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sábado, 30 de março de 2013

O crédito imobiliário atingiu R$ 12,5 bilhões no primeiro bimestre


Financiamentos Imobiliários - Valores 
Nos dois primeiros meses de 2013, os financiamentos imobiliários perfizeram o montante de R$ 12,5 bilhões, 15,7% acima do volume contratado no mesmo período do ano passado.
Nos últimos 12 meses, entre março de 2012 e fevereiro de 2013, os empréstimos para aquisição e construção de imóveis, com recursos da poupança (SBPE), somaram R$ 84,5 bilhões, 4,4% mais do que nos 12 meses precedentes.

Em fevereiro, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 5,8 bilhões, apontando redução de 13% em relação a janeiro, mês com mais dias úteis, e que havia surpreendido pelo resultado expressivo.

Na comparação com fevereiro do ano passado, o crescimento do crédito imobiliário foi de 13,8%. Os números são compatíveis com as contratações de crédito às pessoas físicas no conjunto do sistema bancário, em fevereiro.
Financiamentos Imobiliários - Unidades 

Em fevereiro, foram financiadas aquisições e construções de 29,3 mil imóveis, o que representou redução de 17% em relação a janeiro e de 5,2% na comparação com fevereiro do ano passado.

Em termos acumulados, foram financiados no primeiro bimestre do ano 64,9 mil imóveis, número ligeiramente superior as 64,6 mil unidades contratadas no mesmo período do ano passado.

Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, foram financiados 453 mil imóveis, o que correspondeu a um recuo de 7,3% em relação aos 12 meses precedentes.


Poupança 

Em fevereiro, os depósitos nas cadernetas de poupança superaram os saques em R$ 1,75 bilhão, o melhor resultado para o mês de fevereiro desde 1995, o primeiro pós estabilização da moeda.

No primeiro bimestre, a diferença entre depósitos e retiradas foi positiva em R$ 2,7 bilhões, mostrando comportamento oposto ao ocorrido no mesmo período do ano passado, quando os saques superaram os depósitos em R$ 617 milhões.

O saldo das cadernetas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 395 bilhões, em fevereiro, 18% mais do que em fevereiro do ano passado, refletindo a disposição positiva dos poupadores.


Fonte: ABECIP

terça-feira, 26 de março de 2013

Os perigos dos aquecedores à gás


Maria Candida Portinari, 16, neta do pintor Candido Portinari, foi encontrada submersa na banheira, após um vazamento de gás do aquecedor do apartamento de sua família em um condomínio de classe média alta de São Conrado, na zona sul do Rio. Ela estava desacordada quando o pai, João Cândido Portinari, 74, a encontrou. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas a adolescente teve uma parada cardíaca e morreu antes de ser socorrida.
A suspeita é que um vazamento de gás do aquecedor tenha feito Maria Candida desmaiar no banho e morrer por afogamento. A hipótese só será confirmada após a conclusão do laudo pericial.
Zanone Fraissat - 6.fev.12/Folhapress
Neta de Portinari morreu após vazamento de gás
Neta de Portinari morreu após vazamento de gás
A jovem conversava com os pais e o namorado, quando os dois decidiram ir ao cinema. Ela foi tomar banho para se arrumar para sair. Já no banho, teria conversado com uma empregada da família, que cuidava dela desde pequena. Quando a empregada saiu, Maria Candida pediu que ela fechasse a porta.
Segundo o relato de um amigo da família, após algum tempo, João Cândido sentiu o cheiro do gás e subiu para o banheiro.
"É inacreditável que uma coisa dessas possa ter acontecido com uma menina como ela, tão cheia de vida", disse Christina Gabaglia Penna, madrinha da jovem e ex-diretora do Projeto Portinari.
RISCO

Segundo Agostinho Guerreiro, presidente do Crea-RJ (conselho regional de engenharia do Rio), o uso de aquecedores dentro dos banheiros deve ser evitado.
"Quem não tem condições de retirar o equipamento deve tomar cuidado redobrado com a ventilação, deixando uma janela constantemente aberta e uma porta que não vede completamente o banheiro", disse o engenheiro.
Segundo a CEG Rio (Companhia Estadual de Gás), as casas da região têm gás fornecido por botijões e não fazem parte da sua rede.
Editoria de arte/Folhapress

