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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Custo da construção civil fica 0,80% mais caro em fevereiro, diz FGV


Segundo dados do INCC-M, o resultado foi 0,41 ponto percentual maior em relação ao mês anterior


SÃO PAULO - O brasileiro gastou 0,80% a mais para construir em fevereiro, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta segunda-feira (25).
A variação é 0,41 ponto percentual maior do que a registrada em janeiro, quando o índice ficou em 0,39%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, acumula alta de 7,35%, enquanto que no ano a variação é de 1,19%.
GruposO grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,59% este mês, resultado maior ao apurado no primeiro mês de 2013, de 0,39%. No grupo, o maior resultado foi em Serviços, 0,69% em fevereiro; enquanto Materiais e Equipamentos variou 0,57% neste mês.

Salvador foi a capital onde ficou mais caro construir em fevereiro (Marcelo Camargo/ABr)
Salvador foi a capital onde ficou mais caro construir em fevereiro (Marcelo Camargo/ABr)

No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi de 1% no segundo mês do ano. Em janeiro, havia sido de 0,39%.
InfluênciasNo geral, as maiores influências positivas para o resultado apurado em fevereiro vieram dos itens: engenheiro (1,25%), servente (1,16%), carpinteiro (fôrma, esquadria e telhado) (1,05%), ajudante especializado (0,90%) e pedreiro (0,97%).
Por outro lado, as maiores influências negativas foram dos itens aluguel de máquinas e equipamentos (-0,14%), vergalhões e arame de aço ao carbono (-0,08%), materiais elétricos (-0,06%), massa corrida para parede - PVA (-0,02%) e massa de concreto (-0,01%).
CapitaisNo que diz respeito às capitais pesquisadas pela FGV, cinco das sete localidades registraram aceleração em fevereiro, conforme é possível observar na tabela a seguir:
CidadeJaneiro de 2013 (%)Fevereiro de 2013 (%)
Salvador0,490,54
Brasília0,170,15
Belo Horizonte1,563,48
Recife0,270,29
Rio de Janeiro0,260,13
Porto Alegre0,281,65
São Paulo0,190,33
*Fonte: FGV // InfoMoney

Maioria dos interessados em comprar um imóvel visita até cinco estandes de vendas


Maioria dos compradores pretende pagar entre R$ 200 mil e R$ 500 mil em uma casa

SÃO PAULO – Um levantamento realizado pela imobiliária Lopes revelou que 58% dos paulistas interessados em adquirir um novo imóvel visitam, em média, de dois a cinco estandes de vendas. Além disso, 28% dos compradores procuram até dois meses para realizar a compra.
A pesquisa contou com a participação de 1.166 entrevistados, com uma média de idade de 32 anos. Cerca de 60% dos compradores pretendem realizar a compra de seu primeiro imóvel. A maioria espera pagar entre R$ 200 mil e R$ 500 mil em suas novas propriedades.
Mercado secundário
Um dado interessante é de que houve um crescimento do interesse no mercado secundário, sendo que 18% do total também visitaram imóveis usados ou nunca habitados. Para o diretor de Expansão da empresa, Arthur Schunck Sindoni, com as condições mais favoráveis para obtenção de financiamento imobiliário, o imóvel pronto passa a ser uma opção de investimento. Outra vantagem analisada pelos compradores é que o valor final pago no financiamento é menor.
60% dos entrevistados estavam procurando sua primeira casa própria (ShutterStock)
60% dos entrevistados estavam procurando sua primeira casa própria (ShutterStock)
“São Paulo conta com uma nova safra de imóveis lançados de 2007 a 2009 que estão sendo entregues com plantas e conceitos mais modernos que agradam o público paulistano”, conclui.

Fonte: InfoMoney

Qual é a melhor forma de investir em um imóvel?


Infográfico mostra os prós e contras de imóveis na planta, residências usadas, imóveis comerciais, terrenos e fundos imobiliários.

