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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Imóvel de até R$ 500 mil fica mais raro e longe em SP


Com a valorização imobiliária, está cada dia mais difícil encontrar em São Paulo moradias, principalmente novas, por até R$ 500 mil --o atual limite para uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como pagamento.

Levantamento feito para a Folha pelo Geoimovel, empresa de informações imobiliárias, mostra que o lançamento de residências nessa faixa de preço na capital diminuiu desde 2009, quando o limite para o FGTS sofreu a última atualização, de R$ 350 mil para R$ 500 mil.

Em 2009, as moradias novas custavam até R$ 500 mil em 82% dos bairros com lançamento. Neste ano, em 67%.

Desapareceram dessa lista de endereços regiões como Lapa, Morumbi (ambos na zona oeste), Santo Amaro, Jabaquara (os dois na zona sul) e Mooca (zona leste).

Desses locais, o maior aumento de valor foi observado no Morumbi, em que o preço médio do imóvel novo passou de R$ 400,4 mil para R$ 962,1 mil (alta de 140%).

Parte desse aumento refletiu a valorização do metro quadrado de 41% na região no período - o preço médio passou de R$ 6.100 para R$ 8.600. Mas foi a mudança de perfil dos imóveis novos no bairro a principal causa.

As unidades lançadas em 2012 no Morumbi possuem área média de 111 m², enquanto as de 2009 tinham 67 m² (aumento de 66%).

"Com o encarecimento dos terrenos, as construtoras optaram por lançar, em regiões como o Morumbi, perto de grandes conjuntos corporativos, imóveis maiores para um público de renda mais alta", diz Celso Amaral, diretor corporativo do Geoimovel e da Amaral D'Avila Engenharia de Avaliações.

Na Mooca, o tamanho médio das novas moradias aumentou pouco (9%) em três anos: de 90 m² para 98 m², enquanto o preço médio do metro quadrado subiu 89%, de R$ 3.700 para R$ 7.000.

Já na Lapa, em Santo Amaro e no Jabaquara, a área média até encolheu, mas a valorização do metro quadrado foi tanta que tornou as moradias lançadas em 2012 mais caras do que as de 2009.

Desses bairros, Santo Amaro foi o que teve a redução mais expressiva do tamanho médio das unidades (de 43%, de 107 m² para 61 m²) e também a maior valorização do metro quadrado (218%, de R$ 3.900 para R$ 12,4 mil por metro quadrado, em média).

Os imóveis lançados na região neste ano custam, em média, R$ 752,2 mil, valor 77% maior do que em 2009.

"Principalmente nesses bairros, mas em toda a cidade, houve uma mudança do patamar de valores dos imóveis", diz Amaral. "Mas neste ano o ritmo de aumento já foi menor e deve seguir mais próximo à inflação daqui para a frente", acrescenta.

PERIFERIA

Em busca de terrenos mais baratos, as construtoras passaram a lançar imóveis até R$ 500 mil em bairros mais distantes da região central.

Entraram no rol de endereços de 2012 áreas como Tremembé (zona norte), Cidade Tiradentes e Cangaíba (ambos na zona leste), fora da lista em 2009. Os preços médios das moradias novas nesses locais oscilam de R$ 145,3 mil (Cidade Tiradentes) a R$ 495,7 mil (Tremembé).


Na avaliação de Amaral, o mercado de usados tende a ser mais procurado por quem quer uma alternativa um pouco mais em conta sem abrir mão do endereço escolhido.


"Os preços dos usados também sobem, mas a uma velocidade menor que os valores dos novos", diz.


Fonte: Folha de S. Paulo

Limite para compra de imóvel com o FGTS pode subir para R$ 750 mil


Em mais uma medida para estimular a economia, o governo avalia aumentar de R$ 500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que o trabalhador pode comprar com o seu saldo do FGTS, tanto à vista como financiado dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que tem juros menores.

A medida é uma reivindicação antiga das construtoras e que estava engavetada. Segundo a Folha apurou, nos últimos dias, porém, ela entrou na pauta de discussão do governo diante da necessidade de criar mais estímulos para reanimar a economia.

