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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mercado imobiliário de SP volta a se movimentar após Copa

Maior parte dos lançamentos ocorrerá a partir de agosto

Com o fim da Copa do Mundo no País, que roubou a atenção dos brasileiros, o segundo semestre finalmente parece começar para o mercado imobiliário. “Precisamos nos recuperar. Esse ano, tivemos carnaval em março, a Copa em junho e as férias de julho. Teremos, então, praticamente quatro meses de atividades porque em outubro teremos eleições”, confessa a diretora geral de atendimento da imobiliária Lopes em São Paulo, Mirella Parpinelle.

A maior parte das incorporadoras prepara lançamentos a partir do mês de agosto, mas alguns produtos já chegam ao mercado em julho. A PDG Realty, por exemplo, colocará à venda dois projetos na Avenida na Raimundo Pereira de Magalhães, na região de Pirituba. Um deles, batizado de Prix, terá apartamentos de 43 m² e se enquadra nos requisitos do programa federal Minha Casa, Minha Vida. O outro, chamado de Maxi, terá unidades de dois dormitórios e 53 m² de área útil.

Em agosto, as ações de divulgação devem ganhar terreno e os lançamentos também. A incorporadora Setin pretende lançar na região central da capital três empreendimentos de unidades compactas, identificados com a marca Setin Downtown: República, Genebra e São Luís. “O ano, para nós começa no dia 14 de julho”, diz o presidente da companhia, Antonio Setin.

O empreendimento na República, com estande aberto ao público, levará sofisticação à região da praça que lhe dá nome. O projeto terá, além de um painel do artista Claudio Tozzi, um mirante para a vizinhança e os mimos como fechadura biométrica para as portas dos apartamentos. O edifício será composto de studios e imóveis de um dormitório, com metragens variando dos   27 m² aos 49 m².

A incorporadora tem na carteira mais três projetos para região central e outro no Tatuapé, que devem chegar ao mercado no último trimestre do ano se o ambiente de vendas permitir. Além disso, a Setin prepara o lançamento de um grande complexo em Cotia, nas proximidades da Rodovia Raposo Tavares. Segundo o presidente da empresa, o terreno, com 20 mil m², receberá dois hotéis, um residencial com studios, uma torre com imóveis de um e de dois dormitórios e um mall.

Também com uma proposta mista, a incorporadora Yuny deve iniciar no mês que vem a divulgação do complexo United, na região da Barra Funda – o lançamento está previsto para o último trimestre, segundo fontes do mercado paulistano. O empreendimento, com acesso por duas ruas, terá uma torre comercial com 360 conjuntos e metragens variando entre 30 m² e 60 m² e outros dois prédios residenciais, que, juntos, reunirão 368 apartamentos. De acordo com o gerente comercial da empresa, Fabricio Costa, as unidades, de dois dormitórios e 70 m² ou de três dormitórios e 100 m², tem como público usuários finais. “Acho que a metragem (maior do que a média atual do mercado imobiliário da capital) vai ser um diferencial.”

Em parceria com a Stan, a empresa ainda vai lançar no futuro próximo a última fase do complexo Habitarte, na zona sul. Mas, segundo Costa, são limitadas as chances de novidades nesse projeto em 2014. Outros grandes empreendimentos, no entanto, vêm com novidades.

Mirella, da Lopes, diz que o Jardim das Perdizes, parceria da Tecnisa com a PDG, pode ter novos produtos em comercialização no quarto trimestre. Ainda este ano, ela também cita possibilidade de venda da terceira fase do complexo Praça São Paulo, da OR – Odebrecht Realizações Imobiliárias, com apartamentos amplos de alto padrão.

Já o vice-presidente comercial da imobiliária Abyara Brasil Brokers, Bruno Vivanco, fala em uma nova fase do Caminhos da Lapa, projeto da Brookfield na zona oeste, pode ser lançado em setembro. Outro destaque, segundo ele, é o Parque Global, que terá o lançamento de mais uma torre residencial e de um produto do espaço mixed-use, ainda em definição. “E teremos o último lote residencial do Espaço Cerâmica, em São Caetano do Sul, no ABC”, diz.

A incorporadora Helbor destaca também um empreendimento fora da capital. Em São Bernardo do Campo, ela lançará em setembro, em parceria com a companhia Toledo Ferrari, o Helbor Family Garden, projeto terá três torres, 356 unidades de três ou de quatro dormitórios e metragens de até 151 m². Ao todo, as cidades da Grande SP devem receber cinco projetos. “E a previsão é lançar até sete empreendimentos na cidade de São Paulo”, diz o diretor de vendas, Marcelo Bonanata.

O principal projeto da Eztec fica mais longe. Este mês, a empresa iniciará a comercialização do Residencial Le Premier, em Campos do Jordão. Inspirado em edificações clássicas da arquitetura europeia, esse será, segundo a empresa, o primeiro um flat de luxo da cidade.

