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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Valor de aluguel de imóveis comerciais no país sobe 13,3%

Valores mantiveram a trajetória de alta no terceiro trimestre liderados por Curitiba, Brasília e São Paulo

São Paulo - Os valores de locação de imóveis comerciais no Brasil mantiveram a trajetória de alta no terceiro trimestre, quando aumentaram em 13,3 por cento sobre um ano antes, liderados por Curitiba, Brasília e São Paulo, onde houve recorde nos preços, segundo a Cushman & Wakefield, que prevê manutenção da tendência de alta.

Em estudo divulgado nesta segunda-feira, a consultoria imobiliária apontou que, assim como no segundo trimestre, houve valorização anual na média nacional de preços pedidos para locação entre julho e setembro.

No período, o valor médio de locação foi de 81 reais por metro quadrado por mês, 13,3 por cento superior ao visto em igual intervalo do ano passado.

O maior aumento anual foi apurado em Curitiba (PR), com alta de 61,2 por cento ano a ano, alcançando 61,8 reais por metro quadrado.

Na sequência, Brasília teve o segundo maior crescimento, de 33,9 por cento, a 107 reais por metro quadrado, na comparação anual.

"Apesar da desaceleração econômica do país, a demanda por espaços de escritórios tem aumentado consideravelmente nos últimos trimestres não só em São Paulo, mas nos importantes mercados do país", afirmou a equipe da Cushman & Wakefield no estudo, prevendo que a trajetória de alta se mantenha nos próximos trimestres.

"O índice de valorização nos preços pedidos de locação é constante e se estima permanecer uma vez que haverá forte investimento em urbanização e infraestrutura para receber a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, beneficiando as regiões e entorno onde irão acontecer as competições", acrescentou.

Na capital paulista, de acordo com o levantamento, o valor de locação de imóveis comerciais atingiu novo recorde, de 136 reais por metro quadrado por mês, 21,7 por cento maior na relação anual.

As regiões Faria Lima e Vila Olímpia seguiram entre as mais procuradas e com maior percentual de valorização. Em relação ao terceiro trimestre de 2011, os preços aumentaram 35,2 e 35,7 por cento, respectivamente.

"No trimestre foram entregues 171 mil metros quadrados no principal pólo de escritórios de São Paulo, representando 34 por cento do total previsto para o ano", afirmou a consultoria.

Já no Rio de Janeiro o preço médio de locação foi 6,6 por cento superior ano a ano, em 128 reais por metro quadrado, sendo que as regiões mais valorizadas para edifícios de alto padrão se mantiveram como Zona Sul, Orla e Centro, com médias de 259,60 reais, 182,40 reais e 141,50 reais, respectivamente.

VACÂNCIA AUMENTA

Embora ainda em níveis considerados baixos, a taxa de vacância média para todo o Brasil cresceu para 12,5 por cento no trimestre passado, contra 8,4 por cento um ano antes.

Em São Paulo, o nível de espaços vagos em edifícios de alto padrão ficou em 8,1 por cento, alta anual de 7,3 pontos percentuais, "devido à recente entrega do novo estoque nas principais regiões de São Paulo", segundo a Cushman.

Em contrapartida, Porto Alegre (RS) foi a única cidade a apresentar queda na taxa de vacância na relação com o terceiro trimestre de 2011, de 3,7 pontos percentuais, atingindo 2,9 por cento. 

Fonte: Exame

STJ derruba decisão que impedia expansão do metrô de SP

Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô, a expansão acrescentará 11,5 quilômetros (km) à Linha 5 (Lilás), que atualmente tem 8,4 km em operação


Brasília – O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio de decisão do presidente Felix Fischer, suspendeu sentença que impedia a expansão do metrô de São Paulo devido a problemas na desapropriação de um imóvel.

Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô, a expansão acrescentará 11,5 quilômetros (km) à Linha 5 (Lilás), que atualmente tem 8,4 km em operação. Ainda de acordo com a companhia, a obra está na fase final de demolição dos 224 imóveis já desapropriados.

O ministro Felix Fischer derrubou decisão anterior alegando risco de grave lesão à economia e à ordem pública. O ministro argumenta que a sentença traz prejuízo aos cofres públicos devido ao desequilíbrio econômico-financeiro do contrato firmado com a empresa responsável pela obra.

Fischer destacou que a indenização pela desapropriação do imóvel, pertencente ao Buffet Grécia Antiga Ltda., poderá ser fixada em outra ação, com a apuração dos valores devidos à empresa. O buffet entrou com ação de indenização por discordar do valor de avaliação do bem.

Fonte: Exame

Construtoras mudam mapa de São Paulo

A Chácara Klabin, por exemplo, está localizada na Vila Mariana, zona sul de São Paulo e as novas construções feitas ali validaram o "batismo" dado pelas construtoras


São Paulo - O mapa dos bairros de São Paulo está em transformação - pelo menos para imobiliárias e construtoras. A estratégia é substituir nomes sem apelo comercial e, aos poucos, mudar a cara da região em busca de clientes interessados em morar ou trabalhar em locais considerados mais atrativos. Basta olhar os classificados. Sobram ofertas de imóveis no Itaim Nobre, Baixo Perdizes, Alto da Boa Vista, Brooklin Novo e na City Formosa. Bairros que oficialmente não existem.

O boom imobiliário alimenta as mudanças e dá vida aos novos bairros, a partir da venda de unidades residenciais. A Chácara Klabin é uma das representantes do fenômeno. A área da zona sul que recebeu esse nome está localizada na Vila Mariana, mas as novas construções feitas ali validaram o "batismo" dado pelas construtoras. Os corretores de imóveis seguiram a mesma linha e até o Metrô abriu a Estação Chácara Klabin no bairro informal.