SÃO PAULO – O mercado imobiliário brasileiro passou por um verdadeiro boom nos últimos anos. Os preços dispararam com o aumento do nível de emprego, da renda e do acesso ao crédito no País. Quem está interessado em investir em imóveis tem cinco opções principais: imóveis residenciais na planta, residências usadas, imóveis comerciais, terrenos e fundos imobiliários. Veja a seguir os prós e contras de cada uma dessas modalidades de investimento e faça a escolha certa.
Na dúvida, contate uma Consultoria Imobiliária Especializada.



Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Conheça os riscos dos contratos de gaveta


Saiba como se proteger para não cair nas armadilhas deste antigo tipo de negociação imobiliária


O famoso "jeitinho brasileiro" deu origem a uma antiga e perigosa prática de negociação imobiliária: os contratos de gaveta. Mesmo proibido desde 1964, o acordo verbal de cessão de direitos e obrigações, no qual uma pessoa que comprou um imóvel com financiamento habitacional vende o bem e transfere a dívida a um terceiro sem informar ao banco, ainda se faz presente nas negociações de compra e venda de imóveis.
Agora, os "gaveteiros" estão na mira do Ministério das Cidades, que prevê punir, com a perda da casa, o proprietário que repassar o bem adquirido por meio do programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida 2’.
Diretor da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH/Nacional), Lúcio Delfino explica que, apesar de não haver lei específica, proprietário e mutuário que se envolvem nesse tipo de acordo podem sofrer penas.
Entre elas, ver o contrato de financiamento suspenso, ter de antecipar o pagamento das parcelas da dívida a vencer, sofrer restrição de crédito habitacional para aquisições futuras por até cinco anos e, inclusive, perder o bem.
“O controle desse tipo de prática pelos bancos é difícil. Mas os riscos ao comprador e vendedor são altos demais e não compensam. Se o mutuário não pagar a dívida, é o nome do dono, ou da esposa se for casado, que vai para o SPC ou Serasa. Para o comprador, não há o respaldo do seguro habitacional no caso de morte, por exemplo. Hoje, os bancos já promovem a transferência da propriedade e cessão do financiamento sem cobrar a mais. É preciso apenas estar com o nome limpo”, diz.

Vendedor
  • Exija do comprador (mutuário) garantias para o pagamento da dívida assumida;
  • Certifique-se da idoneidade do comprador. É o seu nome que vai aparecer perante o banco financiador;
  • Se o "gaveteiro" não pagar, é o nome do proprietário que vai parar no SPC e no Serasa;
  • A elaboração de contrato dá segurança ao titular do bem no caso da falta de pagamento da dívida.
Comprador
  • Antes de fechar o negócio, peça ajuda de um advogado para elaborar o contrato de gaveta. Isso assegura que você não corra o risco de perder o imóvel;
  • Caso o titular venha a morrer e os herdeiros dele se neguem a cumprir o acordo;
  • Se atrasar o pagamento de parcelas;
  • Quando uma ação de revisão da dívida é ajuizada, o contrato garante a devolução de valores ao mutuário.
Transferência no banco sem taxas e novas burocracias
Num contrato de gaveta, a morte de uma das partes pode gerar uma crise muito mais grave do que se imagina. Para a família do comprador (mutuário), há o risco de perda do bem pelo não pagamento das prestações futuras, já que não é possível ter a ajuda do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nem do seguro habitacional para quitar a dívida.
Além disso, se o vendedor (proprietário) morrer, e os herdeiros não aceitarem passar o imóvel para o nome do mutuário, a questão terá de ser resolvida por ação judicial.
Para evitar dor-de-cabeça, a dica é regularizar a transferência da propriedade e da dívida no banco. É como se um novo pedido de financiamento habitacional fosse feito à instituição financeira, sem embaraços ou aumento das taxas ou prestações.
É o que recomenda o diretor da ABMH/Nacional. “A falta de informação e a restrição no nome, que não pode estar negativo, é que afastam compradores e vendedores. A cessão é simples e não há grandes restrições. O mutuário pode, inclusive, ter o auxílio do FGTS para fazer o pagamento do sinal de compra. O valor é pago diretamente ao proprietário, e o restante da dívida do imóvel pode ser financiado com o próprio banco”, afirma Delfino.
Transferência
Para fugir do contrato de gaveta, a orientação é que proprietário e mutuário entrem em contato, juntos, com o banco e formalizem a transferência do financiamento do bem.
Delfim destaca que hoje não há mais a cobrança de taxa extra para fazer a transferência da propriedade do bem. A única exigência é que as partes, titular e mutuário, tenham o nome limpo tanto no Serasa quanto no SPC.
Uso do FGTS
Ao fazer a negociação com o banco, o mutuário terá direito, inclusive, a utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para abater parte da dívida ou pagar o sinal que o proprietário vai cobrar pela venda do imóvel.