Amplos. Os imóveis grandes devem ganhar força neste semestre. “Houve uma lacuna de lançamentos nos últimos cinco anos para o segmento de três e quatro dormitórios”, diz Mirella Parpinelle, da Lopes. “E agora estamos trabalhando com foco no usuário final.”

Segundo ela, a Even deve lançar no terceiro trimestre dois projetos na zona sul. Quem também virá com produtos desse tipo é a incorporadora Kallas. A empresa vai lançar em meados de agosto o High Park Aclimação, com 22 unidades de 245 m2 e uma cobertura duplex. “A localização é o principal diferencial do projeto. Todos os apartamentos terão vista privilegiada para o Parque da Aclimação”, diz o diretor de incorporação, Thiago Kallas.

Fonte: Estadão


Quase 100 mil imóveis foram lançados nós últimos 3 anos em São Paulo

A maioria dos apartamentos tem até 69 metros quadrados de área útil e vale cerca de R$ 500 mil cada um.

Nos últimos três anos, a cidade de São Paulo recebeu 99.014 novos apartamentos, segundo o levantamento “Inteligência de Mercado da Lopes”, realizado pela imobiliária Lopes e conseguido com exclusividade pelo InfoMoney.

Ao todo foram lançados 808 empreendimentos com 1.169 torres, que movimentaram R$ 53 bilhões em VGV (Valor Geral de Venda). Para a diretora geral de atendimento da empresa, Mirella Parpinelle, o mercado paulistano tem tudo para continuar aquecido. “Já identificamos 461 futuros lançamentos”, explica.

Além disso, as unidades em estoque mantém um nível saudável de 20% das unidades lançadas.

Perfil

A maioria dos apartamentos tem até 69 metros quadrados de área útil e somam 70% do total. Outros 20% têm de 70 a 109 m²; 6% têm de 110 a 169 m²; e 4% 170 m² ou mais.

“Hoje valoriza-se cada vez mais a comodidade, seja por conta de uma boa localização para garantir fácil mobilidade numa grande metrópole ou pela oferta de serviços dentro do empreendimento para proporcionar praticidade ao dia a dia do paulistano. Com isso, a necessidade de grandes espaços está cada vez menor”, afirma Mirella.

Os empreendimentos também são avaliados pelo segmento e 10% são de padrão popular (81 unidades), 27% são econômicos (222 unidades), 36% de médio padrão (287 unidades), 17% de alto (140 unidades) e 10% de altíssimo padrão (78 unidades).

O preço médio do metro quadrado residencial em São Paulo é R$ 8.350, com isso o tíquete médio é R$ 535 mil.

Fonte: InfoMoney


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Saiba quais são os principais pontos do Plano Diretor Estratégico em SP

O Plano Diretor, que é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes, vai orientar o crescimento da cidade pelos próximos 16 anos. Além disso, a lei dá diretrizes para atualização de outras leis importantes, como a de Zoneamento, a de Uso e Ocupação do Solo e o Código de Edificações.
Conheça os principais pontos determinados pela revisão da lei publicadas nesta terça-feira (1º) no "Diário Oficial" da Cidade:
Adensamento populacional
Grande parte da população vive atualmente nas periferias, longe dos eixos estruturais da cidade. O Plano prevê prédios com mais moradores (adensamento populacional vertical) em áreas próximas a estações de trem e de metrô, monotrilho, VLT (Veículo Leve sobre os Trilhos), VLP (Veículo Leve sobre os Pneus) e corredores de ônibus.

Zonas de interesse social
Novas Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social) foram demarcadas em áreas centrais, como nos bairros da Santa Efigênia, Pari, Brás, Campus Elíseos, e Bela Vista, além de bairros como o Jabaquara, na Zona Sul, regiões bem localizadas da cidade, que ficarão reservadas para a população de até 3 salários mínimos. Cerca de 2 mil ocupações de favelas e loteamentos deverão ser regularizadas.

Mobilidade: desestimular uso de carros
Desestimular o uso do transporte individual motorizado e integrar o transporte coletivo com meios não motorizados de transporte, como o uso de bicicletas em ciclovias.

Camelódromos
Implantação de mercados populares com áreas para o comércio ambulante em áreas de grande circulação de pedestres e nas proximidades das estações de trem, Metrô e terminais de ônibus.

Limitação de vagas
Hoje em dia, as vagas não são computadas como área edificada no pagamento da outorga onerosa. Com a nova lei, perto dos corredores urbanos ficará  limitado o número de vagas nas garagens. Caso o edifício tenha mais de uma vaga por morador, será preciso pagar uma outorga onerosa por vaga adicional.

