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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Brasileiros acreditam que momento é bom para compra de imóveis


A maior parte dos brasileiros acredita que o momento econômico atual é propício para o consumo de bens duráveis, segundo revela o IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

De acordo com o levantamento, em junho deste ano, 60,2% dos entrevistados disseram que este é um bom momento para o consumo desse tipo de bem, contra 35,3% que discordam e acham que o momento não é propício para isso.

Regiões

Na análise por regiões, o Centro-Oeste lidera, com o maior número de pessoas que acreditam estar em um bom momento para aquisição deste tipo de produto (72,3%), seguido pelo Sudeste (66,1%), Nordeste (63,6%), Sul (43,8%) e Norte (35,7%).

Já quando se trata dos que pensam que o momento atual não favorece a compra de bens duráveis, o Norte lidera, com 61,7% das citações. Em seguida, vêm as regiões Sul, com 48,1%, Nordeste (33,6%), Sudeste (30,3%) e Centro-Oeste (17,2%).

Fonte: InfoMoney

Inflação medida pelo IGP-M acumula alta de 6,43% em 12 meses


A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta quinta-feira (19), a inflação do segundo decêndio de julho, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) entre os dias 21 do mês anterior e 10 de julho. O índice serve como balizador para o reajuste de alugueis e, no acumulado dos últimos 12 meses terminados em julho, ficou em 6,43% .

No sétimo mês do ano, a variação é de 1,11%, enquanto em junho, houve inflação de 0,63%.

Em julho, os preços medidos pelo IPA (Índice de Preços por Atacado) passaram de 0,65% para inflação de 1,45%. Já a inflação averiguada pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil) ficou em 0,91%, contra 1,58% da última medição.

A categoria de mão-de-obra ficou com inflação de 1,26% na apuração atual, enquanto os preços dos materiais, equipamentos e serviços registraram variação de 0,54%.

Altas e baixas

No que diz respeito à inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, apresentou desaceleração no período estudado, sendo 0,17%, contra 0,49% um mês antes.

As principais contribuições para o acréscimo da taxa do índice partiu dos grupos Alimentação (0,55% para 0,88%) e Transportes (-0,80% para -0,46%). Nestas classes de despesa, cabe mencionar os itens: hortaliças e legumes (6,83% para 10,96%) e automóvel novo (-3,88% para -1,51%), respectivamente.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa: Habitação (0,11% para 0,23%), Educação, Leitura e Recreação (-0,16% para 0,18%) e Comunicação (-0,02% para 0,10%).

Para a trajetória de aceleração desses grupos contribuíram destacadamente os itens: eletrodomésticos e equipamentos (-1,12% para -0,14%), passeios e férias (-1,69% para -0,10%) e tarifa de telefone residencial (-0,14% para 0,32%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação, os grupos: Vestuário (0,51% para -0,29%), Despesas Diversas (1,80% para 0,29%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,36%). Nestas classes de despesa, as principais contribuições partiram dos itens: roupas (0,44% para -0,42%), cigarros (4,02% para -0,45%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,57% para -0,13%), respectivamente.

IGP-M

O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem a inflação de itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.

O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).

Fonte: InfoMoney

Segmento de luxo está em plena expansão no Brasil


O mercado imobiliário é altamente segmentado, com imóveis que atendem desde a baixa renda até aqueles que têm milhões para gastar. E, de acordo com a administradora de bens, Primar, o segmento de luxo está em expansão no Brasil, especialmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

O público que procura esse tipo de imóvel valoriza, sobretudo, a localização. “Eles querem imóveis com a melhor localização possível. Não dão tanta importância ao que tem dentro do apartamento na hora de comprar, mesmo porque, o que estiver faltando eles colocam”, analisa o advogado imobiliário Carlos Samuel de Oliveira Freitas.

Preços crescem 200%

O advogado ainda destaca que a alta demanda vem pressionando bastante os preços das unidades habitacionais de luxo. Citando dados do Secovi-Rio (Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro) Freitas pontua que, só nos últimos cinco anos, o preço dos imóveis de alto padrão aumentaram 200% no Rio de Janeiro.

Como medida de comparação, mostra que as demais categorias imobiliárias registraram crescimento de 150%. "Ipanema e Leblon, considerados os bairros cariocas mais cobiçados, possuem o metro quadrado mais caro do Brasil", aponta.

Investimento em segurança e infraestrutura

Entre os fatores que ajudaram a aumentar os preços nesse segmento, segundo Freitas, está a escolha do Brasil para ser sede da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016. Os investimentos em segurança pública e infraestrutura, por conta da realização dos eventos, melhoraram muitas regiões e permitiram o aumento dos preços.