Nas últimas duas décadas, as transformações mais acentuadas se concentraram na região do Morumbi, na zona sul, que ganhou pelo menos três subdivisões: Panamby, Portal do Morumbi e Jardim Sul. Elas substituíram, extraoficialmente, a Vila Andrade e a Vila Sônia, ambas com menor apelo comercial. Perto dali, o distrito de Santo Amaro também foi fatiado. Por lá, surgiram, por exemplo, o Brooklin Novo e o Alto da Boa Vista.

A confusão aumenta porque a divisão atual já é polêmica. Para a Prefeitura, a cidade nem sequer tem bairros, apenas distritos - alguns representam verdadeiras cidades, como o Grajaú, com mais de 440 mil moradores. Mas, mesmo informais, as antigas denominações ajudam o cidadão a se localizar na metrópole de 11 milhões de pessoas e as novas já forçam a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) a planejar a atualização de seu banco de dados.

"Nossos estudos são de 1977. De lá para cá, muita coisa mudou na cidade sob a influência do mercado imobiliário, que inventa novos bairros como alternativa de marketing. Alguns, no entanto, foram incorporados realmente e precisam ser listados. A atualização deve sair no ano que vem", afirma Luiz Antonio Pompéia, presidente da Embraesp.

A entidade ressalta, no entanto, que, enquanto outros bairros são reduzidos para o surgimento de outros, há aqueles que são estendidos. Para atrair a clientela em busca de requinte, corretores ampliam os limites dos bairros de acordo com seus interesses de venda. Higienópolis, no centro, é exemplo. Com a valorização da área, os vizinhos passaram a tirar uma lasquinha da fama de luxo do bairro. "O resultado é que Santa Cecília, Vila Buarque e até a Barra Funda viraram Higienópolis", diz Pompeia.

Com 40 anos de experiência no ramo da corretagem de imóveis, José Carlos Saldanã, de 61 anos, cita o Jardim Anália Franco como o principal exemplo de expansão de limites na zona leste. "Com a fama boa do bairro, os limites dele não param de crescer. Agora, já existe o Parque Anália Franco, que, na verdade, é Regente Feijó", diz. "Não muito longe dali, estão criando a City Formosa, no melhor pedaço da Vila Formosa."

Lançamentos. Os megaempreendimentos também ajudam a espalhar as novas divisões de território. Pelo menos dois deles têm potencial para ganhar status de bairro. Na zona sul, o Parque da Cidade é um dos candidatos. Projetado pela Odebrecht Realizações (OR), ele terá dez torres, entre prédios comerciais, residenciais, shopping e hotel. No lançamento, a Chácara Santo Antonio, onde está localizado o terreno de 80 mil m², nem sequer foi mencionada.

O diretor de Incorporação da OR, Saulo Nunes, nega que a intenção da empresa seja criar um bairro, mas reconhece que o processo pode ocorrer de forma natural. "No nosso caso, o nome Parque da Cidade traduz o projeto que tem o conceito de cidade compacta, sem muros e com uma ampla área verde. Ele foi definido a partir de um estudo contratado para esse objetivo, mas, para que funcione, deve ser fiel à proposta. Não adianta dar o nome de parque se não houver de fato um ali", afirma.

Privativo. Do outro lado do Rio Pinheiros, a Rossi criou o Paulistano, seu "bairro privativo" na região do Morumbi. Na propaganda, há uma área de 155 mil m² ocupada por casas, edifícios, praças e bosque, além de um centro comercial e um clube com mais de 40 itens de lazer.

Com 30 torres planejadas para a Barra Funda, na zona oeste, a Tecnisa também já planejou seu novo bairro: o Jardim das Perdizes. O megaempreendimento será erguido em uma área de 250 mil m², entre as Avenidas Marquês de São Vicente, Nicolas Boer e Gustav Willi Borghoff. A obra ainda não saiu do papel, mas a Prefeitura já incorporou a nomenclatura e batizou a área verde que será aberta ali como uma espécie de contrapartida social. O nome já foi parar na placa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. 

Fonte: Exame

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Estoque de imóveis comerciais de alto padrão aumentará em 33% até 2014


Apesar do preço do aluguel dos imóveis comerciais não seguir o mesmo ritmo dos recentes recordes, não há sinal de queda dos valores

SÃO PAULO - O mercado de imóveis comerciais de alto padrão tem sinalizado maior estabilidade nos preços das locações. Apesar de não seguir o mesmo ritmo dos recentes recordes, não há sinal de queda dos valores. Segundo revela o estudo da Herzog Imóveis Comerciais e Indústrias, até 2014 terá um aumento de 33% no estoque de edifícios de padrão A e AA em São Paulo.
Até junho deste ano, foram entregues mais de 365.309 metros quadrados e a região da Marginal/Morumbi liderou a lista das regiões que mais receberam empreendimentos comerciais em 2012, com total de 69.248 metros quadrados.
imovel
Em São Paulo são esperados mais de 343.670 m² para o segundo semestre deste ano
Expectativas
De acordo com o levantamento, para o segundo semestre de 2012 são esperados 343.670 metros quadrados, que somados à expectativa de lançamentos até 2014, resultarão em novos 741.099 metros quadrados, elevando o atual estoque da cidade de São Paulo para 2,99 milhões de metros quadrados.
A região da Berrini é a que mais receberá empreendimentos dessa categoria nesse período, com 94.480 metros quadrados, perfazendo 31,84% do total. Os empreendimentos de alto padrão entregues no ano passado somaram 285.957 metros quadrados, número inferior ao que o mercado recebeu somente no primeiro semestre deste ano.

Fonte: InfoMoney