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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Quanto realmente custa comprar e revender um imóvel


Simulações feitas pelo escritório Turci Advogados mostram, na ponta do lápis, quanto gasta quem compra e revende um mesmo imóvel e o impacto das despesas no lucro

Miniaturas de casas em meio a moedas
Despesas de processo de compra e venda de imóveis corroem lucro imobiliário
São Paulo – O processo de compra e venda de um imóvel residencial conta com mais de dez custos que o encarecem e corroem os lucros do proprietário. Portanto, quem deseja ganhar dinheiro com a compra e venda de imóveis precisa estar atento a essas despesas para avaliar a viabilidade e a real vantagem do negócio. Especialmente se a intenção é comprar o imóvel na planta e revendê-lo na hora da entrega das chaves, processo mais custoso.
As simulações a seguir foram feitas por Carlos Eduardo Fujita, sócio do escritório Turci Advogados. Nelas são mostrados os custos da compra de um imóvel de 400.000 reais revendido por 500.000 reais na cidade de São Paulo. São mostradas duas situações: na primeira, o imóvel foi comprado na planta e revendido na entrega das chaves; na segunda, o imóvel comprado já é usado, sendo revendido certo tempo depois com lucro. Repare que, no primeiro caso, o preço de 500.000 reais pedido na revenda não é suficiente para compensar os custos, havendo prejuízo.
Cabem aqui algumas ressalvas: em primeiro lugar, as taxas estipuladas por cláusulas contratuais na venda do imóvel na planta nem sempre são cobradas e, ainda assim, são questionáveis. Se para que elas sejam retiradas for preciso entrar na Justiça, o comprador deve avaliar se o custo da via judicial compensa, ou se vale mais a pena pagá-las de uma vez. Conheça melhor as despesas listadas nas tabelas a seguir.
Em segundo lugar, podem ser abatidos do ganho de capital o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), os juros do financiamento e todas as corretagens cobradas à parte, isto é, não inclusas nos valores de compra e venda do imóvel. Como a simulação não leva em conta o custo do financiamento, o imposto de renda sobre o ganho de capital foi calculado em cima do lucro líquido de ITBI e corretagens.
Caso 1: Imóvel comprado na planta e vendido nas chaves
Despesas na hora da compra:
Valor de compra anunciado: 400.000 reais
DespesaPercentual (%)Valor (R$)
Taxa SATI*1%4.000,00
Corretagem*6%24.000,00
Taxa de interveniência*2%8.000,00
Taxa de obra*2%8.000,00
ITBI**2%8.000,00
Escritura e registro**1%4.000,00
Dispêndio total (com cláusulas contratuais + despesas obrigatórias)
456.000,00
(*) Taxas estipuladas em cláusulas contratuais e cobradas pela incorporadora. Os percentuais e valores são estimados e podem variar (ou não ser cobrados) em cada caso.
(**) Despesas obrigatórias.
Despesas na hora da venda:
DespesaPercentual (%)Valor (R$)
Taxa de repasse*3%12.000,00
Imposto de Renda sobre ganho de capital15%5.700,00
Corretagem6%30.000,00
Documentação 400,00
Valor líquido recebido 451.900,00
(*) Taxas estipuladas em cláusulas contratuais e cobradas pela incorporadora. Os percentuais e valores são estimados e podem variar (ou não ser cobrados) em cada caso.
Valor gasto na compra: 456.000 reais
Valor obtido na venda: 451.900 reais
Total das despesas: 104.100 reais (mais de um quarto do valor de compra do imóvel)
Prejuízo: 4.100 reais
Caso 2: Imóvel comprado e revendido já usado
Despesas na hora da compra:
Valor de compra anunciado: 400.000 reais
DespesaPercentual (%)Valor (R$)
ITBI2%8.000,00
Escritura e registro1%4.000,00
Total das despesas obrigatórias
12.000,00
Dispêndio total 412.000,00
Despesas na hora da venda:
Valor de venda: 500.000 reais
Despesas dedutíveis do ganho de capital (ITBI e corretagem): 38.000 reais
Ganho de capital: 62.000 reais
DespesaPercentual (%)Valor (R$)
Imposto de Renda sobre ganho de capital15%9.300,00
Corretagem6%30.000,00
Documentação 400,00
Total das despesas usuais de venda 39.700,00
Valor líquido recebido 460.300,00
Valor gasto na compra: 412.000 reais
Valor obtido na venda: 460.300 reais
Total das despesas: 51.700 reais (12,5% do valor de compra do imóvel, ou cerca de metade do lucro bruto)
Lucro: 48.300 reais

Fonte: Exame.com

sábado, 19 de janeiro de 2013

Saiba mais sobre a profissão de corretor de imóveis

Amigo corretor de imóveis, você fica indignado quando uma pessoa define o seu trabalho como uma “profissão de aposentados”, ou tira sarro por você servir café e bolacha para os clientes? Segue abaixo alguns argumentos para você dizer aos indivíduos que tentam te desprestigiar.