CAÇULA

Maria Candida era a caçula de João Portinari, único filho do artista paulista que viveu entre 1903 e 1962. A adolescente era filha do segundo casamento do pai, com a advogada Maria Edina.
No Carnaval deste ano, os três viajaram juntos para os parques da Disney, nos EUA.
A neta de Candido Portinari estudava no colégio jesuíta Santo Inácio, no bairro de Botafogo, na zona sul.
Dezenas de colegas de turma, muitos aos prantos, compareceram ao velório da jovem no cemitério São Francisco Xavier, no bairro do Caju, na zona portuária.
Outros amigos da família também estiveram presentes, como o cantor Milton Nascimento, o humorista Helio de la Peña, a atriz Maria Padilha e a bailarina Ana Botafogo.
O corpo de Maria Candida foi cremado no fim da tarde de ontem.

Fonte: Folha de S.Paulo - 26/03/2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

Os prós e os contras de comprar um imóvel novo

Antes de comprar um imóvel na planta ou um novo pronto para morar veja quais são as suas vantagens e desvantagens


Área comum de um condomínio da Tecnica
Imóvel novo é mais compacto e mais caro, mas pode ter maior área de lazer e ser mais adequado às necessidades atuais

São Paulo – O preço de um imóvel corresponde ao tamanho da dor de cabeça que ele pode trazer caso o comprador faça uma má escolha. Por isso, o cheirinho de tinta fresca e o piso intacto não devem ser os únicos critérios para a escolha de um imóvel novo em detrimento de um usado. Alguns prós e contras devem ser pesados para que o comprador avalie se realmente vale a pena comprar um apartamento novo, seja pronto para morar ou na planta. Veja a seguir algumas vantagens e desvantagens da compra de imóveis novos:

Vantagens



Adequação do imóvel às necessidades atuais


Carlos de Azevedo Antunes, sócio-diretor do escritório MCAA Arquitetos explica que os imóveis novos são projetados levando em consideração algumas das principais exigências dos compradores na atualidade. “Os projetos novos são mais bem equacionados, aproveitam melhor o espaço e se adequaram às mudanças sócio-culturais dos últimos anos. Eles têm uma varanda grande, por exemplo, não têm mais quarto de empregada - já que eles não são mais tão necessários -, e alguns chegam a ter três vagas de garagem, enquanto alguns antigos não têm nenhuma ”, afirma.

Ele acrescenta que os imóveis novos também possuem uma estrutura elétrica mais adequada, com mais tomadas e uma capacidade de carga elétrica maior do que os antigos, que não foram projetados para suportar a quantidade de equipamentos eletrônicos que costumam ser usados hoje. Além disso, os imóveis novos também possuem fiação mais adaptada e condições que facilitam a instalação de ar condicionado, enquanto alguns imóveis mais velhos não permitem nem mesmo que o equipamento seja instalado.


Imóveis novos podem ter mais dormitórios, ainda que sejam mais compactos


Segundo Antunes, ainda que pelo preço de um imóvel novo seja possível comprar um imóvel usado com uma área maior, os imóveis novos possuem uma distribuição mais adequada, por exemplo, para quem busca um imóvel com mais dormitórios. “Os imóveis antigos têm compartimentos muito amplos, mas um apartamento usado de 90 m², por exemplo, terá só dois dormitórios. Hoje, um apartamento novo com essa área chega a ter quatro dormitórios”, afirma Antunes.


Maior segurança


Pelo fato de se adequarem mais à realidade atual, os projetos de imóveis novos também costumam ser feitos com uma preocupação maior em relação a questões de segurança. “Hoje um projeto já é feito pensando nas cidades violentas que temos. O posicionamento da guarita costuma ser mais seguro, há um maior controle de acesso ao prédio, dois portões, a altura dos muros é diferente e a visibilidade de fora para dentro é menor”, explica o sócio do MCAA Arquitetos.


Possibilidade de personalização do imóvel


Algumas construtoras e incorporadoras têm investido na personalização de imóveis desde as plantas. Elas oferecem ao comprador, por exemplo, a possibilidade de optar na fase de projeto por diferentes tipos de acabamento e também por diferentes desenhos de planta. Alguns empreendimentos de alto padrão, inclusive, oferecem uma personalização mais completa, permitindo ao proprietário decidir todos os detalhes da obra e ainda designar um arquiteto para acompanhar o processo.