"Ações como a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) foram fundamentais para o desenvolvimento do mercado imobiliário no Rio e para a valorização das edificações. A segurança é primordial, especialmente quando o assunto é imóveis de alto padrão. Quem compra um imóvel de luxo quer privacidade e tranquilidade", observa.

Além disso, conta para o aumento dos preços a escassez de espaço para novos lançamentos e construções nos bairros mais procurados do Rio de Janeiro, como Ipanema, Leblon e algumas áreas de Copacabana. “Essas regiões estão sempre em ebulição. Se uma unidade é posta a venda, não fica no mercado por muito tempo”, diz o especialista.

Inclusive, segundo ressalta Freitas, existe certa dificuldade atualmente para encontrar imóveis de alto padrão. “Até tem oferta, mas estão caros demais”, diz.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Contrato de gaveta: conheça os riscos de adquirir o imóvel financiado dessa maneira


Fonte: Paranashop 


Estimativas da Associação Nacional dos Mutuários – Regional Paraná (ANM-PR) apontam que 60% dos imóveis financiados no país são resultado dos chamados contratos de gaveta. Esse tipo de acordo é feito diretamente entre o mutuário que adquiriu o financiamento imobiliário e uma terceira pessoa que compra o mesmo imóvel sem envolvimento do banco. A prática é muito comum no mercado de imóveis, mas envolve riscos alerta o presidente o ANM-PR, Luiz Alberto Copetti.

Ele explica que, na prática, o novo comprador do imóvel, chamado de gaveteiro, assume todas as responsabilidades do mutuário, porém a propriedade do bem só é transferida quando o imóvel estiver quitado. “Normalmente a pessoa que compra um imóvel por meio do contrato de gaveta não possui os requisitos necessários para adquirir um financiamento. A alternativa então é comprar o bem e pagar as parcelas que estão no nome de outra pessoa”, comenta Copetti.

Riscos

Mas esse tipo de acordo pode trazer transtornos para as duas partes no futuro como a impossibilidade de venda do imóvel, atraso nas prestações, penhora do bem e até perda da residência. Em muitos casos as demandas judiciais se arrastam por anos na Justiça.

Segundo Copetti, quem faz esse tipo de contrato deve estar atento às regras do financiamento que vai assumir em nome de terceiros. “Taxas, reajustes de prestações, fundo residual são alguns quesitos que podem pegar o novo dono do imóvel de surpresa. Ele acaba pagando mais do que imaginava”, alerta.
Outro risco que o “gaveteiro” corre é de perder o imóvel por causa de dívidas ou falecimento do mutuário original. Por outro lado, o vendedor pode ter o nome levado aos órgãos de proteção ao crédito por falta de pagamento das parcelas. Ou seja, o acordo pode trazer riscos para os dois lados.

Precaução

O contrato de gaveta não é ilegal, mas as instituições financeiras não reconhecem esse tipo de acordo. Assim, o banco continua reconhecendo o titular do imóvel e não o gaveteiro como proprietário do bem. “Ele só terá direito de questionar assuntos relacionados ao financiamento ser tiver em mãos uma procuração pública reconhecida em cartório”, explica Copetti.

O presidente da ANM-PR afirma que, apesar de gerar direitos e deveres, o contrato de gaveta não é suficiente para que o comprador se torne proprietário do imóvel. A solução então, para amenizar os possíveis problemas, é que as partes assinem uma procuração que autorize o gaveteiro a proceder junto ao banco a quitação do financiamento e a transferência da escritura final. O contrato de compra e venda, por mais que não tenha sido registrado no cartório, também é uma forma de garantia.

Copetti aconselha os consumidores que pretendam fazer esse tipo de contrato a procurarem orientação sobre o negócio. “É preciso checar as particularidades de cada caso, ver se o imóvel não tem pendências, se está hipotecado, entre outras situações”, explica.

Sobre a AMN-PR

A Associação Nacional dos Mutuários – Regional Paraná (ANM-PR) foi criada em 1996 para auxiliar os mutuários dos Sistemas Financeiros de Habitação e Imobiliário a fazer valer seus direitos nos contratos de financiamentos habitacionais junto aos agentes financeiros. A associação possui uma equipe de técnicos especializados para esclarecer o consumidor em várias questões como revisão contratual, prazo de entrega do imóvel, amortização negativa, má qualidade da obra, entre outros.
Mais informações: www.anm.com.br

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Documento Habite-se agora pode ser obtido pela internet


Folha.com -

 
Desde o dia 16, o paulistano pode solicitar o Habite-se, documento que atesta o fim de uma obra construção, pela internet.

Para isso, é preciso acessar o site da Prefeitura de São Paulo e fazer um cadastro. A justificativa da prefeitura para a criação do sistema on-line foi agilizar o processo.