A corretagem imobiliária foi uma das primeiras atividades com status de profissão liberal, regulamentada por lei federal no dia 27 de agosto de 1962. As profissões liberais ainda causam estranheza na população. Muitos podem negar, porém, se um trabalhador liberal é visto fazendo alguma atividade de lazer pela manhã, logo é taxado como quem não gosta de trabalhar. No entanto, essas pessoas esquecem que um corretor de imóveis tenta angariar clientes o dia inteiro, até mesmo em uma conversa informal no parque, por exemplo.

De acordo com pesquisa do COFECI (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis), 78% dos profissionais atuantes exerciam outras profissões. Advogados, arquitetos, engenheiros, administradores e até médicos acabam ingressando na área, talvez por uma desilusão no primeiro trabalho e a chance de um ofício lucrativo.

Assim como em outras áreas mencionadas, para ser corretor é preciso estudar muito e ter muita dedicação. Quem deseja seguir a carreira de corretor deve ter o curso técnico em transações imobiliárias. Antes de entrar em um curso, verifique se ele está regular nas autoridades de educação (MEC). O corretor em formação vai aprender disciplinas como matemática financeira, língua portuguesa, avaliação imobiliária, noções de informática, direito e legislação e operações imobiliárias. Por fim, para tornar-se um corretor, o aluno deve registrar em um conselho regional, que credencia e fiscaliza a atividade. Vale ressaltar que existem “profissões de respeito”, sem o mínimo de fiscalização.

Os corretores estão cada vez mais capacitados, prova disso é o aumento das responsabilidades sobre as transações. Hoje, o profissional é responsável por todos os aspectos que envolvem uma negociação imobiliária, desde o econômico - como os detalhes do financiamento - até o urbano, referente a futuras intervenções no local do imóvel.

Sobre os ganhos, quase nenhuma imobiliária paga salário fixo, o trabalho é liberal e autônomo. O corretor sempre está no risco de terminar o mês zerado, porém, as imobiliárias oferecem (ou deveriam oferecer) boas condições para que os profissionais não fiquem nessa situação. Com o mercado imobiliário em alta, grande parte dos corretores consegue tirar um salário acima da média no Brasil.

William Cruz – Colunista do PortaisImobiliários.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal para alugar imóveis em Curitiba | iCuritiba.com, presente em mais 240 cidades do Brasil. 

Corretor de imóveis - Veja como atrair mais clientes para seu negócio.


Repita o que funciona: Procure entre seus colegas ações que foram feitas e que surtiram resultados, separe as que se enquadram a seu perfil e reaplique novamente.

Indicações:  é o modo mais barato de conseguir clientes, quando eu trabalhava vendendo Enciclopédia Barsa sempre que atendia um cliente mesmo se ele não comprasse eu costumava pedir 5 indicações de amigos que possivelmente precisassem de uma enciclopédia, Com isso sempre tinha clientes para atender e sem contar que é mais fácil vender quando você é indicado.

Cartão de visitas: o cartão de visitas é fundamental para um profissional que quer ter sucesso, não use aqueles cartões pré prontos que as empresas costumam dar, crie os seu cartão personalizado, mas não se apegue a eles, Lembre-se de que foram feitos com a intenção de divulgar informações sobre o seu negócio e o seu contato. Guarde apenas um como referencia para futuras reproduções.

Internet: a internet cada vez atrai mais pessoas que estão a procura de um imóvel e é fundamental que você esteja na rede. Procure criar um perfil em redes sociais pois assim o cliente pode te encontrar com mais facilidade.

Site: É importante que você também tenha um site, pois a maioria dos clientes fazer pesquisas na rede antes de sair a procura de um imóvel. Alem de facilitar a sua vida na hora de passar as informações sobre suas ofertas para os seus clientes. Mas também não adianta ter um website se você não inserir imóveis com fotos e informações detalhadas,  afinal o cliente que ver o imóvel antes de visitá-lo.

Folhetos na rua: É um meio que não exige alto investimento em criação e produção e pode estar presente nas mãos do seu cliente em potencial. Ainda vale a pena.

Pós vendanão deixe de manter contato com seus clientes pois todo mundo tem um amigo querendo comprar,vender ou alugar um imóvel. E se você fez um bom trabalho, se esse cliente precisar com certeza vai te procurar.