Menos gastos com manutenção


Despesas com manutenção sempre podem ocorrer, mas um imóvel novo, por ter menos tempo de uso, tem menos chances de gerar algum tipo de despesa mais alta. Além disso, mesmo que algum problema apareça, o proprietário conta com algumas garantias que cobrem eventuais prejuízos nos primeiros anos do imóvel.


Conforme explica o assessor jurídico da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA), João Bosco Brito, existem três tipos de garantia da construtora na compra de imóveis novos, que são previstas pelo Código de Defesa do Consumidor e pelo Código Civil. “A primeira garantia é válida por 90 dias e cobre gastos com pequenos defeitos, como problemas em uma válvula sanitária, torneira, porta, janela, piso e outros pequenos defeitos que podem ser consertados de imediato”, diz.


A segunda garantia, válida por um ano a partir da entrega das chaves, cobre prejuízos com defeitos ocultos, como vazamentos, problemas de encanamento e outros que não tenham sido gerados pelo mau uso do morador. E a terceira garantia, válida por cinco anos, cobre problemas que afetam a solidez e a segurança do imóvel. São falhas graves, como comprometimento da estrutura, alagamento do subsolo e risco de queda do elevador.


Maiores áreas de lazer


Os imóveis novos costumam ter áreas de lazer mais equipadas que os imóveis antigos, o que pode ser muito interessante para quem tem filhos. Esses condomínios trazem não só piscinas e salões de festas, como alguns prédios mais antigos, mas também espaços como playground, academia, salão de jogos, sala de informática, piscina aquecida e, em alguns casos, até mesmo salão de beleza, padarias e lojas. 


Mas, dependendo do perfil do comprador, a área de lazer pode não ser um diferencial. “É preciso avaliar até que ponto isso é importante. Para um casal com filhos pode ser, mas para um homem solteiro não. E em muitos casos a área é insuficiente para quem faz um uso pesado e não substitui a academia ou o clube”, afirma Luiz Calado, autor do livro “Imóveis: seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”.


Condomínio pode ser mais barato, mesmo com maior área de lazer


Apesar da maior área de lazer, os condomínios de prédios novos tendem a ser mais baratos porque costumam ter mas unidades do que prédios antigos, o que aumenta o rateio das despesas. “Um apartamento mais antigo tem muitas vezes apenas 12, 13 andares e poucas unidades por andar”, afirma Omar Anauate, diretor de condomínio da Associação Administradora de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic).


Segundo Anauate, nos prédios antigos, a menor divisão das despesas, os maiores custos de manutenção e a folha de pagamento carregada, pelo maior tempo de casa dos funcionários, pesam mais na taxa condominial do que a manutenção de uma área de lazer mais equipada. A área de lazer só causa um aumento significativo  nos gastos nos casos de condomínios-clube, que têm um quadro grande de funcionários.


No entanto, os condomínios de prédios novos podem ter um alto custo nos primeiros meses após o lançamento, ou em alguns casos, podem começar com custos baixos e sofrer aumentos gradativos. “A taxa condominial do imóvel novo é formada por uma estimativa dos custos. Por isso, às vezes o custo inicial pode ser mais baixo e depois ter um aumento. E em outros casos, o condomínio pode ser mais caro inicialmente porque algumas construtoras incorporam no rateio coisas que ela não pagou”, afirma Anauate.


Dependendo do contrato, o imóvel novo pode já vir com as áreas comuns decoradas e equipadas. Mas, alguns podem repassar o valor desses gastos para o morador. Por isso, é importante ler atentamente o memorial descritivo do imóvel para entender se essas despesas poderão ser incluídas ou não na taxa condominial.


Ainda que essas despesas elevem a taxa, no longo prazo, de forma geral, o condomínio novo é mais barato. “Ainda que o condomínio novo tenha mais área de lazer, grosso modo o prédio antigo tem custos mais elevados por ter poucas unidades, funcionários antigos, que possuem salários maiores, e obra de manutenção caras, como de recuperação de fachada ou de revisão de instalações elétricas, diz o diretor da Aabic.


Desvantagens

Riscos de atraso na entrega das chaves


Atrasos são bastante comuns para quem compra imóveis na planta, e podem ser extremamente prejudiciais. “O atraso pode ser desesperador, como quando a pessoa vive de aluguel e precisa desocupar o imóvel pois seu contrato está acabando. O imóvel novo é uma grande incerteza", afirma Luiz Calado.