Qual é a melhor solução?

A compra e venda de imóveis através do contrato de gaveta, como visto, é de alto risco e pode acarretar uma série de problemas, pois o negócio celebrado não produzirá a eficácia necessária e não terá validade jurídica.

Isso porque de acordo com a legislação brasileira, todo negócio imobiliário de valor superior a trinta vezes o salário mínimo vigente, que hoje corresponde R$ 20.340,00, depende de escritura pública para posterior averbação junto ao Cartório de Registro de Imóveis.

Sem o registro da compra e venda junto ao Cartório de Registro de Imóveis o comprador não adquire realmente a propriedade do bem negociado, que continua sendo do vendedor e poderá "dispor" deste bem como se proprietário fosse.

Caso o vendedor faleça, como será feita a transferência da propriedade? E se ele for de má-fé, quem garante que não venderá o imóvel a um terceiro? 

Esses problemas podem ser evitados (ou amenizados), se o contrato de gaveta for averbado junto à matrícula do imóvel, pois deste modo o negócio celebrado terá publicidade e, conseqüentemente, validade perante terceiros.

Para tanto, é necessário que o contrato seja escrito, faça menção ao número da matrícula e cláusula de irretratabilidade, qualificação completa de todas as partes envolvidas e as assinaturas sejam com reconhecida firma, inclusive dos cônjuges.

Com a averbação do contrato junto à matrícula do imóvel a transação adquire caráter de direito real, com oponibilidade erga omnes, facilitando a propositura de eventual ação de adjudicação compulsória, caso o vendedor se recuse a outorgar escritura pública.

Outra vantagem no registro do contrato de venda e compra consiste na possibilidade de cessão dos direitos sobre o imóvel sem a anuência do vendedor.

Como visto, inúmeras são as desvantagens em comprar ou vender imóveis através do contrato de gaveta. Definitivamente, a economia que se faz é irrisória diante do risco de, por exemplo, perder o que pagou, para o caso do comprador, ou de ter seu nome negativado, no caso do vendedor. 

Para garantia do vendedor e do comprador, o ideal é sempre contar com os serviços de profissional especializado, ou seja, um corretor de imóveis devidamente credenciado.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Após virar vereador de SP, Aurélio Miguel multiplicou bens

Veja a quantidade de imóveis que o ex-atleta adquiriu após virar vereador


O campeão olímpico Aurélio Miguel multiplicou seu patrimônio desde que assumiu o cargo de vereador em São Paulo, em 2005, pelo PR.

Quando foi candidato a vereador pela primeira vez, em 2004, Miguel declarava ter, entre outros bens, quatro imóveis --um patrimônio, segundo ele, de R$ 870 mil (R$ 1,4 milhão em valores corrigidos pela inflação).


Já em 2012, passou, segundo o Ministério Público, a ter 25 imóveis registrados em nome dele ou de suas empresas. Os imóveis estão estimados em R$ 25 milhões --a avaliação é feita com base no valor do metro quadrado da região.

Nessa conta, não entram outros bens, como uma lancha e ao menos 17 carros, como uma Cherokee 2012 e um Opel, 1951.

Editoria de Arte/Folhapress




























































































O crescimento mais expressivo do patrimônio do parlamentar ocorreu a partir dos anos de 2008 e 2009, época em que presidiu a CPI do IPTU na Câmara Municipal. Miguel, segundo investigações do Ministério Público, é acusado de cobrar propina de shoppings ligados ao grupo Brookfield para omitir irregularidades no relatório final da CPI. Ele nega as acusações.