Restrição à altura de prédios
A altura dos prédios fica limitada até 8 andares no miolo dos bairros. Nos bairros onde a verticalização atingir mais da metade dos imóveis não haverá limites para altura. Já nas áreas próximas aos eixos de transporte público, os prédios poderão ter a altura de até quatro vezes a área do terreno em que forem construídos.

Cota de Solidariedade
Empreendimentos imobiliários que tiverem área construída igual ou superior a 20 mil m² terão que pagar uma compensação no valor de 10% do terreno utilizado. Esse dinheiro será destinado para a construção de moradias populares.

Prédios de uso comercial e residencial
Está prevista a diversificação da produção imobiliária na produção dos lotes da iniciativa privada com a instalação de fachadas ativas. Com isso, espera-se uso compartilhado dos térreos dos edifícios e uma convivência entre os espaços públicos e privados (residenciais ou não-residenciais). Os espaços livres, calçadas e áreas verdes devem ser ampliadas nessas áreas.

Retrofit
No caso de demolição ou reforma de edificação existente para construção de moradia popular é permitido o reaproveitamento de parte da infraestrutura, respeitando a mesma volumetria do prédio antigo.

Recriação da Zona Rural
Após 12 anos de extinção, a Zona Rural, localizada no extremo-sul da cidade, será recriada e abrangerá 25% do território da cidade. O objetivo é conter a expansão horizontal da cidade e proteger o que resta do cinturão verde, além de criar emprego e renda com atividades que garantam a preservação do meio ambiente, como a agricultura orgânica e o ecoturismo.

Déficit Habitacional
Com o objetivo de reduzir o déficit habitacional, o número de Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social), destinadas à produção de moradia para famílias de baixa renda, serão ampliadas em 117% em relação ao Plano vigente.

Preservação Ambiental
Serão ampliadas as Zepams (Zonas Especiais de Proteção Ambiental) para a construção de 164 novos parques públicos, que se somarão aos 105 existentes.

Fundo para parques
Será criado o Fundo Municipal dos Parques, destinado exclusivamente à aquisição de áreas e viabilizar a implantação de parques na cidade. O objetivo é um financiamento coletivo para captar recursos tanto da Prefeitura quanto do setor privado e da população. O fundo terá contas específicas para cada parque e para cada real doado a Prefeitura destinará o mesmo valor, que sairá do Fema, Fundo Municipal do Meio Ambiente.

Recursos para mobilidade
Pelo menos 30% dos recursos do Fundurb (Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano), que possui repasses da outorga onerosa, contrapartida em que os empreendimentos pagam para construir, será destinado ao sistema de mobilidade da cidade, como no transporte coletivo, cicloviário e de pedestres.

Imóveis vazios
Imóveis desocupados próximos às zonas destinadas a moradias populares e nos eixos de mobilidade, como nas marginais e nos corredores de trem, ônibus e metrô, terão IPTU mais caro para evitar que o imóvel fique ocioso ou subutilizado, ou ainda que o proprietário o utilize apenas para especulação imobiliária. O objetivo é baixar o preço dos terrenos, aumentar a produção habitacional e estimular a economia da cidade.

Criação do 'território cultural'
Será criado um território cultural que liga o Centro à Avenida Paulista. A área demarcada concentra um grande número de espaços culturais que podem ser enquadrados com ZEPEC APC (zonas especiais de preservação cultural), cujo objetivo é resguardar locais com importância para a cultura da cidade, evitando seu fechamento.

Planejamento Urbano
O Plano Diretor vai orientar a elaboração de outras leis voltadas ao planejamento urbano municipal, como a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, os Planos Regionais, o código de Obras e Edificações e Leis Urbanísticas Específicas.

Desenvolvimento econômico
Foram demarcados como polos estratégicos de desenvolvimento econômico setores situados em regiões com baixo índice de emprego e grande concentração populacional, com potencial de implantação de atividades econômicas. Ficam definidos os seguintes polos estratégicos de desenvolvimento econômico: Polo Leste: corresponde as regiões do Arco Leste e Arco jacu-Pêssego, Polo Sul: engloba a região da Avenida Cupecê e Arco Jurubatuba, Polo Noroeste:região da avenida Raimundo Pereira de Magalhães e rodovia Anhanguera, Polo Norte: área da Avenida Coronel Sezefredo Fagundes até a Marginal Tietê, Polo Fernão Dias: corresponde a área às margens da rodovia na Zona Norte da cidade.

Isenção fiscal
Para estimular a implantação de empresas em áreas com baixo índice de emprego, a Prefeitura vai conceder incentivos fiscais, como a isenção ou desconto no IPTU e ISS.

Ruas comerciais
Está prevista a qualificação urbanística das ruas comerciais que devem ser realizadas em parceria com a iniciativa privada, como reforma e alargamento das calçadas, enterramento da fiação aérea, sinalização visual, melhoria da iluminação pública e implantação de mobiliário urbano, em especial, banheiros públicos.