Crédito mais barato pode adiar desaceleração de preços. Consumidor não deve pagar mais só porque taxas caíram, diz especialista
Arte: Metro
Do Metro
Com a recente redução das taxa de juros promovida pela Caixa Econômica, ficou mais barato financiar a casa própria, mas a entrada de mais crédito deve manter os preços dos imóveis em patamares elevados.
Desde janeiro de 2008, o valor de venda dos imóveis subiu 129,5%. O preço médio do metro quadrado no país atingiu R$ 6.529 em abril, segundo o Índice FipZap.
“O consumidor não deve pagar um preço exorbitante só que porque tem acesso mais fácil ao crédito”, alerta o professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), Samy Dana. Para o economista, a iniciativa da Caixa pode retardar a desaceleração dos preços dos imóveis.
O vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), Luiz Calado, avalia que o corte de juros da Caixa não foi significativo para ter impacto nos preços de imóveis. “Ninguém está comprando, os imóveis já estão caros”, avalia.
Após o salto registrado nos últimos anos, os preços devem se estabilizar neste ano, segundo o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. “Havia um desequilíbrio entre oferta e demanda. A valorização do imóvel deve acompanhar agora a inflação e o aumento de custos do setor.”
Segundo o professor da FGV, ao comprar um imóvel como investimento, deve-se analisar sua taxa de retorno, calculada pelo valor do aluguel sobre o preço do imóvel. Para compensar, a proporção deve ser superior a 1%. “A compra do imóvel pode ser um péssimo investimento. O retorno é pior que o rendimento da poupança”, diz Dana.
Desde janeiro de 2008, o valor de venda dos imóveis subiu 129,5%. O preço médio do metro quadrado no país atingiu R$ 6.529 em abril, segundo o Índice FipZap.
“O consumidor não deve pagar um preço exorbitante só que porque tem acesso mais fácil ao crédito”, alerta o professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), Samy Dana. Para o economista, a iniciativa da Caixa pode retardar a desaceleração dos preços dos imóveis.
O vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), Luiz Calado, avalia que o corte de juros da Caixa não foi significativo para ter impacto nos preços de imóveis. “Ninguém está comprando, os imóveis já estão caros”, avalia.
Após o salto registrado nos últimos anos, os preços devem se estabilizar neste ano, segundo o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. “Havia um desequilíbrio entre oferta e demanda. A valorização do imóvel deve acompanhar agora a inflação e o aumento de custos do setor.”
Segundo o professor da FGV, ao comprar um imóvel como investimento, deve-se analisar sua taxa de retorno, calculada pelo valor do aluguel sobre o preço do imóvel. Para compensar, a proporção deve ser superior a 1%. “A compra do imóvel pode ser um péssimo investimento. O retorno é pior que o rendimento da poupança”, diz Dana.
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