Antes, exigia-se que fossem reunidos vários documentos de setores diferentes para serem levados até a subprefeitura mais próxima. Agora, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras concentra o processo.

Quando necessário, um pedido é encaminhado internamente para outras secretarias, sem que seja necessária a abertura de um novo processo.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

PDG confirma aprovação de aumento de capital em R$ 799,9 milhões


Por Renato Rostás | Valor

A PDG Realty divulgou, há pouco, em nota, a aprovação de seu aumento de capital em R$ 799,9 milhões, conforme antecipou o Valor.
A proposta foi aprovada por unanimidade pelos presentes em assembleia geral extraordinária, que representavam 39,6% do capital social da companhia com direito a voto.
A expansão será realizada por meio da emissão de 199 milhões de bônus, que representarão uma ação da empresa e uma debênture conversível em ação.
Cada um dos bônus valerá R$ 4,02, sendo R$ 4,01 referente aos papéis e R$ 0,01 à dívida que representa a debênture.
Com as operações descritas, o capital social da incorporadora passa a ser de R$ 4,96 bilhões.
Ao fim de quatro anos, os títulos conversíveis se tornarão ações, sendo que os debenturistas terão de pagar R$ 4, ajustado pela taxa Selic, ou R$ 6, recalculado a partir de possíveis proventos e da modificação do capital social por conta de bonificações. O maior valor será utilizado.
Para efeito de comparação, os papéis da PDG são atualmente negociados pelo preço de R$ 3,21.
(Renato Rostás | Valor)


Pessimismo aumenta com a queda de lançamentos


Por Chiara Quintão | De São Paulo
Carol Carquejeiro/Valor / Carol Carquejeiro/ValorAtrasos na liberação de licenças de projetos são tidos como principal razão para queda de lançamentos no trimestre
A queda dos lançamentos imobiliários no segundo trimestre acima do esperado pelo mercado, apontada pela maioria das prévias operacionais já divulgadas pelas incorporadoras de capital aberto, acirrou o pessimismo em relação ao desempenho do setor no curto prazo, que havia ganhado força nas duas últimas temporadas de balanço.
As incertezas se acentuam ainda mais quando se considera que os lançamentos do segundo semestre dependerão tanto da decisão das próprias empresas, neste momento difícil vivido pelo setor e de desaceleração do crescimento econômico, quanto do ritmo de liberação de projetos pelas prefeituras, que pode ser influenciado pela proximidades das eleições.
Das incorporadoras que divulgaram prévias operacionais até o fechamento desta edição - PDG Realty, Cyrela Brazil Realty, Even, Gafisa, Direcional (sem considerar os projetos para a faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida), Rodobens Negócios Imobiliários e Rossi Residencial -, apenas a Rodobens não apresentou queda nos lançamentos ante o segundo trimestre de 2011.
O mercado reagiu mal aos números apresentados. Na semana, as ações da PDG caíram 5,03%, da Cyrela, 7,65%, da Gafisa, 4,1% e da Rossi, 18,24%.
De modo geral, as reduções do Valor Geral de Vendas (VGV) lançado não foram modestas: PDG apresentou queda de 80,3%, Even, de 71%, Gafisa, de 60%, Rossi, de 42,6%, Cyrela, de 34% e Direcional, de 26,7%. Na contramão do setor, os lançamentos da Rodobens cresceram mais de quatro vezes, mas é preciso levar em conta que a companhia optou, em 2011, por reduzir, significativamente, seu VGV lançado.
Mercado avalia que novas reduções de metas para 2012 poderão ser anunciadas pelas incorporadoras
A demora, acima da média, na obtenção de licenças dos projetos na cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do país, é apontada pelo mercado como a principal razão para a queda dos lançamentos das incorporadoras no segundo trimestre. O comentário é que os prazos de aprovação aumentaram após a saída de Hussain Aref Saab, ex-diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) da Prefeitura de São Paulo.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a prefeitura disse que "independentemente de opiniões contrárias, os processos de aprovação transcorrem em ritmo normal". A média mensal de projetos aprovados, de 2009 a 2011, foi de 176, e no primeiro semestre de 2012, de 211. Já a média mensal de indeferimentos aumentou de 284, em 2011, para 342 em 2012, segundo a prefeitura.
Seja por decisão das incorporadoras ou atraso na obtenção de licenças, novos cortes de metas de lançamentos poderão ser anunciados. A Rossi, por exemplo, precisaria lançar R$ 1,5 bilhão por trimestre - nível sem precedentes para a companhia, conforme o Barclays Capital - para atingir seu "guidance" (meta), de R$ 4,3 bilhões a R$ 4,9 bilhões. Segundo o banco, apesar de a Rossi ter entregado 28% de sua meta para o ano, as chances de corte na projeção são grandes, devido à necessidade de preservar caixa e reduzir a pressão na execução.
No segundo trimestre, a queda apresentada nos lançamentos da maior parte das companhias se refletiu nas vendas contratadas do setor no trimestre. Apenas a Direcional não apresentou redução de vendas de incorporação no período. Boa parte do que foi comercializado pelo setor refere-se a estoques. No caso da PDG, por exemplo, a venda de estoques chegou a 92% do total. Na avaliação do mercado, embora a tomada de decisão dos consumidores na compra de imóveis esteja mais lenta, ainda não há problema de demanda.
Nesse cenário de desaceleração do ritmo de lançamentos, algumas incorporadoras, como Cyrela, Rossi e Tecnisa fizeram cortes em sua folha de pagamento. Em junho, a Cyrela cortou 70 pessoas como parte do processo de unificação das áreas administrativas das divisões Cyrela, de médio e alto padrão, e Living, do segmento econômico. Conforme fonte, a Rossi demitiu 100 pessoas, como consequência de sua decisão de reduzir as operações regionais em que atua. A Rossi não se posiciona sobre o assunto.
A Tecnisa demitiu 30 pessoas há um mês. Segundo o diretor de Recursos Humanos da Tecnisa, Marcello Zappia, o corte representa 4% do quadro administrativo e 1% do efetivo, e não está relacionado à desaceleração de lançamentos, mas a modelo baseado na "meritocracia", ou seja, no mérito das pessoas, utilizado pela incorporadora para mapear o desempenho dos colaboradores. Ele cita que, em junho, foram contratadas seis pessoas para áreas específicas que estão em crescimento na sede.
Se no curto prazo, reduções de lançamentos agravaram o pessimismo do setor, no médio prazo, o processo de "arrumação da casa", que inclui esses ajustes, é visto como positivo pela maioria dos analistas ouvidos pelo Valor, por ajudar que as empresas consigam gerar caixa mais rapidamente. (Colaborou Aline Cury Zampieri)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Alta no preço dos imóveis novos desacelera em São Paulo