Autor: Rony de lima meneses,
Responsavel pelo Blog Marketing e Publicidade Imobiliária

Ações da Helbor despencam após queda na prévia operacional


Vendas contratadas da empresa recuaram 8,3% no ano e velocidade de vendas sobre a oferta caiu para 51,5%


SÃO PAULO - A prévia operacional da Helbor (HBOR3) do quarto trimestre decepcionou os investidores e as ações da empresa amargam perdas nas primeiras horas de negociação na bolsa. Às 12h08 (horário de Brasília), os papéis da companhia recuavam 4,35%, sendo cotados a R$ 12,10, enquanto o Ibovespa avançava 0,16%, aos 62.292 pontos. Na mínima do dia, os papéis indicavam queda de 5,14%, aos R$ 12,00.
A companhia fechou 2012 com R$ 1,4 bilhão em lançamentos, considerando-se apenas a fatia da companhia nos empreendimentos. O resultado representa queda de 9,9% comparado a um ano antes. As vendas contratadas, por sua vez, recuaram 8,3% para R$ 1,5 bilhão no ano. A fatia Helbor foi de R$ 1,2 bilhão, declínio de 12,9% em relação a 2011. A velocidade de vendas sobre a oferta (VSO), que mede a velocidade de queima de estoques, foi de 51,5%, contra 68,9% em 2011. No trimestre, a VSO foi de 23,2%. 
Dados operacionais fracos pressionam queda de mais de 5% das ações da Helbor (Getty Images)
Dados operacionais fracos pressionam queda de mais de 5% das ações da Helbor (Getty Images)
"A prévia da companhia veio abaixo do esperado pelo mercado, mas não podemos considerar que foi ruim", disse o analista da casa de research Empiricus, Rodolfo Amstalden. 
"Em relação a outras empresas, a Helbor ainda se destaca positivamente, porém os investidores estão comparando Helbor com Helbor e isto que está pressionando as ações", comentou. 
A velocidade de vendas sobre a oferta, considerada um benchmark para o setor de construção civil, por exemplo, caiu, mas ainda assim supera o resultado do restante das empresas, avalia Amstalden.

Fonte: InfoMoney

Cidades paulistas reajustaram em até 500% valor do IPTU, diz jornal


Segundo a Folha de S. Paulo, em Guarulhos, Campinas, Riberão Preto e Osasco o reajuste foi bem acima da inflação

SÃO PAULO - As prefeituras de Guarulhos, Campinas, Riberão Preto e Osasco reajustaram o valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) acima da inflação. Segundo reportagem da “Folha de S. Paulo” desta sexta-feira (18), em algumas cidades, o valor chega a 500%. 
De acordo com a publicação, este é o caso de alguns imóveis de Guarulhos. Isso porque a prefeitura mexeu no valor venal dos impostos. No ano passado, foi aprovada uma lei que alterou a planta genérica de valores, que serve para calcular o valor do metro quadrado em cada área da cidade. Na cidade, a maioria do reajuste foi de 20%. 
Em Campinas, há casos que o aumento passa dos 100% (Getty Images)
Em Campinas, há casos que o aumento passa dos 100% (Getty Images)
Em Campinas, há casos que o aumento passa dos 100%. A explicação da prefeitura é que os valores de imóveis de 15 bairros estavam defasados. Já em Ribeirão Preto, a alta seria de 300%, mas após a repercussão negativa, o percentual foi reduzido para 150%. No final, a Câmara aprovou um teto de reajuste de 130%.
Em Osasco, acrescenta o jornal, a prefeitura fazia um desconto de 30% no valor venal de todos os imóveis para o cálculo do IPTU, mas uma lei aprovada em 2012 diminuiu esse benefício, que passou para 10%.

Fonte: InfoMoney

Prefeitura de SP suspende obras de condomínio de luxo na Vila Mariana


Termo de Compromisso Ambiental, necessário para execução das obras, foi cancelado porque um rio canalizado passa pelo terreno do empreendimento

SÃO PAULO – A Prefeitura de Sâo Paulo embargou as obras do empreendimento de luxo Boulevard Ibirapuera – localizado na Vila Mariana, zona sul da capital, de acordo com a decisão publicada no Diário Oficial da Prefeitura de São Paulo na última quinta-feira (17).
Para que ocorra o andamento de um empreendimento, é necessário a aprovação de todas as instâncias de habitação, incluindo o TCA (Termo de Compromisso Ambiental), que, conforme relatou o jornal Folha de S. Paulo, foi cancelado pela SVMA (Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente) após moradores do bairro comprovarem a existência de um curso d'água canalizado do Rio Boa Vista no terreno. Sendo assim, a Prefeitura teve que mandar suspender as obras, que haviam sido aprovadas em 2011.
Boulevard Ibirapuera: construção embargada por por infringir legislação ambiental (Divulgação/Mofarrej)
Boulevard Ibirapuera: construção embargada por por infringir legislação ambiental (Divulgação/Mofarrej)
O projeto do Boulevard Ibirapuera é composto por três torres residenciais de 27 andares cada, com 168 apartamentos ao todo. Segundo havia informado a Mofarrej, responsável pelo empreendimento, o metro quadrado de uma unidade estava cotado em uma média de R$ 10.500.
A Mofarrej, através de um comunicado enviado ao portal InfoMoney, informou que "a decisão da SVMA foi adotada em razão de reiteração de infundada dúvida levantada quanto a eventual existência de curso d'água no imóvel em que é realizado o empreendimento". Frente a esta "dúvida", a administradora das obras relatou também que, após análise criteriosa do terreno, foi verificado de que "não há curso d’água ou APP (Área de Preservação Permanente) no terreno do empreendimento". Sendo assim, a empresa afirmou que os órgãos responsáveis deverão fazer uma nova avaliação e se manifestar.