Uma pesquisa realizada pela AMSPA no ano de 2012 mostrou que na cidade de São Paulo foram registradas 2.748 reclamações de mutuários em relação às construtoras, sendo que 46% dos reclamantes deram entrada na Justiça, totalizando 1.264 processos. Um aumento de 25% nas queixas e um crescimento de 32,4% nos processos em relação a 2011. Dessas reclamações 70% foram relacionadas a atrasos.


Segundo João Brito, assessor jurídico da entidade, a melhor maneira de evitar os atrasos é verificar os precedentes da construtora. “O ideal é que o comprador verifique se a construtora já fez outros prédios na cidade e visite esses prédios para checar com moradores se a construtora entregou a chave no prazo”. Ele também sugere que seja verificado no site do Tribunal de Justiça se existem processos contra a empresa.


Risco de entrega do imóvel com características diferentes do que fora previsto


A entrega de cômodos com áreas menores do que o previsto, a falta de alguns itens do acabamento, ou o uso de materiais com qualidade inferior ao que fora previsto no memorial descritivo do imóvel são alguns dos problemas que compradores de imóveis na planta encontram.


Por isso, segundo João Brito, antes de comprar o imóvel, além de se informar sobre a procedência da construtora, o comprador deve avaliar profundamente o memorial. E na hora de visitar o apartamento, ele recomenta que o comprador faça a visita acompanhado de alguém que tenha conhecimento técnico sobre imóveis para checar se as medidas dos cômodos do decorado condizem com o memorial, para observar se a disposição da planta é boa e se a unidade a ser comprada ficará bem localizada.


Gastos com acabamento


Segundo especialistas, desconsiderando os móveis, os gastos com o acabamento do imóvel - que incluem a instalação de pisos, iluminação, aquecedores, armários, etc. - chegam a custar, no mínimo, 20% do valor do imóvel.

Por isso, é crucial avaliar quais serão os gastos com o acabamento antes de fechar o negócio. Mais uma vez, a orientação é ler atentamente o memorial descritivo, que mostrará o que estará incluído no imóvel na entrega. E o comprador também não deve se influenciar pelo apartamento decorado, que possui muitos itens que não são são incluídos no contrato e é montado com o que há de melhor para impressionar os visitantes.


Maior custo de aquisição


Especialistas em imóveis afirmam que o imóvel novo, via de regra, possui um custo maior do que o imóvel usado. “A diferença de preço é muito grande e o imóvel usado sempre é bem mais barato. Um apartamento vendido por 600 mil reais tem o mesmo tamanho e as mesmas acomodações de um de 400 mil reais usado no bairro do Paraíso, em São Paulo, por exemplo”, afirma Brito.


Guilherme Torres, sócio-fundador do escritório de arquitetura Studio Guilherme Torres, afirma que prefere os imóveis usados e sempre recomenda a clientes e amigos a compra de um usado em vez de um novo, sobretudo pela maior área e menor preço. “Um imóvel novo tem um alto valor com uma área menor. Traçando um paralelo econômico entre os dois, o antigo quase sempre sai ganhando”, diz.


Menores áreas


Segundo Guilherme Torres, os imóveis antigos costumavam ser concebidos a partir de projetos mais espaçosos. “Os imóveis novos sofreram diminuição de área, diminuição de pé direito, diminuição da insolação, porque têm janelas menores, seus corredores são mais enxutos e algumas vezes seu acabamento tem qualidade inferior porque as construtoras querem vender mais e mais”, diz.


Mesmo com menos banheiros e varandas menores, Torres afirma que de certa forma os imóveis antigos têm a mesma “planta burguesa” dos novos, com sala de estar, sala de jantar, dormitórios e área de serviço. “Algumas invenções dos imóveis novos não foram feitas pensando no cliente. A varanda, por exemplo, é uma área inventada para que a empresa venda parte do imóvel como área aberta, o que faz o prédio ficar maior, com custos menores para a construtora. Mas nem sempre a varanda é importante”, diz.


Localização 


O sócio da MCAA Arquitetos é entusiasta dos imóveis novos, mas admite que em termos de localização muitas vezes eles perdem para os antigos. “Em bairros muito bem localizados, como Higienópolis e Jardins, em São Paulo, a grande maioria dos apartamento é usada. Localizações boas geralmente já estão bem adensadas”, diz.