Tecnicamente, a medida está pronta e tem a simpatia de Guido Mantega (Fazenda). A palavra final caberá a Dilma Rousseff. Com seu aval, o governo precisará aprovar resolução no CMN (Conselho Monetário Nacional, presidido por Mantega). Oficialmente, o órgão diz considerar adequado o teto de R$ 500 mil.

Uma preocupação apontada por técnicos é o impacto que a medida poderá ter nos recursos do fundo.

Mas parecer da Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, repassado à Fazenda, estima que só 0,2% dos cotistas atuais se enquadrariam na faixa de renda compatível com imóveis desse preço.

Além disso, os saques adicionais para compra de moradia foram projetados em cerca de R$ 700 milhões, o que não foi considerado nenhuma "sangria".

Em razão desse temor, uma proposta que surgiu foi a de elevar o valor apenas em grandes capitais, como São Paulo, Rio e Brasília, onde o preço do imóvel subiu muito nos últimos anos, mas há dúvidas sobre restrições legais.

CLASSE MÉDIA

Argumenta-se que a medida seria positiva sobretudo para a classe média e movimentaria empresas com foco na construções de moradias mais caras que as realizadas no Minha Casa, Minha Vida.

Na avaliação de técnicos do governo, a elevação faria um universo maior de trabalhadores ter acesso a juros mais baixos, mesmo que não usem o FGTS na hora da compra. Apesar de a taxa máxima dos imóveis financiados no SFH ser de 12%, hoje, segundo o governo, o valor cobrado varia de 7,5% a 10,5% ao ano.

Outra avaliação é que a mudança permitiria uma atuação mais forte dos bancos privados, que costumam financiar imóveis de valor próximo do teto atual de R$ 500 mil. Os financiamentos da Caixa, principal agente financeiro do setor e com público alvo de menor renda, ficam em torno de R$ 300 mil.

Fonte: Folha de S. Paulo

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Saiba o que fazer quando a construtora não cumpre o prazo de entrega


Quem já comprou um imóvel vendido na planta deve conhecer a cláusula de tolerância que permite que construtoras atrasem em até 180 dias (ou seis meses), sem pagar multa ou indenização, as obras dos empreendimentos.
A prática, que gera problemas para muitos consumidores, voltou a ser questionada na semana retrasada, após o Ministério Público do Estado de São Paulo classificar a cláusula como ilegal.
O órgão não homologou o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que assinou com o Secovi-SP (sindicato da habitação) em setembro de 2011. O acordo continha orientações para a entrega de imóveis.
"Não se concede ao consumidor o mesmo direito, de poder atrasar o pagamento de suas prestações, sem quaisquer custos adicionais", justificou o Ministério Público.
O Secovi afirma que vai orientar seus associados a seguir o TAC. Na prática, se as construtoras adotarem a recomendação, o prazo de tolerância de 180 dias continuará nos contratos.
Marcelo Tapai, advogado especialista em direito imobiliário, afirma que, mesmo que tente negociar, dificilmente o consumidor consegue alterar o contrato. "Ele adere ou não compra o imóvel."
Mas, mesmo que tenha assinado, o comprador pode entrar na Justiça ou acionar o Procon se a obra atrasar, dentro ou depois dos seis meses.
"Não é porque o cliente assinou que a cláusula de atraso é válida. Ela não está prevista no Código de Defesa do Consumidor", afirma Paulo Arthur Góes, diretor-executivo do Procon-SP.
O presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, diz que a cláusula não fere a lei e que o termo é "benéfico" ao consumidor. "Há obrigação da construtora de avisar com antecedência se a obra for atrasar, além de prever indenização após os 180 dias."

Editoria de Arte/Folhapress

O QUE FAZER

Se o prazo prometido já estourou, a primeira dica é entrar em contato com a construtora por escrito, de preferência por carta com aviso de recebimento, explica Tatiana Viola de Queiroz, advogada da ProTeste (associação de defesa do consumidor). A empresa tem 30 dias para responder à manifestação do cliente. Não havendo resposta, a recomendação é procurar o Procon.
"Em último caso, deve-se entrar na Justiça", diz Maria Elisa Novais, gerente jurídica do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

Editoria de Arte/Folhapress



Fonte: Folha de S. Paulo

Ações por atraso na entrega do imóvel sobem 29% em SP, diz associação


O número de ações na Justiça em razão do não cumprimento do prazo para entrega do imóvel aumentou 29% de janeiro a outubro deste ano ante o mesmo período no ano passado, segundo a Amspa (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências).


