Mais dinheiro no Banco do Brasil - O banco federal, no final de abril, liberou um montante de R$ 2,5 bilhões para financiamento habitacional. A linha se destinará a unidades de até R$ 750 mil (para os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal) ou R$ 650 mil (nos demais estados), com taxas de 9% ao ano e prazo de 360 meses para quitação. Esse montante é destinado à linha de crédito imobiliário Pró-Cotista que usa recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS.
Fim dos conflitos - Novo conjunto de regras estabelecidas devem reduzir as pendências jurídicas com relação aos distratos, deixando claros direitos e deveres de todas as partes de um contrato de compra e vende de imóvel. Pelo menos é o que espera representantes do Governo Federal, do segmento imobiliário, dos Procons e da Justiça, partes que assinaram o acordo no final de abril. O contrato, entre outros pontos, fixa regras para reembolso de valores, opções para reaver o dinheiro, multas, limites de valores, novas cláusulas para futuros contratos e aditamentos para contratos atuais, cobrança de taxas e terão abrangência nacional. O objetivo com a legislação é deixar mais claros os direitos e deveres de consumidores e empresas.
Custo da construção fica menor - Se os custos são menores, a hora é de repassar isso no valor final. Quem sabe o mercado enxergue isso com clareza. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) teve alta de 0,41% em abril, número abaixo do registrado no mês anterior, de 0,79%. Mesmo com pequenas latas, em razão da inflação, todos os custos relativos às fases da construção caíram. Agora, que isso, aos poucos, comece a ser sentido também pelo comprador.
Confiança também em alta - A FGV também apurou que o Índice da Confiança da Construção (ICST), subiu 0,2% em abril e chegou a 67%. A melhora ocorreu por conta da percepção das empresas em relação aos meses seguintes: o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,1%, chagando aos 72,2%, e a expectativa com a situação dos negócios para os próximos seis meses teve variação de 3,7% em relação a março. Ainda não é um otimismo exacerbado, mas já é uma recuperação e uma perspectiva positiva para os meses que vêm por aí.
A vez dos compactos - O mercado vê como excelente negócio futuro os apartamentos compactos, aqueles com metragem até 45 m². Nos últimos anos foi um nicho pouco explorado, por isso até há uma oferta maior. O que o mercado espera e que, como há demanda, esse produto comece a despertar o interesse do comprador. Como a maioria desse tipo de apartamento está mais na região central da Capital, pode-se esperar um certo renascimento da região. De acordo com o Secovi, em dezembro de 2010 havia menos de 500 unidades desse tipo de imóvel na cidade. Em dezembro do ano passado já eram 8.227 unidades, uma alta de 1.700%. Em níveis gerais, o estoque total na cidade cresceu 125% no mesmo período.