Segundo depoimentos dados ao Ministério Público, ele teria recebido o pagamento em dinheiro vivo, entregue em carro-forte. Testemunhas dizem que as propinas chegavam a R$ 640 mil.

Ao menos oito imóveis adquiridos por Miguel após essa data foram pagos em dinheiro vivo, segundo documentos obtidos pela Folha em cartórios.
Aurélio Miguel afirma que o crescimento de seu patrimônio se deve a herança e compra e venda de imóveis.

DECLARAÇÕES
Em seu nome, o ex-judoca tem 12 imóveis que valem cerca de R$ 11,7 milhões. Apenas seis deles foram declarados à Justiça Eleitoral em 2012.

Nessa declaração, ele omitiu quatro terrenos que possui em Ilhabela, no litoral norte, uma casa no Jardim América (zona oeste) e uma casa no Morumbi, onde mora. Todos em seu nome.

Já à Receita Federal, ele declarou esses 12 imóveis, além de suas duas empresas: Aurélio Miguel Administração de Bens e Inter Sports.

Essas duas empresas têm outros 13 imóveis, adquiridos a partir de 2008, avaliados em mais de R$ 12,7 milhões.

Entre os imóveis de suas empresas há quatro casas no Morumbi avaliadas em cerca de R$ 5,3 milhões e quatro terrenos em Cotia.

Perícia feita a pedido do Ministério Público aponta que os 12 imóveis em nome do vereador são compatíveis com sua renda. Mas o parlamentar não conseguiu explicar aos promotores como adquiriu os outros 13 imóveis em nome das empresas.

Por isso, ele passou a ser investigado pelo Gaeco (grupo do Ministério Público especializado em crime organizado) por lavagem de dinheiro.

Miguel começou a ser investigado em junho de 2012 pela Promotoria após Daniela Gonzalez, ex-executiva da BGE, empresa do grupo Brookfield, relatar à Folha o pagamento de propina a ele e a Hussain Aref Saab, ex-diretor da prefeitura, para obter alvarás para shoppings.

Fonte: Folha de S.Paulo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

SP: veja os bairros que mais valorizaram e depreciaram em 2012


Em 2012, o metro quadrado na cidade de São Paulo encerrou o ano com valor médio de R$ 6.678




SÃO PAULO – No ano passado, o preço do metro quadrado na capital paulista valorizou cerca de 17%, segundo dados do Barômetro do Mercado Imobiliário, divulgado pelo Agente Imóvel.
De acordo com o levantamento, em 2012, o metro quadrado na cidade de São Paulo encerrou o ano com valor médio de R$ 6.678, sendo que o bairro de Vila Madalena foi o que mais valorizou no ano, com alta de 13,7%, atingindo preço médio de R$ 7.366. 
Em contrapartida, Vila Uberabinha, bairro localizado na região de Moema, foi o que mais depreciou, queda de 2%, com o metro quadrado terminando o ano em R$ 10.058.
Bairro de Vila Madalena foi o que mais valorizou no ano, com alta de 13,7% (Getty Images)
Bairro de Vila Madalena foi o que mais valorizou no ano, com alta de 13,7% (Getty Images)
Na tabela abaixo é possível verificar os bairros que mais valorizaram e aqueles que ficaram mais baratos ou tiveram as menores valorizações na capital paulista em 2012.
Imóveis em 2012
BairroValorizaçãoValorBairros    DepreciaçãoValor
Vila Madalena13,7%                R$ 7.366     Vila Uberabinha-2%         R$ 10.058
Vila Romana12,7%R$ 7.210Cerqueira César-2%R$ 9.214
Butantã11,5%R$ 4.954Jardim Fonte do Morumbi-1,4%R$ 6.735
Cidade Jardim11,2%R$ 7.961Pinheiros-0,6%R$ 8.286
Jabaquara10,8%R$ 5.119Tatuapé-0,2%R$ 5.119
Santo Amaro9,2%R$ 6.191Brooklin Novo*0,6%R$ 6.876
Morumbi8,9%R$ 4.887Jardim Vila Mariana*0,7%R$ 7.527
Lapa8,9%R$ 6.425Vila Cordeiro*1,1%R$ 7.568
Saúde8,6%R$ 6.261Vila Andrade*1,1%R$ 5.163
Jardim Marajoara8,5%R$ 5.068Vila Congonhas*1,2%R$ 6.779
Fonte: Agente Imóvel
* Bairros com as menores valorizações