Ele acrescenta que antes havia uma competição grande entre o mercado de imóveis novos e usados, o que já não existe mais. “Hoje é uma questão de escolha. Existem tantas ofertas que a escolha depende do modo de vida do comprador. Se ele quer morar em um bairro central e ter mais espaço, ele vai morar em um antigo, mas se ele tem criança pequena, pode preferir a área de lazer maior do imóvel novo", conclui. 


Por: Priscila Yazbek

Fonte: Exame 

Serasa cria plataforma para agilizar crédito imobiliário


SÃO PAULO, 21 Mar (Reuters) - A Serasa Experian apresentou nesta quinta-feira uma ferramenta online para o mercado imobiliário, em parceria com a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp), para agilizar e aprimorar a segurança nas operações de financiamento.
A Central do Crédito Imobiliário deve unir na mesma plataforma informações de compradores, construtores e do próprio imóvel, por meio da integração dos servidores da Serasa e dos Cartórios de Registros de Imóveis do Estado de São Paulo.
Segundo o presidente de serviços de crédito da Serasa, Laércio de Oliveira Pinto, o produto dará maior segurança jurídica e aumentará o volume de informações disponíveis sobre a situação dos imóveis.
A central permitirá que qualquer matrícula de registro de imóvel seja visualizada em tempo real. Também será possível obter virtualmente certidão digital e outros documentos de Cartórios de Registro de Imóveis em cerca de 15 minutos.
O sistema permite a localização de imóveis por meio de buscas em todos os cartórios do Estado e identificar a relação de bens por CPF e o monitoramento das matrículas de imóveis, prática bastante usada como garantia em contratos de locação.
A criação da nova ferramenta busca atender antigas reivindicações do setor imobiliário, que tem a burocracia como um dos principais entraves para aprovação de projetos.
"Alguns elos da cadeia produtiva não avançaram na mesma velocidade que o setor", disse o diretor executivo do sindicato da habitação na capital paulista (Secovi-SP), Celso Petrucci.
"A relação de documentos exigidos para incorporação imobiliária precisa ser urgentemente revista para que seja exigido apenas aquilo que pode impactar o comprador de um projeto ainda em forma de maquete", acrescentou o presidente da Arisp, Flauzilino Araújo dos Santos.
Segundo ele, a ferramenta deve estar disponível a partir de 18 de abril.
CONCORRÊNCIA
Com o lançamento da plataforma, a Serasa concorrerá com a Cetip, que vem acelerando investimentos em produtos, como uma plataforma de registro de empréstimos imobiliários, desenvolvida em parceria com a norte-americana FNC.
A plataforma, voltada a ajudar bancos a acelerar análise de crédito e criar contratos padronizados, deve ser concluída em maio, informou a Cetip no início deste mês.
"Em princípio, não vamos ter conexão com a Cetip", disse Pinto, sem descartar possíveis parcerias. "Sempre estamos abertos... mas, no momento, será mais uma ferramenta com informações seguras e uma contribuição para o mercado imobiliário", acrescentou.
Fonte: Reuters

quarta-feira, 20 de março de 2013

Traçar metas é importante para o Corretor de Imóveis?

Imagine a seguinte situação:

Você vai sair de casa, entra no seu carro, dá a partida, sai da garagem e fica dando voltas a esmo nos quarteirões do seu bairro, sem chegar a lugar algum, até acabar a gasolina.

Estranho, não? Mas é exatamente assim a carreira de um corretor de imóveis sem uma meta claramente traçada.

A maioria dos corretores de imóveis não faz a menor ideia de como traçar a sua meta profissional e termina por "transferir" essa responsabilidade ao seu gestor. Ou, pior ainda, vai navegando ao sabor dos ventos. Uma vendinha aqui, outra acolá. Mal dá para pagar as contas...

Quando atuei como gerente de uma equipe com 30 corretores em uma das maiores imobiliárias de São Paulo, era comum ouvir de um ou de outro a seguinte pergunta: "E aí chefe, qual a estratégia?"
A minha resposta era simplória, porém honesta: "Não faço a menor ideia!". Em seguida, eu devolvia outra pergunta: "Qual é a sua meta?"