Fonte: InfoMoney

Como decorar com pouco dinheiro


Como decorar com pouco dinheiro

Móveis pré-fabricados e pisos alternativos

A utilização de móveis pré-fabricados diminui consideravelmente os gastos na hora de decorar. Normalmente esse tipo de móvel é feito com materiais e acabamentos menos sofisticados (por exemplo: madeira não-envernizada ou materiais plásticos), o que não compromete sua qualidade. É importante levar em conta que alguma habilidade manual é necessária para sua instalação.
Em matéria de pisos, o mercado está repleto de inúmeras novas opções que substituem com grande êxito, e baixo custo, os materiais tradicionais. O piso laminado ou de cortiça, por exemplo, imitam muito bem a madeira. A cortiça, além de tudo, é um excelente isolante que pode ser pintado e envernizado depois de colocado. Se seu objetivo é trabalhar com um orçamento reduzido, evite materiais como o mármore ou a madeira, pois eles encarecem consideravelmente o custo final.

Objetos decorativos

Existem milhares de truques para reduzir gastos sem sacrificar o resultado final. Uma maneira de poupar dinheiro é aproveitar todos os objetos que você já tem em casa. Por exemplo, uma maneira de suprir a compra de quadros caros é recorrer a fotos, diplomas ou quebra-cabeças. Além disso, você pode substituir as estátuas por troféus ou criar seus próprios enfeites botânicos, com flores e folhas cortadas por você mesmo.

Alguns conselhos

Antes de começar qualquer obra de decoração, é importante elaborar um orçamento que determine em que você vai gastar seu dinheiro e quanto está disposto a investir. Vale a pena economizar na compra de cortinas ou lâmpadas para investir nos sofás, nas camas e nos materiais do banheiro.
Não se esqueça que sempre existe a possibilidade de você mesmo restaurar os móveis antigos, ou recorrer às lojas de segunda mão sem que isso implique em um resultado estético ruim.

Fonte:  home & health

Casa "de lata" reúne fetiche arquitetônico e apelo sustentável


  • Sara Essex Bradley/The New York Times
    Versão mais recente da Zachary House, na Carolina do Norte, projetada pelo arquiteto Stephen Atkinson
    Versão mais recente da Zachary House, na Carolina do Norte, projetada pelo arquiteto Stephen Atkinson
Uma casinha incrivelmente bonita, revestida externamente em metal ondulado reluzindo sob a luz do sol… tão honesta e simples entre magnólias e muitos hectares de uma viçosa plantação de soja, quanto o desenho de uma criança. Essas características fazem parte do encantamento de Terrie Moffitt e Avshalom Caspi, professores de psicologia em Duke, em relação à morada que possuem em Ramseur, Carolina do Norte.
Os acadêmicos admiram o modo como a casa incorpora a arquitetura rural que tanto amavam: as cabanas da América do Sul e as estruturas de zinco cheias de sulcos da Nova Zelândia, onde estão conduzindo um estudo. Caspi relembra, através da residência, das cabanas do kibutz em que cresceu e Moffitt ressalta como a pequena construção foi erigida sobre o local onde estava a casa original da fazenda, construída por sua família nos anos 1920 e como as lembranças ainda são fortes ali.
Mas a única consideração com a qual o casal realmente se preocupa é a de Stephen Atkinson, o arquiteto com quem eles fizeram uma barganha incomum. Atkinson, que vive e trabalha em Palo Alto, na Califórnia, entregou-lhes o projeto da casa sem cobrar, mas com restrições: para cada mudança que o casal desejasse fazer a partir do desenho original, seria cobrada uma taxa.  Mas ainda há quem seja cético quanto à nova casa. Um vizinho exclamou: "Querida, você cometeu um erro terrível e construiu a lareira do lado de fora da sala". Ao que Moffitt lhe respondeu: "É pior que isso. Não há sala". E o pai da professora foi obtuso quanto à construção, como ela mesma conta: "Isso é uma mistura entre um galinheiro e um trailer".
A exclusão da chaminé externa, por exemplo, custaria US$ 3 mil. Vidros transparentes ao invés de janelas com fibra de vidro translúcida? US$ 4 mil. Um teto de catedral, ao invés do teto reto e modernista que fora especificado? US$ 2,5 mil.
Em outras palavras, quanto mais próxima a casa fosse daquela projetada, menos custaria. Atkinson, para quem este projeto se tornou quase uma obsessão, estaria assim garantindo que a terceira encarnação da estrutura que ele chama de Zachary House estaria próxima da perfeição.
A história
Em meados dos anos 1990, logo após terminar a graduação em design na Universidade de Harvard, Atkinson começou a vender a ideia de uma casa modernista feita de metal ondulado, com passagens abertas e apenas dois ambientes para vários periódicos de arquitetura. Para seu deleite, o arquiteto ganhou um prêmio de prestígio – a citação da Progressive Architecture – e implorou a seu pai, um dentista aposentado de Baton Rouge e dono de uma propriedade em Zachary, no estado de Louisiana, para construí-la.  
Quando foi construída, por US$ 45 mil, a casa de 51 m² se transformou em uma pequena celebridade, aparecendo em 39 revistas - desde as que tinham inclinações modernistas como a Dwell, até as mais tradicionais como a Southern Living -, além de figurar em um grande número de livros.

