Mercado imobiliário aposta na remodelação de empreendimentos
Em vez de construir empreendimentos novos, remodelar estruturas antigas e que perderam valor ao longo do tempo. Esta tem sido uma das apostas do mercado imobiliário brasileiro, por meio do que ficou chamado de “retrofit”.
O termo em inglês é usado para definir reforma, mas com customização, adaptação, melhora de equipamentos, do conforto e das possibilidades de uso de um prédio.
“As tecnologias atuais de equipamentos, materiais e de inteligência predial permitem que os edifícios antigos, após um processo de retrofit, passem a oferecer os mesmos benefícios, conforto e qualidade dos edifícios mais modernos”, afirmou o diretor financeiro da BNCORP, César Worms.
Regiões inteiras
O processo pode atingir grandes áreas urbanas, especialmente quando se aborda a questão da revitalização das cidades e atualização de construções, sem perder as características arquitetônicas originais.
E espaço para o retrofit não falta no país. Em São Paulo, de acordo com Worms, regiões como a do Centro Velho e a da Avenida Paulista têm 90% de edifícios que não são dotados de inteligência predial.
No Rio de Janeiro, a revitalização de um prédio na região central da cidade fez com que o preço do aluguel do metro quadrado passasse de algo entre R$ 20 e R$ 25 para R$ 100. Tudo isso por conta da modernização das fachadas e instalações, que datavam da década de 1950.
Fonte: Infomoney
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