Para que você possa traçar a estratégia ou o caminho do percurso, é fundamental que se saiba onde quer chegar. Ou seja, primeiro defina o destino (meta) e depois vá traçando as rotas necessárias para se chegar lá. Trace os planos A, B, C... quantos forem necessários. Coloque tudo no papel. Ao final, escolha o que lhe transmitir mais confiança de chegada. Não precisa chegar rápido, desde que chegue!

Comece com metas de curto prazo, e depois vá alongando o caminho até chegar onde realmente deseja e merece (desde que faça por merecer). E não se permita desviar da rota traçada!

Às vezes, traçamos o nosso destino, a nossa rota e, no meio do caminho nos deparamos com uma via interditada. E agora? Lembra dos planos A, B, C...? Pois bem, reveja-os! Provavelmente a resposta para o obstáculo estará ali, desenhada no papel! Ah, você não tinha plano B? Então faça como o GPS do seu carro, perca algum tempo traçando uma nova rota! Por falar em GPS, lembre-se do seu gestor! Use-o como o GPS das suas metas! Ele, na maioria das vezes, tem mais experiência que você. Peça ajuda! Mas jamais esqueça que a meta é sua e somente você é responsável por atingi-la.

Metas de equipe são interessantes, mas nem sempre agraciam a todos. Quantas vezes você já viu a sua equipe ser a campeã de vendas da sua imobiliária sem que você tenha levado um tostão sequer pra casa? Se isso tiver acontecido apenas uma vez, repense a sua carreira. E pare de transferir a responsabilidade ao seu gestor! Trace você mesmo as suas metas e peça ajuda apenas no que consiste em escolher o melhor caminho para atingi-las.

Boas vendas!


O que checar antes de assumir o cargo de síndico


Saiba como se precaver de assumir erros de gestões passadas


Condômino Antissocial

Ao assumir a gestão de um condomínio, o novo síndico – seja ele profissional ou não – deve tomar uma série de cuidados, para evitar que erros de gestões anteriores possam respingar na sua administração presente.
É claro que dificilmente o síndico atual será culpado por um ato que não cometeu, ou por uma situação que se arrasta há muitos anos no condomínio. Ele porém terá que administrar o local a partir desse cenário.
E para fazer uma boa administração, o novo síndico deve estar bem a par da situação do local. Portanto, uma vistoria em todo o empreendimento, além da leitura minuciosa das pastas de documentos e das atas das assembleias devem ser os primeiros passos do novo síndico.
É importante salientar que nada combina menos com o trabalho do síndico do que a inércia. A ideia de “se estava assim antes, pode continuar da mesma maneira”, para algo que não está correto ou adequado para o condomínio é perigosa e tende a ser negativa para toda a comunidade. Por isso, se algo está errado, arregace as mangas e mãos à obra.


Medidas administrativas

Ao assumir o condomínio, é importante checar os seguintes documentos, que já dizem bastante sobre a saúde financeira do local:
  • Certidões de débito negativo de INSSFGTS e tributos federais e municipais hoje facilmente obtidos através da Internet: dessa forma, evitam-se sustos como funcionários cobrando seus direitos que não foram pagos
  • Ações judiciais em curso (inclusive trabalhistas): assim, o novo síndico pode se inteirar de processos e se preparar para representar o condomínio judicialmente
  • Checar os seguros do condomínio e seus valores – uma vez que a apólice esteja com prêmios defasados, caso aconteça alguma coisa mais grave o valor poderá não ser adequado para suprir os gastos
  • AVCB: Caso a vistoria do Corpo de Bombeiros não esteja em dia, é de interesse de toda a comunidade condominial que essa situação se altere, evitando que seguros não sejam pagos ou que uma tragédia aconteça no local
  • Finanças do condomínio: saber  quem está devendo quanto e se as contas do local estão fechando mês a mês é de suma importância para traçar um plano de combate à inadimplência. Também é necessário conhecer os acordos que foram feitos com os devedores e se certificar de que os mesmos estão sendo cumpridos. Caso a gestão anterior não tenha tomado providências quanto aos inadimplentes,  é importante que o novo síndico mude essa situação
  • Contratos de manutenção: uma boa olhada nessa papelada , seguida de cotação dos serviços com empresas concorrentes, serve para saber se o condomínio está pagando o preço justo de acordo com as suas necessidades. Caso haja sinais de superfaturamento, notas frias, etc, o ideal é contratar uma auditoria especializada em condomínios. O gasto deve ser aprovado em assembleia, mas pode ser considerado um investimento na boa saúde financeira do condomínio.
Caso se comprove fraudes na gestão anterior, o condomínio pode entrar com ação na Justiça pedindo ressarcimento dos valores para o antigo síndico.
- Veja aqui empresas de auditoria em condomínios