CASA-CELEIRO DATA DE 1770, VEJA

  • Randy Harris/The New York Times
A Zachary House mexeu com todo tipo de pessoa, não só com entusiastas da arquitetura ou designers, para quem a passagem aberta e abstrata havia se tornado um objeto de fetiche, nas palavras de Karrie Jacobs, editor fundador da revista Dwell.
Em forma de cruz, com dois pequenos cômodos ligados por uma passagem coberta e divididos por um longo deck, a Zachary House imitava a forma das grandes catedrais. Ambientalistas preocupados com o custo e devotos ao movimento das pequenas casas festejaram seu preço, comedimento e tamanho. Autores especializados em arquitetura trabalharam e criaram em cima dela ("uma construção poética que contém uma essência maior que suas interpretações em potencial – uma estrutura formal e persistente cujo significado percebido será menor que a essência total da arquitetura", escreveu um acadêmico entusiasta em um periódico de universidade).  
Atkinson se viu mimado por tanta atenção. "Sou muito ambicioso", diz o arquiteto, "e esta avalanche de atenção pessoal não foi uma boa lição. O mundo não funciona assim".
Desconfiguração
Durante anos, Atkinson recebeu ligações e e-mails de fãs pedindo o projeto. E durante anos ele recusou, porque não sabia como precificar e porque não gostava da ideia de ter sua casa construída sem sua supervisão.
Enquanto isso, "peregrinos do design" lotavam ônibus para visitar a Zachary House e os pais de Atkinson, que usavam o local aos finais de semana, começaram a querer mostrar a pequena casa e salientar seus pontos fortes, como o teto reto de 2,5m, projetado para relembrar o Pavilhão de Barcelona; as janelas de fibra de vidro translúcida que preenchem os dois pequenos cômodos com luz difusa e sombras; o "vazio" da passagem.    
"É um paradoxo", Atkinson certamente dirá a qualquer um, "que o coração da casa seja na verdade um vazio". Mas em 2005, o pai do arquiteto teve que vender a propriedade onde a casa se encontrava e Tom Ranzino, um padre católico de Baton Rouge, ofereceu-se para "resgatar" a pequena casa e movê-la para a terra que possui ali perto.
O padre também era um fã da construção e durante anos passou seus dias de folga visitando a casa, deleitando-se com o estado meditativo a que ela o induzia. Todavia, a casa foi danificada durante a mudança e ao consertá-la e deixá-la de acordo com o código de construção local, o padre fez algumas mudanças – instalou janelas que abrem e um novo revestimento externo com bordas arredondadas, não retas. 

