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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Saturado, distrito de Moema tem m² a R$ 14 mil

Para morar próximo do Ibirapuera, o parque mais famoso de São Paulo, é preciso desembolsar, hoje, o triplo do valor que cinco anos atrás.

O metro quadrado de um lançamento residencial no distrito de Moema -um dos mais caros da cidade- vale R$ 14.483, um aumento de 211% desde 2007. Há cinco anos, o metro quadrado custava R$ 4.655, segundo dados da Geoimovel.

Flávio Figueiredo, vice-presidente do Ibape-SP (instituto de avaliações de engenharia), atribui a valorização acima da média da cidade (113%) à escassez e ao encarecimento dos terrenos em Moema e à construção de edifícios de padrão mais alto.

"Em regiões nobres, conforme se esgotam os terrenos, a tendência é que sejam lançados produtos melhores." Para Celso Amaral, diretor da Geoimovel, a alta procura por apartamentos na região e a chegada da linha 6-lilás do metrô (prevista para 2015) também contribuem.

Mesmo com a valorização e com imóveis que custam milhões de reais, há hoje poucos apartamentos à venda na região. Das 1.491 unidades residenciais lançadas nos últimos cinco anos (sendo que em 2012 não houve o anúncio de novos empreendimentos), há apenas 189 disponíveis, com preços que variam entre R$ 992 mil e R$ 7 milhões.

ESCASSEZ

"A tendência é que Moema seja como Higienópolis e não tenha mais lançamentos no futuro", diz André Lucarelli, diretor da Brookfield Incorporações.

Dos 35 novos empreendimentos construídos desde 2007, a maioria é de quatro dormitórios e voltado para famílias de classe alta. Mas há quem aposte em uma demanda reprimida por apartamentos menores na região.

Apesar de não ter tido lançamentos neste ano, o distrito de Moema ganhou 35 novos empreendimentos entre 2007 e 2011. O número não é alto - a Vila Andrade, na zona sul, ganhou 73 novas torres residenciais nos últimos cinco anos - mas coloca o distrito entre os 20 de São Paulo que mais se verticalizaram no período. Os dados são da Geoimovel.

Para especialistas, o número de novos negócios é alto para uma região saturada e com poucos terrenos como Moema.

Os novos empreendimentos, segundo o especialista, podem ser explicados por causa da Operação Urbana Faria Lima - que visa o adensamento de algumas regiões da cidade e que afeta uma parte de Moema próxima à avenida Hélio Pellegrino.

Porém, a tendência é que os terrenos acabem definitivamente no distrito e que os lançamentos tornem-se raridade - como nos tradicionais bairros dos Jardins e de Higienópolis.

Fonte: Folha.uol.com.br

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