Ações contra construtoras cresceram mais de 1000%; veja as mais reclamadas


PDG é a construtora com maior número de reclamações




SÃO PAULO – As ações movidas contra as construtoras e incorporadoras subiram 1.686% desde 2008, passando de 150 para 2.527. De acordo com o levantamento realizado pelo escritório Tapai Advogados, a maioria das reclamações está ligada a atraso na entrega da obra.
Os dados mostram que de 2008 para 2012 houve uma mudança no cenário da construção civil e as empresas que eram consideradas sólidas estão sofrendo com a falta de organização, lançamento e vendas acima da capacidade produtiva.
Para o advogado especialista em direito imobiliário, Marcelo Tapai, o que motiva o número crescente de ações é o comportamento arrojado das construtoras, que aproveitam o aquecimento do mercado imobiliário para lançar imóveis sem controle e planejamento, visando o próprio lucro. “Muitas empresas apostaram na impunidade para transformar o mercado imobiliário brasileiro em um fenômeno de atrasos, promessas descumpridas e consumidores desesperados”, afirma.


Total de reclamações atingiu 2.527 em 2012 (Getty Images)
Total de reclamações atingiu 2.527 em 2012 (Getty Images)

Por outro lado, os consumidores lesados têm buscado na Justiça a reparação dos prejuízos e o Judiciário tem garantido aos compradores indenizações justas.
Top 10

Entre as empresas analisadas, a campeã de reclamações é a PDG, com 933 ações no período da pesquisa. Em seguida aparecem a Tenda, com 733 ações, e a Gafisa, com 679. Vale destacar que a Gafisa adquiriu a Tenda em 2008, por isso o número de reclamações das duas juntas somam mais de 1.400.
Veja a lista das 15 empresas com mais reclamações:
Ações contra Construtoras e Incorporadoras
EmpresaReclamações em 2008Reclamações em  2009Reclamações em  2010Reclamações em  2011Reclamações em  2012Total de reclamações
Fonte: Tapai Advogados
PDG122768244582933
Tenda53135155191199733
Gafisa4473157168237679
MRV115813392185479
Rossi051384250352
Cyrela22276354153319
Camargo Correa36569230313
Ecoesfera05497290216
Even22845141198
Tecnisa02121125149
MaxCasa0043594133
Trisul1456161132
CR21121193108
Mudar112131863107
Tiner00002424

Posicionamento
Sobre os dados da pesquisa, a PDG informou em nota que está inteiramente mobilizada para entregar as obras em execução com o intuito de corresponder às expectativas dos seus clientes. Já a Tenda não reconhece as informações divulgadas pelo advogado, já que esse números não refletem a realidade da companhia e esclarece ainda que todos os empreendimentos que estavam em atraso na capital paulista foram entregues em 2012.
A Gafisa também não reconhece os números apresentados pelo advogado, sejam eles relacionados ao atraso de obras ou de qualquer outra natureza. Assim como a Tecnisa, que informou não se manifesta acerca de dados de pesquisas de fontes não oficiais.
A Even respondeu que prefere não se pronunciar pois desconhece a metodologia adotada na pesquisa. A Camargo Correia disse que trabalha pautada pelo compromisso com a qualidade e responsabilidade com seus clientes.
A Rossi afirmou que sempre atuou de maneira ética e transparente com todos os seus públicos.  
A Ecoesfera informou se dedicar para minimizar o impacto do atraso da entrega das obras aos seus clientes e a MRV disse que os índices de reclamação são pequenos se comparados ao número de unidades construídas e que tem se empenhado para solucionar todas demandas que surgem, mantendo um canal de Relacionamento com Clientes à disposição.
Já a CR2, Cyrela, MaxCasa, Mudar, Tiner e Trisul  não se manifestaram até o fechamento da reportagem. 

Fonte: InfoMoney