CASA NO "FIM DO MUNDO", VEJA

  • Goeril Saetre/The New York Times
Atkinson conta que ficou tão perturbado com tais alterações que mistura as consequências do furacão Katrina com a sua visão da reformada Zachary House. "As pessoas me perguntavam, depois do furacão, se a minha casa sobrevivera", lembra, "e a vontade era de dizer que ela não sobreviveu".
Uma nova chance
Caspi e Moffitt se conheceram 25 anos atrás em uma conferência em St. Louis chamada, romanticamente, de "Caminhos Distorcidos, da Infância à Fase Adulta". Na época em que Atkinson estava se lamentando pelo destino da Zachary House, eles tentavam comprar a fazenda da falecida avó da professora, com cerca de 78 hectares e próxima de Raleigh, onde ela crescera. 
O avô dela tinha seis fazendas e cinco filhas, e cada vez que Moffitt fazia uma oferta, uma tia diferente criava algum empecilho. Finalmente, todas as cinco tias concordaram em vender uma das propriedades. Moffitt adorava sua avó, uma iconoclasta que vestia calças e chapéu de safári. "Ela seguiu o próprio caminho", afirma, relembrando que quando a avó foi apresentada a Caspi, cujo nome não se escuta muito na Carolina do Norte, ela olhou demoradamente para ele e disse: "Acho que vou chamar você só de ‘Bobby’".
Os professores reuniam ideias sobre o que construir na terra que fora tão importante para Moffitt em certa época. Nada luxuoso ou muito caro, algo que lembrasse as estruturas simples que viam em suas viagens.
Em uma loja de livros em Dunedin, na Nova Zelândia, eles encontraram o livro "Mini House", do arquiteto espanhol Alejandro Bahamon, que conta com uma foto encantadora da Zachary House na capa. Depois de fisgados, os professores escreveram para Atkinson e pediram o projeto. Houve alguma coisa, talvez uma súplica (Atkinson não sabe dizer direito o quê) que fez com que o arquiteto os levasse a sério e não os espantasse como fez com todos os outros. 
"Atkinson nos contou a historia da casa e disse que estaria aberto para nos ter como zeladores da nova encarnação", conta Caspi. "Ele fez os arranjos todos e nós seguimos em frente".
Atkinso, por sua vez, diz: "Tem quatro coisas que as pessoas querem mudar na casa, e são sempre as mesmas. E nunca caiu a ficha deles que isso diminuiria a essência arquitetônica do projeto". E quais são elas?
"Uma é não construir a chaminé", responde. "A segunda é fechar a passagem. A outra é construir as portas externas com 1,8 m ao invés de 2,4 m, que é o tamanho padrão, porque é um óbvio fator de economia. A quarta coisa é criar pés direitos mais altos, ao invés de manter os tetos retos e com 2,4 m de altura".
Mas o importante sobre a porta de 2,4 m e o teto de 2,4 m, o arquiteto afirma, além do critério do ícone modernista - o Pavilhão de Barcelona -, "é que não há nada que levante o espaço, então o teto simplesmente permeia toda a casa. É por isso que fiz branco o teto da passagem aberta, criando este enigmático espaço central".
Caspi e Moffitt ficaram encantados com Atkinson, e, do seu jeito, estão tão apaixonados pela casa quanto o arquiteto. Muito da pesquisa em andamento dos dois trata de como o lugar altera o comportamento. Um estudo relaciona a quantia de espaço verde de uma região com incidentes de delinquência juvenil.
Enfim, pronta e pouco modificada
Em 2012 a casa ficou pronta. Custou aos doutores US$ 120 mil para construí-la, mais US$ 300 - a multa cobrada por Atkinson por duas escotilhas de ventilação que foram feitas nas paredes do quarto. (Lembrando: não há janelas que se abrem na casa, somente quatro portas duplas na extremidade de cada ambiente).
Além disso, foram feitas mudanças invisíveis para a adaptação do volume ao código de construção local, assim como algumas melhorias no projeto original, como isolar o encanamento, por exemplo, enterrando-o no chão. Um dos toques elegantes e da eficiência do custo é que a casa é construída acima do solo, portanto sem fundação. E para liberar espaço no banheiro, o empreiteiro Brent Lindley usou um aquecedor de água sem reservatório.
Mas a maior modificação que Atkinson teve que engolir, foi amarga: Lindley colocou vigas em forma de cruz nas portas externas para impedir que o vento as destrua. Essas portas, feitas de metal ondulado, protegem as portas de vidro internas, o que significa que você pode fechar a casa como uma pequena caixa quando não há ninguém dentro. A solução, disse Atkinson, é unir as ondulações do metal.  
Caspi e Moffitt, porém, estão lutando com outro enigma: como ler na cama. O móvel foi projetado para ficar exatamente no centro do quarto e criados-mudos e abajures com fio serpenteando pela a parede iriam realmente atrapalhar o visual. "Esse problema a gente ainda não solucionou", reconhece Moffitt.
A casa está basicamente vazia, mas parece extraordinária dessa maneira. Caspi gosta do modo como a luz atravessa os cômodos, uma instalação de arte em constante movimento. Ele está de olho na Slow Chair, um item de alto design criado por dois franceses para a Vitra, mas que custa quase US$ 3.5 mil.
Isso dá quase US$ 7 mil por um par, para sentar, "embora cada Slow Chair venha com seu próprio travesseiro", nota o professor.  "Devagar estaríamos é pagando nosso cartão de crédito", a esposa se opõe.
Por enquanto, eles estão relaxando nas quatro cadeiras do deck, compradas no Wal-Mart. E nós nos perguntamos o que será que o Atkinson vai dizer sobre elas quando for visitá-los pela primeira vez.  
Fonte: The New York Times
Tradutor:
 Erika Brandão