Medidas práticas

Mas não é só de papelada que se compõe a vida do novo síndico. Ao assumir, a nova gestão deve:
  • Andar pelo condomínio inteiro, do último subsolo até a última laje, anotando tudo o que considerar estranho ou inadequado. Esse ‘passeio’ servirá para:
    1. Conhecer o estado geral da edificação. Caso trincas estejam pipocando em todos os lados, ou se a manutenção preventiva ficou esquecida durante muito tempo, é importantíssimo contratar um engenheiro para uma vistoria. O gasto deve ser aprovado em assembleia, e é um ótimo ponto de partida para saber o que deve ser feito primeiro. 

      O laudo emitido pelo engenheiro será de grande ajuda para o síndico caso aconteça algo inesperado, como um muro que cai e machuca alguém ou azulejos da fachada que estejam se soltando. 

      Como esse tipo de cenário não acontece de um dia para o outro, com o documento expedido pelo engenheiro o síndico se cerca de cuidado de um lado, mostrando que o descuido com a manutenção não ocorreu na sua gestão – e que, por isso, não pode ser responsabilizado pelo dano. 

      Por outro lado, fica comprovado que o síndico sabia dessa condição da edificação, e que, portanto, tem a obrigação de efetuar o reparo. 

      Veja aqui sugestão de roteiro para inspeção predial 
      Veja aqui empresas de inspeções e perícias prediais
       
    2. Verificar como andam os equipamentos de segurança do condomínio; se  extintores, hidrantes, mangueiras e seus acessórios estão em todos os andares. Caso os equipamentos não estejam  em bom estado, vale contratar uma empresa especializada nesse tipo de consultoria. O gasto também deve ser aprovado em assembleia 

      Veja aqui check-list contra incêndios
       
    3. Saber como estão as obras em andamento no condomínio. Estar a par do que foi combinado e do que está sendo realmente  feito evita gastos extras e dores de cabeça no momento de aprovar as contas. 

        
  • Conversar com os funcionários: É uma ótima maneira de abrir o canal de comunicação com os empregados. Dessa forma fica mais fácil conhecer as demandas e necessidades daqueles que trabalham com o condomínio. 

    Veja aqui como deve ser a comunicação com funcionários do condomínio

Fontes consultadas: João Paulo Rossi, assessor jurídico do Secovi-SP, Nilton Savieto, síndico profissional e consultor SíndicoNet, Gabriel Karpat, diretor da administradora GK e consultor SíndicoNet, Luciane Stangler, síndica profissional e André Junqueira, advogado da Schneider advocacia
Fonte: SINDICONET

Temos 3 (três) exemplares do Livro "A Boa Sorte" da Editora Sextante e os enviaremos para quem CURTIR a nossa FanPage (www.facebook.com/neroconsultoria), COMPARTILHAR esta foto e ESCREVER NO COMENTÁRIO DA FOTO uma resposta à seguinte pergunta: "O que você tem feito para atrair a Boa Sorte". Os autores das 3 melhores respostas receberão um exemplar cada um, via sedex, em qualquer lugar do Brasil. A análise das respostas será efetuada por nossa equipe e o resultado da promoção, contra o qual não caberá impugnação, será divulgado no dia 01/04/2013.

