta possível. De acordo com o Secovi, o governo já estuda algumas mudanças para tornar a operação mais fácil. “No caso da portabilidade, o comprador fica com a posse do imóvel, mas a propriedade ainda é do banco”, diz Petrucci.

Queda dos juros para o financiamento do imóvel deverá ser gradual e lenta (Fotos: Divulgação)
As taxas mais baixas também preveem que o poder de barganha do consumidor deve aumentar nos próximos meses. Nesta semana, o consumidor tem uma boa oportunidade de testar o seu poder de negociação.
As cidades de São Paulo, Curitiba e Fortaleza vão receber a 8.ª edição do Feirão da Caixa a partir desta sexta-feira (18). O evento vai até domingo. “É importante pesquisar em vários bancos antes de fechar o negócio”, afirmou Martelanc, da FIA.
Em São Paulo, a Caixa estima que a oferta será de 195.500 unidades de imóveis – 24.500 unidades devem ser de imóveis novos, prontos e na planta.
Na primeira semana de maio, a edição do Feirão da Caixa passou pelas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Nestas cinco cidades, os contratos fechados somaram R$ 4,6 bilhões.
Na avaliação do educador financeiro Mauro Calil, sempre que o orçamento permitir se deve optar pela compra da casa própria. “Não dá para medir o estresse de não ter de renegociar o contrato de aluguel”, afirmou. “Só não compre por impulso. Isso é ruim porque a pessoa pode se envolver em uma dívida por 30 anos”, diz.
Entre os analistas, não há uma unanimidade se os preços devem cair no futuro. Para o professor Samy Dana, da Fundação Getúlio Vargas, o valor dos imóveis deve recuar. “Eu acho que os preços estão exagerados, acho que a gente passou do limite do razoável”, disse. “Acredito que é preciso esperar, os preços estão estáveis, em alguns lugares já estão caindo”, diz Samy.

8.ª edição do Feirão da Caixa começa em São Paulo nesta sexta-feira (18)
Ele recomenda que, independente da decisão, o consumidor sempre cheque o Custo Efetivo Total (CET) da operação para confirmar se não foi cobrada nenhuma taxa que encareça demais o contrato.
Juros - Na avaliação do economista Eduardo Zylberstajn, a queda dos juros para o financiamento do imóvel deverá ser gradual e lenta. Ele explica que boa parte do estoque que financia a poupança ainda é remunerada pela regra antiga (6,17% ao ano mais a TR).
“Fica difícil para o banco emprestar por menos de 9% ou 10% ao ano”, afirmou. “Seria preciso que todo o estoque de poupança fosse resgatado. Isso vai demorar para acontecer”, disse Zylberstajn, que ressalta que os juros para financiamento imobiliário são baixos para os parâmetros do Brasil.
Mercado - Segundo o economista-chefe do Secovi, os preços dos imóveis deverão permanecer estáveis este ano. Para os imóveis novos, a variação deverá ficar entre 5% e 10%. “É um repasse no preço do custo de construção e aumento de mão de obra”, afirmou Petrucci.
Os dados do primeiro trimestre do Secovi mostram uma alta de 27% no número de unidades vendidas e também no valor das vendas. Já o número de lançamentos de imóveis caiu 30% nos primeiros três meses do ano. (Colaborou Ligia Tuon)

Fonte: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Quer comprar a casa própria? Veja as taxas de juro do crédito imobiliário


Caixa continua com menores cobranças, mas cliente pode melhorar condições do empréstimo em qualquer banco se for correntista antigo ou possuir investimentos


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Foto: Getty ImagesMenor taxa para imóvel de mais de R$ 500 mil é 8,8% ao ano + TR