O número se refere ao total de compradores de imóveis que reclamaram à entidade na cidade de São Paulo e que posteriormente entraram na Justiça.

De acordo com a Amspa, houve 2.246 reclamações referentes ao atraso na entrega do imóvel em São Paulo --aumento de 17% nas queixas.

Dessas, 815 viraram ações na Justiça ante 632 no mesmo período em 2011.


Fonte: Folha de S. Paulo

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Saturado, distrito de Moema tem m² a R$ 14 mil

Para morar próximo do Ibirapuera, o parque mais famoso de São Paulo, é preciso desembolsar, hoje, o triplo do valor que cinco anos atrás.

O metro quadrado de um lançamento residencial no distrito de Moema -um dos mais caros da cidade- vale R$ 14.483, um aumento de 211% desde 2007. Há cinco anos, o metro quadrado custava R$ 4.655, segundo dados da Geoimovel.

Flávio Figueiredo, vice-presidente do Ibape-SP (instituto de avaliações de engenharia), atribui a valorização acima da média da cidade (113%) à escassez e ao encarecimento dos terrenos em Moema e à construção de edifícios de padrão mais alto.

"Em regiões nobres, conforme se esgotam os terrenos, a tendência é que sejam lançados produtos melhores." Para Celso Amaral, diretor da Geoimovel, a alta procura por apartamentos na região e a chegada da linha 6-lilás do metrô (prevista para 2015) também contribuem.

Mesmo com a valorização e com imóveis que custam milhões de reais, há hoje poucos apartamentos à venda na região. Das 1.491 unidades residenciais lançadas nos últimos cinco anos (sendo que em 2012 não houve o anúncio de novos empreendimentos), há apenas 189 disponíveis, com preços que variam entre R$ 992 mil e R$ 7 milhões.

ESCASSEZ

"A tendência é que Moema seja como Higienópolis e não tenha mais lançamentos no futuro", diz André Lucarelli, diretor da Brookfield Incorporações.

Dos 35 novos empreendimentos construídos desde 2007, a maioria é de quatro dormitórios e voltado para famílias de classe alta. Mas há quem aposte em uma demanda reprimida por apartamentos menores na região.

Apesar de não ter tido lançamentos neste ano, o distrito de Moema ganhou 35 novos empreendimentos entre 2007 e 2011. O número não é alto - a Vila Andrade, na zona sul, ganhou 73 novas torres residenciais nos últimos cinco anos - mas coloca o distrito entre os 20 de São Paulo que mais se verticalizaram no período. Os dados são da Geoimovel.

Para especialistas, o número de novos negócios é alto para uma região saturada e com poucos terrenos como Moema.

Os novos empreendimentos, segundo o especialista, podem ser explicados por causa da Operação Urbana Faria Lima - que visa o adensamento de algumas regiões da cidade e que afeta uma parte de Moema próxima à avenida Hélio Pellegrino.

Porém, a tendência é que os terrenos acabem definitivamente no distrito e que os lançamentos tornem-se raridade - como nos tradicionais bairros dos Jardins e de Higienópolis.

Fonte: Folha.uol.com.br

Haddad vai tirar aprovação de prédios da Habitação em São Paulo

A aprovação de empreendimentos imobiliários em São Paulo vai deixar de ser atribuição da Secretaria de Habitação, que o prefeito eleito Fernando Haddad (PT) cogita entregar ao PP, partido do deputado Paulo Maluf.

O Aprov, setor responsável pela aprovação de plantas de empreendimentos de médio e grande portes, será transferido para a Secretaria de Controle Urbano, que não vai ser negociada com partidos aliados. O titular da secretaria, ainda não escolhido, será da "cota pessoal" de Haddad.

O setor que cuida da aprovação de imóveis foi o protagonista do maior escândalo de corrupção da gestão Gilberto Kassab (PSD).