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Professor de matemática aposentado constrói casa dobrável em Itapetininga (SP)




  • Arquivo pessoal
    Ideia é vender a estrutura em módulos, diz Cardoso
    Ideia é vender a estrutura em módulos, diz Cardoso
Um professor aposentado inventou um novo modelo de moradia em Itapetininga (170 km de São Paulo). Aos 68 anos, Osmar Pereira Cardoso, que lecionou matemática e física durante 35 anos, inventou uma casa desmontável e dobrável que pode ser levada para qualquer lugar.
O projeto "popular e social", que custou R$ 25 mil, foi idealizado há dois anos e meio e trata-se de um imóvel de 1,2 tonelada e 13,78 metros quadrados, que possui três cômodos –quarto, cozinha e banheiro.   
A casa de madeira garapeira foi construída em cerca de dois meses, com a ajuda do serralheiro Arlindo Nanini. "A grande diferença dos outros imóveis é que ela é barata e desmonta como um guarda-roupa, assim a pessoa pode levá-la para onde quiser. Em qualquer terreno ou até mesmo em uma garagem ela fica bem instalada", disse Cardoso.
Segundo o inventor, a estrutura tem oito parafusos especiais de alta pressão que dão sustentação. Por isso, se precisar mudar de local, é só desmontar e levar para qualquer lugar na carroceria de um caminhão. "A ideia é vender a estrutura em módulos, assim a pessoa pode ir aumentando a casa de acordo com suas condições", disse.
Antes de divulgar a invenção e patenteá-la, Cardoso fez testes com os materiais utilizados. As paredes têm cerca de seis centímetros e são feitas de chapas de aço revestidas com lã de vidro. "Com esse revestimento, a casa não fica quente. A lã de vidro protege contra o calor, além de eliminar os ruídos, ou seja, você não tem problema com o barulho", diz.

Cama, geladeira, fogão e pia

Além disso, ele garante que o imóvel é seguro, uma vez que é feito de metalon, com hastes de ferro e cantoneiras. "Tudo foi devidamente testado." O imóvel ainda tem uma caixa d’água no lado externo que garante o abastecimento nas torneiras. "Dentro do espaço há lugar para cama, geladeira, fogão, pia e até máquina de lavar roupa."
O projeto, que ainda não foi aprovado pela prefeitura da cidade, foi batizado de ‘Jabuty’, em alusão ao jabuti, um réptil mais rápido que ‘carrega a casa nas costas’ devido à carapaça ao entorno do corpo onde consegue ficar totalmente recolhido.
Segundo Cardoso, a invenção já despertou o interesse de empresas. Ele disse que o objetivo principal não é comercial, mas social. Para ele, a simplicidade e o baixo custo poderão garantir moradia a muita gente. "É uma opção barata, principalmente para estudantes que precisam deixar suas famílias e para quem quer morar sozinho. Esta é uma opção superbarata e acessível para a população", diz.

Fonte: UOL

Novembro foi o mês com mais lançamentos residenciais de 2012


Houve aumento de 107% nos lançamentos em comparação a outubro, mas no acumulado anual ocorreu retração de 23% em comparação a 2011


SÃO PAULO – Em novembro os lançamentos de novos empreendimentos imobiliários residenciais registraram um aumento de 107,5% em comparação com outubro. Em termos de lançamentos, foi o melhor resultado do ano, sendo lançadas 4.894 unidades residenciais na cidade de São Paulo, contra 2.359 no mês de outubro. Os dados são da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio) e do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Analisando as vendas de novos imóveis residenciais, foram comercializadas 2.852 unidades, sendo novembro o segundo melhor mês do ano, somente atrás de setembro (3.674 unidades). Se comparado à comercialização de outubro (1.972 unidades), o crescimento nas vendas de novembro foi de 44,6%.
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Os imóveis de 2 dormitórios representaram o maior volume de lançamentos em novembro (49% do total) e de vendas (35% do total). Apesar disso, assim como relatou o Secovi-SP, “notou-se expressivo aumento da participação de imóveis de 4 dormitórios, com a venda de 312 unidades – número superior à média de 166 unidades vendidas deste tipo entre janeiro a outubro”.
Queda anualAinda que novembro tenha registrado bons números, em todo o ano de 2012 – sem considerar o mês de dezembro – foram lançadas 23.735 unidades na capital, o que significa contração de 23,2% em relação ao mesmo período de 2011, quando a quantidade foi de 30.909 unidades. Já quanto às vendas, a variação também foi negativa: de -1,9% (24.028 unidades). De acordo com o Secovi-SP, “os números acumulados revelam um equilíbrio entre os lançamentos e as vendas, demonstrando que a oferta está aderente à demanda”.
Para o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, “felizmente, as perspectivas para 2013 são melhores”, diz ele esperando um crescimento sustentável nas vendas em até 5%, e nos lançamentos, de 10%”.