MARIANA SALLOWICZ
DE SÃO PAULO
Folha de São Paulo

Após forte alta em 2011, os preços dos imóveis novos na capital paulista estão desacelerando. O valor do metro quadrado subiu 6,3% entre janeiro e maio, ante crescimento de 10% no mesmo período do ano anterior.

A previsão do setor é encerrar o ano com elevação entre 10% e 15%, segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), bem abaixo dos 26% de 2011.

Segundo especialistas, apesar de estar crescendo em menor velocidade, a alta é significativa, uma vez que os preços já estão em patamar elevado.

"A economia está desacelerando e o governo vem revisando as previsões para o PIB [Produto Interno Bruto]. Apesar disso, a alta dos imóveis chegou a 6,3% neste ano", afirma Emílio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.

Um dos principais fatores de pressão no custo é a escassez de terrenos que servem para incorporação.

"É cada vez menor o número de terrenos com possibilidades de construção." Para minimizar o problema, Kallas diz que seria necessária a revisão do Plano Diretor de São Paulo, de 2002.

A revisão prevê mudanças nas diretrizes para o ordenamento da cidade, como as regras do uso do solo.

"Além disso, a burocracia nos processos de licenciamento dos projetos resulta em maior custo dos empreendimentos, que é repassado para o consumidor." O prazo para aprovação de um projeto chega a quatro anos.

LANÇAMENTOS

A redução na oferta de imóveis também poderá pressionar os preços neste ano.
Os lançamentos de unidades residenciais na capital paulista recuaram 31,4% nos primeiros cinco meses do ano ante o mesmo período de 2011 e atingiram o menor resultado entre janeiro e maio desde 2009, auge da crise internacional.

Ao mesmo tempo, as vendas de unidades novas tiveram alta de 13,1% no período, segundo dados do Secovi-SP.

Para Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da Fundação Getulio Vargas (FGV), o mercado passa por um momento de ajuste.

"Houve formação de estoque durante o ano passado como resultado das vendas fracas. As empresas agora estão reduzindo os lançamentos como forma de equilibrar a oferta."

Eliane Monetti, professora da Universidade de São Paulo (USP), destaca ainda que as construtoras reduziram o ritmo após dificuldades para entregar empreendimentos dentro do prazo nos últimos anos.

O crescimento dos negócios também é resultado de uma base de comparação mais fraca: as vendas em 2011 na comparação com 2010 recuaram 21% e chegaram no menor nível desde 2005.

A pesquisa mostra ainda que o VGV (Valor Global de Vendas) ficou em R$ 5,08 bilhões até maio, valor que corresponde a aumento de 6% sobre o resultado dos cinco primeiros meses de 2011.

Editoria de Arte/Folhapress