Segue a Sinopse do livro:

"Se você sempre acreditou que a sorte é uma questão de acaso, este livro vai fazer você rever este conceito e trará uma grande transformação em sua vida.
Nesta fábula de linguagem cativante e inspiradora, há uma lição simples mas profundamente significativa: a sorte nada tem a ver com um acontecimento fortuito – cabe a nós criarmos as condições para que ela aconteça em nossa vida.
Publicada em mais de 60 países e comparada com clássicos como O alquimista e Quem mexeu no meu queijo, esta fábula mostra como criar as condições favoráveis para que a boa sorte chegue a você mesmo nas circunstâncias mais difíceis." (Fonte: Editora Sextante)

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BOA SORTE!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 16 de março de 2013

Peças coloridas que alegram qualquer ambiente


Objetos de decoração com cores fortes são excelentes aliados para ousar na composição de ambientes


Se você está pensando em decorar, mas não pretende mexer na pintura da parede ou trocar o piso, a solução está no uso de objetos coloridos. Em ambientes “clean”, onde o piso e a parede possuem cores neutras, fica mais fácil aplicar este recurso e tornar o ambiente mais aconchegante. Almofadas, tapetes, quadros e luminárias são algumas peças coringas capazes de transformar qualquer ambiente












No caso dos quartos, além dos objetos já citados, é possível contar também com as variações dos jogos de lençóis, pois cada troca possibilita um ambiente totalmente novo. Outra dica é restaurar uma mesa antiga, aplicando sobre ela uma tinta laqueada de cor bem viva, como azul, amarelo ou verde. A peça certamente dará um ar charmoso a qualquer ambiente.








A cozinha também pode ganhar um toque de modernidade. Para quem está pensando em trocar os eletrodomésticos, é possível encontrar no mercado geladeiras e fogões de modelos que imitam os antigos, mas que são de última geração e trazem toda a tecnologia de um produto topo de linha.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Governo estuda aumento do limite do FGTS na casa própria


BRASÍLIA - De olho no aumento do crédito para estimular o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a equipe econômica reabriu as discussões para aumentar de R$ 500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que podem ser comprados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O aumento do limite foi pedido por dirigentes de bancos privados ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. O teto de R$ 500 mil ficou superado pela valorização dos imóveis nas grandes capitais, principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e é visto como uma forte restrição ao aumento do crédito imobiliário nos bancos privados.
Mantega pediu à área técnica do governo para fazer uma análise da proposta e do seu impacto sobre os recursos do FGTS e dos preços dos imóveis. Na área técnica, há uma grande preocupação com o risco de a medida se transformar num fator de pressão de alta dos preços dos imóveis. No início de dezembro, as construtoras pressionaram o governo para incluir a elevação do limite no pacote de medidas para a construção civil, mas a proposta foi vetada pelo Ministério da Fazenda. Mesmo depois do anúncio, que contou com a desoneração da folha de pagamentos da construção civil, o setor continuou pressionando o governo para fazer a mudança.
O aumento do teto do FGTS para a compra dos imóveis também pode ajudar os lançamentos imobiliários nas grandes cidades. O setor, após um grande volume de lançamentos, está com carteira menor, o que pode afetar negativamente o desempenho ao longo de 2013 e em 2014, último ano do governo Dilma Rousseff. Se não há grandes lançamentos em um ano, o seguinte fica fortemente afetado. E, como o setor é importante para o investimento e o emprego, há urgência para que os projetos congelados em 2012, por conta da desaceleração da economia, saiam agora da gaveta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 


Teto atual de R$ 500 mil teria ficado superado pela valorização dos imóveis nas grandes capitais (Getty Images)
Teto atual de R$ 500 mil teria ficado superado pela valorização dos imóveis nas grandes capitais (Getty Images)

sexta-feira, 1 de março de 2013

Com IGP-M acumulado em 8,29%, saiba calcular o reajuste do seu aluguel


Com o aumento, o inquilino que pagava por um imóvel R$ 1.500, passará a desembolsar, a partir de abril, R$ 1.624,35



Foto: Infomoney (Getty Images)
SÃO PAULO - O índice que baliza o reajuste do valor do aluguel residencial encerrou o mês de fevereiro com variação acumulada de 8,29%. Logo, esse deve ser o reajuste dos alugueis com aniversário em março, reforça o Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Cálculo

Aplicado o reajuste do IGP-M, um imóvel alugado por R$ 1.500 no período de março de 2012 a fevereiro de 2013, passa a custar R$ 1.624,35, a partir de março, pelos próximos 12 meses.

Uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste, que, multiplicado pelo valor de locação vigente até fevereiro, indicará o valor do novo aluguel a ser pago efetivamente em março.

O Secovi divulga um fator de multiplicação direta, que corrige o valor do aluguel sem necessidade de cálculos de porcentagem. O fator para contratos com aniversário em março  é de 1,0829.

Fonte: Infomoney (adaptado pelo BLOG DO NERO)