Apesar do corte nas taxas de juros em diversas modalidades de crédito, feito por bancos do País desde o mês passado, a categoria habitacional ficou intocada em quase todos eles. Com exceção da Caixa Econômica Federal, que anunciou a queda nos juros imobiliários, de até 21%, Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander ainda tratam com cautela essa questão.
De acordo com informações do Banco do Brasil, a instituição está sempre estudando alternativas para melhorar as condições do Crédito Imobiliário, mas com as alterações na remuneração da poupança, o assunto está em discussão, por enquanto. Hoje, entre as instituições citados acima, o banco possui uma das melhores taxas de juros para o financiamento de imóveis, perdendo apenas para a Caixa.
Para alguém que quer comprar imóvel residencial, com custo inferior a R$ 500 mil, valor que se encaixa dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), e pode dar uma entrada de cerca de 20% do total, a melhor taxa de juros possível do Banco do Brasil seria de 8,4% ao ano mais a TR (Taxa Referencial). Se o imóvel custar mais que R$ 150 mil, o percentual chega a 10% ao ano. Já o Bradesco oferece taxa de 8,9% ao ano, para o mesmo perfil até 10,5%, enquanto os mesmos números do HSBC estão entre 9,5% e 10,75% ao ano nas condições semelhantes.
Imóvel de até R$ 500 mil
Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
Banco do Brasil 8,4% + TR
Bradesco 8,9% + TR
HSBC 9,5% + TR
Itaú Unibanco 11% + TR
Santander 11% + TR
Caixa 7,8% + TR
Os bancos Itaú e Santander trabalham com médias de juros de 11% ao ano em geral. O Itaú ainda oferece um tipo de crédito cuja taxa começa em 11,5% ao ano e passa a ser 10,35% após 36 meses de financiamento. Lembrando que a TR deve ser somada a todas as taxas, como foi explicado no exemplo do Banco do Brasil.
Para esse mesmo valor de imóvel, a Caixa cortou as taxas de juros de 10% ao ano para até 7,8% mais a TR, dependendo do grau de relacionamento do cliente com o banco. Esses novos percentuais passaram a valer no último dia 4 de maio.
Imóvel de R$ 500 mil ou mais 
Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
Banco do Brasil 11% + TR 
Bradesco 
11% + TR 
HSBC 
11% + TR 
Itau Unibanco 
11% + TR 
Santander 
11% + TR 
Caixa 
8,8% + TR
Quando o perfil muda, aumentando o valor do imóvel para mais de R$ 500 mil, as taxas também sobem. O Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander cobram juros de 11% ao ano mais a TR para financiamentos desse tipo. No HSBC é possível encontrar também uma outra linha, cujos juros chegam a 12,68% mais a TR, e o Itaú, assim como no perfil anterior, tem uma opção na qual os juros podem diminuir após 36 prestações.
Já a Caixa oferece juros de até 8,8% ao ano mais TR, taxa que antes da redução anunciada mês passado, era de 11%.
Além do Banco do Brasil, o HSBC também informou, por meio de sua assessoria de imprensa, estar estudando possíveis alterações nas taxas para o futuro. Já o Bradesco, Itaú e Santander evitaram fazer qualquer tipo de previsão sobre os números.
Taxas variam de acordo com cliente
Um ponto importante na hora de escolher seu crédito imobiliário é que cada banco negocia uma taxa para um determinado tipo de cliente. Entre os itens que podem diminuir os juros de um financiamento estão:
- Ser cliente e receber salário no banco
- Possuir investimentos, títulos de capitalização realizar pagamentos no prazo na instituição
- Ter uma renda mais alta
- Buscar imóvel com valor mais baixo (menos de R$ 150 mil)
Os bancos também possuem uma cota máxima de comprometimento da renda do comprador para ser utilizada no pagamento das parcelas do crédito imobiliário. No geral, pode-se gastar 30% da renda líquida mensal da pessoa ou do casal, o que significa que se o seu salário é R$ 5 mil, apenas R$ 1,5 mil poderá ser revertido para pagamento das prestações. E o prazo máximo chega a 30 anos para quitar todo o valor.
Algumas instituições também oferecem taxas pós-fixadas, que não variam conforme a TR. Pode-se optar por pagar sempre o mesmo percentual de juros, porém ele costuma ser mais alto do que a taxa prefixada, com parcelas atualizáveis, como os exemplos acima. No entanto, o melhor é conversar com o gerente do banco para saber se esta é a melhor opção para o seu caso.
Tarifas extras
Mais um cuidado essencial para quem está querendo comprar um imóvel é verificar as outras taxas cobradas no financiamento, como os seguros, tarifas de avaliação e taxa de administração do contrato.
Os seguros MIP (morte e invalidez permanente do usuário) e DFI (danos físicos ao imóvel), por exemplo, têm custos que podem variar de acordo com a seguradora, idade do comprador e valor do imóvel. Na Caixa, para um imóvel de R$ 300 mil, o custo efetivo do seguro habitacional é de 4% ao ano. No Itaú, o percentual é de 3,8% ao ano em um imóvel de R$ 300 mil, para um comprador de 30 anos e renda de R$ 7 mil. No HSBC, com a Allianz como seguradora, o mesmo número é de 2%, segundo simulação de crédito feita no site do banco.
A recomendação dos bancos, caso a compra seja feita por um casal, é informar a maior idade entre os cônjuges.
As tarifas de avaliação dos bens recebidos em garantia também variam entre as instituições financeiras. No Bradesco, ela custa R$ 800. No Banco do Brasil sobe para um total de R$ 850. No Santander chega a R$ 990 e no Itaú R$ 1.215.
Já a taxa de administração do contrato é de R$ 25,00 ao mês na maioria dos bancos.
Portanto, deve-se ficar sempre atento ao CET (Custo Efetivo Total) dos financiamentos, percentual que embute tarifas, seguro e outros custos envolvendo o crédito naquela determinada situação e banco.
Os interessados em saber valores dos juros, CET entre outras despesas para algum caso específico, podem fazer simulações de crédito nos sites dos bancos. Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander possuem essa ferramenta on-line, permitindo que o comprador coloque sua idade, renda, valor do imóvel, entre outras informações, e apresenta um cálculo básico sobre os gastos e prestações a serem pagas.

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