INVESTIGADO

Nomeado diretor do Aprov por José Serra (PSDB), em 2005, Hussain Aref Saab adquiriu 106 imóveis, avaliados em R$ 50 milhões, até deixar o cargo, em abril, conforme a Folha revelou em maio.

Aref é investigado por corrupção e enriquecimento ilícito pela Promotoria, Polícia Civil e Corregedoria-Geral do Município. Ele e sua empresa, a SB4 Patrimonial, estão com os bens bloqueados pela Justiça.

Aref e a empresa negam envolvimento com corrupção.

A Secretaria de Controle Urbano terá também a incumbência de cuidar do processo de aprovação dos imóveis.

Hoje, o empreendedor precisa dar entrada no processo em vários órgãos, de acordo com o impacto que causa.

Se houver corte de árvores, por exemplo, precisa de aprovação da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Se vai gerar tráfego, da dos Transportes. E assim por diante.

Com o novo modelo, haverá um "balcão único".

A decisão da gestão Haddad de transferir o Aprov foi tomada justamente por causa do escândalo, mas integrantes do grupo de transição negam que tenha relação com a negociação com o PP.

O procedimento começa a mudar ainda neste ano. Kassab criou uma comissão com a função de gerenciar aprovações de empreendimentos imobiliários e a Secretaria Especial de Licenciamentos. 

Fonte: Folha.uol.com.br

Jockey de SP aprova venda de sede avaliada em R$ 90 mi para pagar dívida

Os sócios do Jockey Club de São Paulo aprovaram em assembleia na terça-feira a venda do prédio de sua sede social, na rua Boa Vista (região central da cidade).

Foi o primeiro sinal verde ao projeto da atual diretoria do clube, que pretende vender parte do patrimônio do Jockey para pagar dívidas e reformar as instalações do hipódromo, na zona oeste.

As dívidas chegam a R$ 390 milhões, quase 80% é relativo a IPTU atrasado.

A assembleia teve a participação de 249 sócios, dos quais apenas 18 foram contra a proposta. O clube tem cerca de 1.500 sócios.

A sede social tem nove andares, sendo oito alugados para terceiros e 440 vagas de garagem, o que rende ao clube R$ 4,5 milhões por ano.

Com a aprovação, um edital de venda será publicado no próximo mês, indicando a data para que interessados apresentem propostas.

O mercado avalia o prédio em cerca de R$ 90 milhões.

O empresário Eduardo Rocha Azevedo, presidente do Jockey desde 2011, diz que a venda não irá resolver todos os problemas do clube, mas vai permitir investimentos.

Ele também estuda vender a Chácara do Jockey (na zona oeste), usada para abrigar eventos e shows.

OPOSIÇÃO

A oposição é contra a venda dos imóveis e propõe a renegociação das dívidas.

O empresário Márcio Toledo, que já presidiu o clube, disse que após serem feitas propostas, uma nova assembleia precisa ser convocada.

"Sou contra a venda a princípio. Mas os sócios não deram um cheque em branco, até porque poderá vir uma proposta que não atende aos nossos interesses", disse. 

Fonte: Folha.uol.com.br

Com IGP-M acumulado em 6,96%, saiba calcular o reajuste do seu aluguel

Inquilino que pagava por um imóvel R$ 1.200, passará a desembolsar todo mês, a partir de dezembro, R$ 1.290,24

SÃO PAULO - O índice que atualiza os reajustes do valor do aluguel residencial registrou, entre dezembro de 2011 e novembro de 2012, variação acumulada de 6,96%. Logo, esse deve ser o reajuste dos aluguéis com aniversário em dezembro, explica o Secovi-SP (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo).

Cálculo

Aplicado o reajuste do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), um imóvel alugado por R$ 1.200 até novembro, passa a custar R$ 1.290,24, a partir do mês de dezembro, durante, no mínimo, pelos próximos 11 meses.

Uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste, que, multiplicado pelo valor de locação vigente até novembro, indicará o valor do novo aluguel a ser pago em dezembro.

O Secovi divulga um fator de multiplicação direta, que corrige o valor do aluguel sem necessidade de cálculos de porcentagem. O fator para contratos com aniversário em dezembro e pagamento em janeiro de 2013 é de 1,0696. 

Fonte: InfoMoney