Fonte: InfoMoney

Cabana de praia no Hawaii está a venda por US$ 2,5 milhões


A pequena cidade onde se encontra a propriedade possui 581 habitantes

Uma cabana de praia de madeira está à venda por US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 5,1 milhões, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil, no dia 4 de janeiro de 2013). Localizada no Hawaii, a propriedade, descrita com “pedaço do paraíso” possui um imóvel de 484 pés quadrados, algo em torno de 45 metros quadrados, e um terreno de 20 acres, ou cerca de oito hectares.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, a cabana tem piso aquecido, banheiro de mármore, internet wireless, cozinha completa, janelas elétricas que fecham automaticamente quando chove e garagem. A Sotheby’s, agência internacional da propriedade descreve a casa como um “refúgio exclusivo”, onde é possível ver baleias e golfinhos, pescar e mergulhar.
Tranquilidade
A cidade de Laupahoehoe, local onde a propriedade se encontra, abriga 581 habitantes, com uma média de idade de 45 anos e uma renda média de US$ 30 mil por família. A pequena cidade fica nas encostas do vulcão Mauna Kea.
Propriedade possui imóvel com cerca de 45 metros quadrados (Reprodução/Daily Mail)
Propriedade possui imóvel com cerca de 45 metros quadrados (Reprodução/Daily Mail)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Caixa mira cliente de maior renda com mudança em crédito imobiliário


Com o objetivo de ganhar clientes de média e alta rendas, a Caixa Econômica Federal anunciou ontem a redução das taxas de juros para financiamento de imóveis acima de R$ 500 mil.

As taxas, que variavam de 8,7% a 9,9% ao ano, passaram a oscilar entre 8,30% e 9,40% ao ano. O menor percentual é cobrado de servidores que possuem relacionamento com o banco, como conta-corrente e cartão de crédito, além de conta-salário.

A queda representa uma economia de dezenas de milhares de reais ao final do financiamento.

O vice-presidente de Habitação e Governo da Caixa, José Urbano Duarte, afirma que o banco quer ser mais atrativo para "todos os nichos".

A instituição possui cerca de 70% de participação no crédito imobiliário do país.

A Caixa anunciou também que emprestou R$ 106 bilhões para financiamentos imobiliários em 2012, crescimento de 32,5% em relação ao resultado do ano anterior.

O presidente da Abecip (Associação Brasileira de Crédito Imobiliário), Octavio de Lazari Junior, afirma que a redução é significativa, mas diz que os demais bancos já oferecem taxas semelhantes. "Os bancos iniciaram um movimento de queda nos juros do crédito imobiliário em meados do ano passado."

Para ele, o cliente deve negociar com o seu gerente melhores taxas, antes de procurar financiamento em outra instituição financeira.

Procurado sobre possíveis mudanças após o anúncio da Caixa, o Itaú declarou que a taxa mínima de seu financiamento já é 8,4% ao ano, percentual mínimo anunciado pela Caixa para quem tem relacionamento e conta salário, mas não é servidor.

Já o Santander informou que está sempre avaliando o mercado e que já trabalha com taxas muito competitivas. O Bradesco também informou que faz a análise constante e que tem reduzido as suas taxas.

O Banco do Brasil declarou que o seu produto apresenta um dos menores custos efetivos totais do mercado e, no momento, não existe a decisão de alterar taxas.

Para Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV (Fundação Getulio Vargas), já não há mais muito espaço para reduções. "Estamos chegando a um limite, que só foi possível alcançar com a diminuição dos 'spreads' [diferença entre o custo de captação do banco e a taxa cobrada ao cliente final] e da taxa Selic."

A taxa básica de juros está em 7,25% ao ano e deverá ser mantida em reunião hoje.

PREÇOS

A melhora nas condições para financiamentos de imóveis acima de R$ 500 mil ocorre após uma forte valorização das unidades nos últimos anos. Com a alta, vem crescendo a necessidade de financiamento de apartamentos e casas mais caros.

Segundo a Abecip, a participação dos imóveis acima de R$ 500 mil entre os financiamentos do país aumentou. Em 2010, a parcela, em valores, correspondia a 12,6%. Deve encerrar 2012 em 18,3%. No Bradesco, passou de 24,5%, em 2010, para mais da metade no ano passado (50,8%).

Em meio à forte valorização do mercado, o governo avalia aumentar de R$ 500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que o trabalhador pode comprar com o seu saldo do FGTS, tanto à vista como financiado dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação).

Fonte: Folha de S.Paulo